Texto base: Observa el siguiente dibujo sobre los efectos devastadores de la minería en el medio ambiente y resuelve la cuestión. Disponible en:< http://cuicatecos.jimdo.com/.> Acceso el: 10 nov. 2013
Enunciado:
¿Qué crítica política hace el dibujo al poner un paquete de dinero con la palabra gracias? Escribe un párrafo en el que expliques esa crítica.
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 01. Os Estados Europeus e o Absolutismo Monárquico
Leia, a seguir, sobre a política econômica dos reis europeus da época do Absolutismo:
[...] todas as diferentes nações da Europa se aplicaram, algumas sem muito sucesso, a procurar todos os meios possíveis de acumular o ouro e a prata nos seus respectivos países... Acostumaram-se os povos a crer que seu interesse consistia em arruinar todos os seus vizinhos, cada nação veio lançar uma olhadela de inveja sobre a prosperidade de todas as nações com as quais comercializavam, e a olhar tudo o que elas ganhavam como uma perda para si.
La Richesse des Nations, Paris, ed. Garnier, Blanqui, 1859, t. II, liv. IV, pp. 180, 259, 463, 465. In: Deyon, Pierre. O mercantilismo. São Paulo: Perspectiva, 1973. p. 129. Modificada.
Os princípios mercantilistas:
- Língua Portuguesa | D. Regência
(EFOMM) FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.
Assinale a passagem em que a autora, apesar do uso expressivo do termo, comete, de acordo com a norma culta, um DESVIO de regência.
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Quizá pienses que la filosofía es cosa del pasado o de
eruditos, pero no es así. Y cada vez son más quienes la
descubren de forma casual o llevados por el currículo
escolar y quedan hechizados por ella, sobre todo muchos
[5] jóvenes y adolescentes. Porque, como explica el profesor de
filosofía Joan Méndez, la lectura atenta de las aportaciones
de los grandes pensadores ayuda a vivir mejor.
Su colega Xavier Serra, asegura que “la filosofía es
esencial para entender el mundo en que se vive sin caer en
[10] los fanatismos, en ser víctimas de la manipulación o en
perder el contacto con el mundo real”, y eso la convierte
“en una de las mejores terapias para superar las angustias
contemporáneas”. Y para que cada cual constate por sí
mismo sus efectos, Méndez, Serra e Ignasi Llobera,
[15] apuntan lecturas y pensadores “de utilidad” para algunos
de los problemas que más preocupan en la actualidad.
La hiperinformación. Byung-Chul Han, destacado
diseccionador de la sociedad actual, argumenta que
vivimos una fase debilitada de comunicación porque esta
[20] ha degenerado en mero intercambio de información, las
relaciones se ven reemplazadas por las conexiones y sólo
se conecta con los iguales.
El placer. Identificar felicidad con placer y rehuir la
frustración y el sufrimiento no son atributos exclusivos de
[25] La sociedad actual. En el siglo IV antes de Cristo, Epicuro
Fundó el epicureísmo, una corriente filosófica según la cual
la clave de una vida feliz es conseguir acumular la mayor
cantidad de placer mientras se reduce al máximo el dolor.
La libertad. El debate en torno al binomio libertad y
[30] Responsabilidad no es una porfía nueva. En El
existencialismo es un humanismo, Jean-Paul Sartre
razona que, dado que las personas están condenadas a la
libertad, inevitablemente han de afrontar, sin excusas, que
son responsables de sus elecciones. En su ensayo Ética
[35] para Amador,Fernando Savater deja claro, en un
lenguaje directo y coloquial dirigido a los adolescentes,
que não é o meu trabalho que permisividad porque "não
tudo da igual", y argumenta que la responsabilidad es el
reverso de la medalla de la libertad, que una sin otra no
[40] pueden existir porque la responsabilidad es la que confirma
que el hombre es libre.
Internet: www.lavanguardia.com (con adaptaciones)
Con relación al texto de arriba, juzgue lo próximo ítem.
El trecho "ha degenerado en mero intercambio de información" (l.20) se puede sustituir por degeneró en un simple intercambio de información, sin comprometer su función sintáctica y semántica.
- Geografia | 3.1 Movimentos da Terra
(PUCRS) Considerando a posição da Terra em relação ao Sol e seus efeitos sobre o clima do planeta, podemos afirmar que
I. a quantidade de radiação solar incidente sobre o topo da atmosfera da Terra depende de três fatores: latitude, longitude e altitude.
II. as regiões de baixa latitude do planeta recebem a luz solar de maneira mais direta e concentrada; já as regiões de alta latitude recebem a insolação de forma oblíqua e difusa.
III. as terras atravessadas pela linha do Equador possuem dois máximos de insolação nos solstícios e dois mínimos nos equinócios.
IV. o Sol só poderá incidir diretamente sobre a cabeça de um observador (ângulo de 90° ou zênite), ao meio dia, nas terras do planeta localizadas entre as latitudes 30° N e 30° S respectivamente.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
(ENEM 2022 2° APLICAÇÃO) Domésticas, de Fernando Meirelles e Nando Olival (2001) Drama de trabalhadoras domésticas na cidade de São Paulo, mostradas a partir do cotidiano de Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar; a outra é casada, mas sonha com um marido melhor; uma sonha em ser artista de novela e a outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas vivem a mesma realidade: trabalhar como empregada doméstica. Conduzido com humor (e uma trilha musical dos hits populares do Brasil brega dos anos 1970), o filme de Meirelles e Olival retrata o universo particular dessa categoria de trabalhadoras domésticas. É curioso que, em nenhum momento, aparecem patrões ou patroas. A narrativa de Domésticas se desenvolve segundo a ótica contingente das classes subalternas, dos de baixo, com seus anseios e sonhos, expectativas e frustrações. Não aparecem situações de luta social por direitos, o que sugere que o filme se detém na epiderme da consciência de classe contingente, expressando, desse modo, a fragmentação das perspectivas de vida e trajetórias das domésticas (quase como um destino, como observa na palavra final a doméstica Roxane). Do mesmo modo, ao retratar Zé Pequeno (em Cidade de Deus), Meirelles tratou sua sina de bandido quase como destino. É baseado na peça de teatro de Renata Melo (2005).
Disponível em: www.telacritica.org. Acesso em: 25 ago. 2017 (adaptado)
A sinopse, para convencer o leitor a assistir ao filme Domésticas, lança mão da seguinte estratégia de linguagem: