Texto base:
Leia o quadrinho a seguir. Disponível em: <http://goo.gl/IRBglZ>. Acesso em: 19 out. 2013.
Enunciado:
O quadrinho representa os acontecimentos da Revolução de 1917, que teve como principal motivação a
Questões relacionadas
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
(FUVEST 2017 1° FASE) A figura representa uma onda harmônica transversal, que se propaga no sentido positivo do eixo x, em dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e t = 7 s (linha tracejada).
Dentre as alternativas, a que pode corresponder à velocidade de propagação dessa onda
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee el texto. Los mapuches son uno de los pueblos originarios más numerosos que sobreviven en la actualidad.
Conservan muchas de sus costumbres y en algunas escuelas también se enseña su lengua. ¿Los conocemos?
Mapuches Con una población cercana al medio millón de personas, en Argentina, los mapuches viven en su gran mayoría en la provincia de Neuquén, donde son cerca de un 10% de la población. En el Parque Nacional Lanín, por ejemplo, habitan siete comunidades mapuches. En toda América, es el pueblo indígena que resistió durante más tiempo a la dominación de los españoles, gracias a que estaban organizados con diferentes jefes, en tribus ubicadas en territorios dispersos. Esta resistencia tan fuerte se debió a que, para los mapuches, la tierra es un asunto muy importante: mapuche significa “gente de la tierra” ( mapu: tierra, che: gente). La defensa de su territorio y su cultura es una lucha que la comunidad sigue manteniendo hasta la actualidad. Organización social: Está basada principalmente en la familia y la relación entre ellas. Los grupos de familias relacionados en torno a un antepasado común se denominan lof. Cada uno tiene como jefe a un lonko (cabeza). Además, la conducta social y religiosa está regida por el Admapu (la costumbre de la tierra) que es como un estatuto: el conjunto de tradiciones, leyes y derechos que rigen el comportamiento del pueblo mapuche. Idioma: Antiguamente, su cultura se basaba en la tradición oral, porque no conocían la lectura ni la escritura. Pese a eso su lengua, el mapudungun ( dungun: habla, significa “habla de la tierra”) perdura y hoy se enseña en varias escuelas del país.
Disponible en: <http://www.chicos.net.ar/cole/sociales/originarios/mapuches.html>. Acceso el: 05 nov. 2014. (Fragmento)
Tras leer nuevamente el texto comenta quiénes son los mapuches, sus hábitos y su cultura. Usa el presente de indicativo:
- Matemática | 1.06 Razão, Proporção e Regra de Três
Uma ponte precisa ser dimensionada de forma que possa ter três pontos de sustentação. Sabe-se que a carga máxima suportada pela ponte será de 12 t. O ponto de sustentação central receberá 60% da carga da ponte, e o restante da carga será distribuído igualmente entre os outros dois pontos de sustentação.
No caso de carga máxima, as cargas recebidas pelos três pontos de sustentação serão, respectivamente:
- Matemática - Fundamental | 8.1 Problemas com Adição e Subtração
OBSERVE O BOLO DE ANIVERSÁRIO DE GABRIELA REPRESENTADO A SEGUIR E DEPOIS RESPONDA:
- QUANTOS ANOS GABRIELA ESTÁ FAZENDO? ________________
- QUAL SERÁ A IDADE DELA DAQUI A CINCO ANOS? ________________
- QUANTOS ANOS VOCÊ É MAIS VELHO(A) QUE GABRIELA? ________________
- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
Leia o texto abaixo e responda à questão, referente à Gramática e Interpretação de Texto.
O Outro Marido
Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem.
[5] Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplifica-[10] ção, nem reparava; era de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado.
Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, [15] exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado.
– Quando você ficar bom...
– Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida.
[20] Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle.
– Você não sentirá falta de nada – assegurou-lhe Santos. – Tirei licença com ordenado integral.
[25] Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão.
– Vou visitar você todo domingo, quer?
– É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto.
Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despe-sa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. Ele chegava e saía [30] curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora.
– Pelo rádio – explicou Santos.
Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou [35] uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez?
– É tarde – respondeu Santos. E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora, e recebia dele mais que a mesada: uma hora de companhia por mês.
Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. Dona Laurinha preocupou-se.
Não só lhe [40] faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva?
– Sou eu a viúva – disse Dona Laurinha, espantada.
O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, [45] fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado.
E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido.
Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desco-[50] nhecido, irreconhecível.
– Desculpe, foi engano. A pessoa a que me refiro não é esta – disse Dona Laurinha, despedin-do-se.
(Carlos Drummond de Andrade) Considere as palavras destacadas no período a seguir:
“Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle...” (linha 21)
Elas introduzem, respectivamente, orações