Leia essa HQ que conta a história de Cinderela... Bem, na verdade, está um pouquinho diferente e Cinderela aqui é um menino: Chico Cinderelo!
SOUSA, Mauricio de. Mônica: fábulas. São Paulo: Editora Globo, 2003. (Coleção um tema só)
Enunciado:
Rosinha decidiu ir à quermesse com Zé da Roça. O que a fez escolher o Zé da Roça como par?
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 04. Adição e Subtração
Uma sorveteria resolveu anotar quantos sorvetes foram vendidos no final de semana. Para facilitar a anotação, formou grupos de 10 em 10 sorvetes, e anotou a quantidade.
Veja.
Quantos grupos de 10 sorvetes a sorveteria conseguiu formar ao todo?
- Literatura | 5.2 Modernismo
Memórias do cárcere
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos − e, antes de
começar, digo os motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas
que tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais
difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas
[5] forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como
adiante se verá. Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces, com
os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do
livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente
verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo
[10] palavras contestáveis e obliteradas?
(...)
O receio de cometer indiscrição exibindo em público pessoas que tiveram comigo convivência
forçada já não me apoquenta. Muitos desses antigos companheiros distanciaram-se, apagaramse.
Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo ao cabo de longa ausência, alteramse,
completam-se, avivam recordações meio confusas − e não vejo inconveniência em mostrá-los.
(...)
[15] E aqui chego à última objeção que me impus. Não resguardei os apontamentos obtidos em
largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água.
Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor
que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada
instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas
[20] tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das
árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos,
gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis.
E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam
pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-
[25] las. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituição de fatos
velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir
lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se,
completam-se e me dão hoje impressão de realidade. Formamos um grupo muito complexo, que
se desagregou. De repente nos surge a necessidade urgente de recompô-lo. Define-se o ambiente,
[30] as figuras se delineiam, vacilantes, ganham relevo, a ação começa. Com esforço desesperado
arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. De que modo
reagiram os caracteres em determinadas circunstâncias? O ato que nos ocorre, nítido, irrecusável,
terá sido realmente praticado? Não será incongruência? Certo a vida é cheia de incongruências,
mas estaremos seguros de não nos havermos enganado? Nessas vacilações dolorosas, às vezes
[35] necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, convencemo-nos de que a
minúcia discrepante não é ilusão. Difícil é sabermos a causa dela, desenterrarmos pacientemente
as condições que a determinaram. Como isso variava em excesso, era natural que variássemos
também, apresentássemos falhas. Fiz o possível por entender aqueles homens, penetrar-lhes
na alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza, enxergar nos seus defeitos a
[40] sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado com frequência
egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos podiam
infligir naquele ano terrível.
GRACILIANO RAMOS Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.
Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.
A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:
- Matemática - Fundamental | 21. Problemas com as 4 Operações
Raquel e Maitê estavam brincando com o jogo da memória.
a) As meninas decidiram jogar com apenas uma parte dos pares do jogo. Distribuíram as cartas colocando 4 filas com 8 cartas em cada uma. Com quantas cartas elas estavam jogando?
b) Se elas jogassem com todas as cartas do jogo, poderiam fazer 6 filas com 9 cartas. Quantas cartas faziam parte do jogo?
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: .
Enunciado:
Read the card and circle the correct adjective about Kate.
Kate is (happy / surprised / sad).
TRUMBAUER, Lisa. Brain Quest Workbook. Ages 6-7. New York: Workman Publishing Company, 2011.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.06 Canção
Shimbalaiê é uma canção da compositora, violinista e cantora da Música Popular Brasileira ( MPB) Maria Gadú ( Mayra Corréa Aygadoux, nascida na cidade de São Paulo – SP –, em 4/12/1986). A canção foi sua primeira composição, quando tinha dez anos de idade, que, segundo as suas próprias informações, estava sozinha, e a fez no momento do pôr do sol, em uma praia. Ela diz que a palavra não tem nenhum significado, mas, na verdade, a expressão deriva de um dialeto (fala regional, social) africano. Existem várias formas de se escrevê-la, no entanto, a forma correta é Ximbhalaijè, que poderia ser traduzida assim: Ximbha (natureza, meio ambiente) – Laijè (alma, deus, espírito).
Leia com muita atenção a canção a seguir e responda a questão proposta.
Shimbalaiê
( Composição: Maria Gadú)
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Fonte: http://letras.terra.com.br/maria-gadu/1481412/ / http://pt.wikipedia.org/wiki/Shimbalai%C3%AA – 19/6/2011 – adaptado.
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
De acordo com o conceito de Ximbha (natureza, meio ambiente) e de Laijè (alma, deus, espírito) e do contexto da canção, escreva o nome da provável capitã desse mundo que, sem ser interrompida pelo próprio ser humano, precisa rodar sem fronteiras, viver um ano em segundos e sem achar sonhos que são besteiras em todo o planeta.
20 de julho de 1969 foi a primeira missão tripulada ( Apollo 11) a pousar na Lua. Tripulada por alguns astronautas, a missão cumpriu o objetivo final do Presidente estadunidense John F. Kennedy, que, num discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.