Leia a manchete a seguir.
Disponível em: http://somosglbt.blogspot.com/2011/06/mulheres-desafiam-proibicao-de-dirigir.html
Contraponha a informação da manchete ao tratamento dado às mulheres no período da formação do islamismo.
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- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
(IFCE) O anjo Rafael
Machado de Assis
Cansado da vida, descrente dos homens, desconfiado das mulheres e aborrecido dos credores, 1o dr. Antero da Silva determinou um dia despedir-se deste mundo.
Era pena. O dr. Antero contava trinta anos, tinha saúde, e podia, se quisesse, fazer uma bonita carreira. Verdade é que para isso fora necessário proceder a uma completa reforma dos seus costumes. Entendia, porém, o nosso herói que o defeito não estava em si, mas nos outros; cada pedido de um credor inspirava-lhe uma apóstrofe contra a sociedade; julgava conhecer os homens, por ter tratado até então com alguns bonecos sem consciência; pretendia conhecer as mulheres, quando apenas havia praticado com meia dúzia de regateiras do amor.
O caso é que o nosso herói determinou matar-se, e para isso foi à casa da viúva Laport, comprou uma pistola e entrou em casa, que era à rua da Misericórdia.
Davam então quatro horas da tarde.
O dr. Antero disse ao criado que pusesse o jantar na mesa.
– A viagem é longa, disse ele consigo, e eu não sei se há hotéis no caminho.
Jantou com efeito, tão tranquilo como se tivesse de ir dormir a sesta e não o último sono. 2O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazão que nunca. Conversaram alegremente durante todo o jantar. No fim dele, quando o criado lhe trouxe o café, Antero proferiu paternalmente as seguintes palavras:
3– Pedro, tira de minha gaveta uns cinquenta mil-réis que lá estão, são teus. Vai passar a noite fora e não voltes antes da madrugada.
– Obrigado, meu senhor, respondeu Pedro.
– Vai.
Pedro apressou-se a executar a ordem do amo.
O dr. Antero foi para a sala, estendeu-se no divã, abriu um volume do Dicionário filosófico e começou a ler.
Já então declinava a tarde e aproximava-se a noite. A leitura do dr. Antero não podia ser longa. Efetivamente daí a algum tempo levantou-se o nosso herói e fechou o livro.
Uma fresca brisa penetrava na sala e anunciava uma agradável noite. Corria então o inverno, aquele benigno inverno que os fluminenses têm a ventura de conhecer e agradecer ao céu.
4O dr. Antero acendeu uma vela e sentou-se à mesa para escrever. 5Não tinha parentes, nem amigos a quem deixar carta; entretanto, não queria sair deste mundo sem dizer a respeito dele a sua última palavra. Travou da pena e escreveu as seguintes linhas:
Quando um homem, perdido no mato, vê-se cercado de animais ferozes e traiçoeiros, procura fugir se pode. De ordinário a fuga é impossível. Mas estes animais meus semelhantes tão traiçoeiros e ferozes como os outros, tiveram a inépcia de inventar uma arma, mediante a qual um transviado facilmente lhes escapa das unhas.
É justamente o que vou fazer.
Tenho ao pé de mim uma pistola, pólvora e bala; com estes três elementos reduzirei a minha vida ao nada. Não levo nem deixo saudades. Morro por estar enjoado da vida e por ter certa curiosidade da morte.
Provavelmente, quando a polícia descobrir o meu cadáver, os jornais escreverão a notícia do acontecimento, e um ou outro fará a esse respeito considerações filosóficas. Importam-me bem pouco as tais considerações.
Se me é lícito ter uma última vontade, quero que estas linhas sejam publicadas no Jornal do Commercio. Os rimadores de ocasião encontrarão assunto para algumas estrofes.
O dr. Antero releu o que tinha escrito, corrigiu em alguns lugares a pontuação, fechou o papel em forma de carta, e pôs-lhe este sobrescrito: Ao mundo.
Depois carregou a arma; e, para rematar a vida com um traço de impiedade, a bucha que meteu no cano da pistola foi uma folha do Evangelho de S. João.
Era noite fechada. O dr. Antero chegou-se à janela, respirou um pouco, olhou para o céu, e disse às estrelas:
– Até já.
E saindo da janela acrescentou mentalmente:
– Pobres estrelas! Eu bem quisera lá ir, mas com certeza hão de impedir-me os vermes da terra. Estou aqui, e estou feito um punhado de pó. É bem possível que no futuro século sirva este meu invólucro para macadamizar a rua do Ouvidor. Antes isso; ao menos terei o prazer de ser pisado por alguns pés bonitos.
Ao mesmo tempo que fazia estas reflexões, lançava mão da pistola, e olhava para ela com certo orgulho.
6– Aqui está a chave que me vai abrir a porta deste cárcere, disse ele.
7Depois sentou-se numa cadeira de braços, pôs as pernas sobre a mesa, à americana, firmou os cotovelos, e segurando a pistola com ambas as mãos, meteu o cano entre os dentes.
Já ia disparar o tiro, quando ouviu três pancadinhas à porta. Involuntariamente levantou a cabeça. Depois de um curto silêncio repetiram-se as pancadinhas. O rapaz não esperava ninguém, e era-lhe indiferente falar a quem quer que fosse. Contudo, por maior que seja a tranquilidade de um homem quando resolve abandonar a vida, é-lhe sempre agradável achar um pretexto para prolongá-la um pouco mais.
O dr. Antero pôs a pistola sobre a mesa e foi abrir a porta.
A oração sublinhada em “O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais folgazão que nunca” (referência 2) é:
- Biologia | 13.7 Interação Gênica
Em cães da raça labrador, o alelo dominante B determina a produção de pigmento de cor preto e o alelo recessivo b determina a produção de pigmento da cor chocolate. Um outro gene “E” está envolvido na determinação da cor da pelagem dos labradores, controlando a deposição de pigmento nos pelos, mas não nas células epidérmicas dos lábios e nariz; assim, o alelo dominante E condiciona a deposição de pigmentos nos pelos, enquanto o alelo recessivo “e” não condiciona essa deposição, atuando sobre B e b. Esses cães podem apresentar três tipos de pelagem: preta, chocolate e dourada.
Utilizando os dados apresentados acima, podemos afirmar que:
I. O cruzamento de cães pretos duplo-heterozigóticos (BbEe) produz descendentes pretos (B_E_), chocolates (bbE_) e dourados (_ _ee) na proporção de 9:3:4, respectivamente.
II. Os cães dourados descendentes do cruzamento de labradores duplo-heterozigóticos podem ter genótipos BBee (1/4), Bbee (2/4) ou bbee (1/4), o que resultaria em 3/4 de cães dourados com lábios e nariz pretos e 1/4 de cães dourados com lábios e nariz marrons.
III. É um caso de epistasia recessiva, ou seja, quando um gene, em dose dupla, impede a expressão dos alelos de outro par, que pode ou não estar no mesmo par de cromossomos homólogos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
A reta abaixo representa uma rua numa capital do Brasil onde todos os dias os correios fazem entrega de correspondências. Na reta cada unidade de medida representa 20 metros e os pontos A, B, C, D, E e F representam locais onde há correspondências a entregar.
Fonte: Elaborado pelo autor
Com base na análise da figura e nas informações dadas responda:
- Qual a relação dos pontos B e E em relação aos segmentos de reta AC e CF respectivamente?
- Partindo do ponto C, o carteiro continuou fazendo as entregas, mas ao chegar ao ponto E percebeu que faltou entregar uma encomenda do ponto C. Ele prontamente retornou para fazer a entrega, pois é tradição dos correios não deixar de entregar nenhuma correspondência.
Sendo assim, determine a distância percorrida pelo carteiro desde a sua primeira saída do ponto C até o final de suas entregas no ponto F:
- Matemática | 13.3 Semelhança de Triângulo e Teorema de Tales
Para redecorar sua sala de jantar gastando pouco, um carpinteiro trocará apenas o tampo da mesa por um tampo triangular regular com 60 cm de aresta. Um furo deverá ser feito no centro de gravidade, ou baricentro, desse tampo para fixá-lo e mantê-lo estável.
Considere 1,7 como aproximação para o valor de 3\sqrt{3}
- Física | 3.1 Termometria
(MACKENZIE) Os termômetros são instrumentos utilizados para efetuarmos medidas de temperaturas. Os mais comuns se baseiam na variação de volume sofrida por um líquido considerado ideal, contido num tubo de vidro cuja dilatação é desprezada. Num termômetro em que se utiliza mercúrio, vemos que a coluna desse líquido "sobe" cerca de 2,7 cm para um aquecimento de 3,6 °C. Se a escala termométrica fosse a Fahrenheit, para um aquecimento de 3,6 °F, a coluna de mercúrio "subiria":