Texto base: Leia a reportagem e responda à questão.

Alexandre em ação no túnel   

FAXINA URBANA

   Com um pano na mão e uma idéia na cabeça, o artista plástico Alexandre Órion transformou um túnel de São Paulo em um alerta sobre a poluição - e uma catacumba urbana - usando como arma um pano úmido   Por Bruna Malburg   Revista MTV - 06/2007   Durante 13 madrugadas seguidas, Alexandre Órion, 27 anos, cumpriu o mesmo ritual. Usando um respirador, chegava ao túnel Max Feffer - que liga a avenida Europa à avenida Cidade Jardim, em São Paulo - pela via, instalava-se no único corredor para pedestres que a passagem possui e durante quase oito horas percorria em um movimento quase coreográfico sua parede.   Em um túnel monitorado por câmeras, é quase impossível registrar qualquer mensagem por ali. Ainda assim, cerca de 3.500 caveiras foram desenhadas. No lugar da lata de spray Alexandre usava apenas um pano úmido, com o qual retirava a fuligem da parede e desenhava as tais caveiras.   A idéia surgiu quando Órion reparou que as paredes do túnel, originalmente amarelas, estavam completamente pretas meses depois da inauguração devido à fuligem acumulada. Percebeu que era possível usar a poluição como matéria-prima para tratar dela mesma. "Se eu removesse a fuligem, sobrariam crânios, como um sítio arqueológico." A simulação de uma caverna também se casava muito bem com um lugar que não foi construído para pedestres. "Acho curioso você pensar em um modelo de cidade onde vários lugares são destinados ao carro, que te exclui. É elitista." (...)    

Disponível em <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_246221.shtml> Adaptação - Acesso em 10/11/2009  

  Enunciado:

a) Que interferências Alexandre Órion fez na paisagem?  

b) Escreva uma mensagem sobre a construção do espaço geográfico que pode ser retirada do que foi feito por Alexandre no túnel. 

 Em toda a Baixa Mesopotâmia (...), por volta de meados do terceiro milênio [a.C] (...), encontramos cidades-estados independentes. Cada uma delas, em seu redor urbano compreendia três partes: a cidade (...) amuralhada; (...) cidade externa, situada fora dos muros, que entremeava zonas residenciais, terras cultivadas e estábulos (...); e o porto fluvial (...), onde se concentrava o comércio exterior e onde viviam mercadores estrangeiros, proibidos de instalar-se na cidade amuralhada. O setor urbano servia de núcleo a um território de extensão variável, mas nunca muito grande, que continha cidades menores, povoamentos, aldeias numerosas, campos, pastagens, bosques de tamareiras.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. Antiguidade Oriental. Política e religião. São Paulo: Contexto, 1990, p 24-26)

Esse texto apresenta características das cidades da Mesopotâmia.

Dentre essas características podemos destacar

 Grileiro de terra

O jagunço falou com o caboclo

Conversando na sua varanda

Meu patrão vai tomar suas terras

Tá cercado por todas as bandas

Acho bom sair quanto antes

Pegue a sua família e se manda

Porque saibas que um mal acordo

É melhor do que boa demanda

TAVIANO & TAVARES. Disponível em: www.kboing.com.br.

Acesso em: 16 abr. 2015 (fragmento).

A situação de conflito descrita é característica de espaços rurais onde ocorre o processo de