TEXTO
[80] Após críticas e consulta pública sobre reforma,
MEC apresenta proposta para Novo Ensino Médio.
Escolas sem infraestrutura, falta de formação
adequada dos professores e diminuição da carga
horária de disciplinas tradicionais estavam entre
[85] as críticas ao modelo em vigor há dois anos.
O ministro da Educação, Camilo Santana,
apresentou nesta terça-feira (24) para o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva as diretrizes
para o Novo Ensino Médio. A entrega do
[90] documento é a mais recente etapa na tentativa
de ajustes na reforma que mudou a grade
curricular e oferta de disciplinas optativas em
todas as escolas do país. (...)
O novo modelo de Ensino Médio está em
[95] vigor há dois anos em todas as escolas do país,
mas tem sido alvo de críticas. Alguns grupos
defendem a sua revogação completa enquanto
outros pedem apenas ajustes. Diante da pressão,
o MEC abriu uma consulta pública com
[100] representantes de diversas entidades para chegar
a uma proposta, apresentada agora.
Escolas sem infraestrutura (salas de aula
em número insuficiente, por exemplo), falta de
formação adequada dos professores e diminuição
[105] da carga horária de disciplinas tradicionais são
alguns dos pontos que, segundo os críticos,
podem ampliar ainda mais a desigualdade no
acesso ao ensino superior entre os alunos da rede
pública e os da rede particular. (...)
[110] De acordo com a assessoria do MEC, a
entrega das novas diretrizes ao presidente Lula
teve a participação de representantes do
Conselho Nacional de Educação (CNE); Fórum
Nacional de Educação (FNE); Fórum Nacional dos
[115] Conselho Estaduais e Distrital de Educação
(Foncede); Conselho Nacional de Secretários de
Educação (Consed) e União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (Ubes).
(Texto adaptado. Disponível em https://g1.globo.com/educacao/.)
Os vocábulos “diretrizes” (linha 111) e “documento” (linha 90) retomam a expressão “proposta” (linha 101).
Esse movimento é denominado de