O gráfico a seguir descreve a velocidade de um carro durante um trajeto retilíneo.
Com relação ao movimento, pode-se afirmar que o carro
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata.Eu digo prosa fiada,como faz um cronista;não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano,a coisa fia mais fino.Senta-se diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Nesse trecho, Vinicius de Moraes exercita a crônica para pensa-la como gênero e prática. Do ponto de vista dele,cabe ao cronista
- Matemática | 10. Estatística
O gráfico a seguir mostra a evolução no número de matrículas em um curso de computação online, entre os anos de 2008 e 2018
MatrículasO período em que a variação percentual do número de matrículas foi maior é:
- Biologia | 3.1 Água e Sais Minerais
(UECE) Relacione, corretamente, os minerais apresentados a seguir com algumas de suas funções, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Era a primeira vez que as duas iam ao morro do Castelo. Começaram a subir pelo lado da Rua do Carmo. Muita gente há no Rio de Janeiro que nunca lá foi, muita haverá morrido, muita mais nascerá e morrerá sem lá pôr os pés. Nem todos podem dizer que conhecem uma cidade inteira.
Um velho inglês, que aliás andara terras e terras, confiava-me há muitos anos em Londres que
[5] de Londres só conhecia bem o seu clube, e era o que lhe bastava da metrópole e do mundo.
Natividade e Perpétua conheciam outras partes, além de Botafogo, mas o morro do Castelo, por mais que ouvissem falar dele e da cabocla que lá reinava em 1871, era-lhes tão estranho e remoto como o clube. O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas pobres donas. Não obstante, continuavam a subir, como se fosse penitência, devagarinho, [10] cara no chão, véu para baixo. A manhã trazia certo movimento; mulheres, homens, crianças que desciam ou subiam, lavadeiras e soldados, algum empregado, algum lojista, algum padre, todos olhavam espantados para elas, que aliás vestiam com grande simplicidade; mas há um donaire* que se não perde, e não era vulgar naquelas alturas. A mesma lentidão no andar, comparada à rapidez das outras pessoas, fazia desconfiar que era a primeira vez que ali iam. (...)[15] Com efeito, as duas senhoras buscavam disfarçadamente o número da casa da cabocla, até que deram com ele. A casa era como as outras, trepada no morro. Subia-se por uma escadinha, estreita, sombria, adequada à aventura. Quiseram entrar depressa, mas esbarraram com dous ] sujeitos que vinham saindo, e coseram-se ao portal. Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha.
[20] – Perdem o seu tempo, concluiu furioso, e hão de ouvir muito disparate...
– É mentira dele, emendou o outro, rindo; a cabocla sabe muito bem onde tem o nariz.
Hesitaram um pouco; mas, logo depois advertiram que as palavras do primeiro eram sinal certo da vidência e da franqueza da adivinha; nem todos teriam a mesma sorte alegre. A dos meninos da Natividade podia ser miserável, e então... Enquanto cogitavam passou fora um carteiro, que
[25] as fez subir mais depressa, para escapar a outros olhos. Tinham fé, mas tinham também vexame da opinião, como um devoto que se benzesse às escondidas. Velho caboclo, pai da adivinha, conduziu as senhoras à sala. (...)
– Minha filha já vem, disse o velho. As senhoras como se chamam?
(...)
A falar verdade, temiam o seu tanto, Perpétua menos que Natividade. A aventura parecia
[30] audaz, e algum perigo possível. Não ponho aqui os seus gestos; imaginai que eram inquietos e desconcertados. Nenhuma dizia nada. Natividade confessou depois que tinha um nó na garganta. Felizmente, a cabocla não se demorou muito; ao cabo de três ou quatro minutos, o pai a trouxe pela mão, erguendo a cortina do fundo.
MACHADO DE ASSIS Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
*donaire − elegância
O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas
pobres donas. (l. 8-9)
Nessa frase, um recurso de linguagem é utilizado para reforçar o incômodo das personagens.
- Matemática | 1.06 Razão, Proporção e Regra de Três
A figura apresenta a eficiência, a vida útil (mil horas) e o preço médio (R$) dos modelos de lâmpadas mais usados em residências.
Superinteressante. São Paulo: Abril, jul. 2011 (adaptado).
Considere que, para iluminar dois ambientes com a mesma eficiência, é necessário que ambos tenham a mesma quantidade de lúmens por Watt, independentemente da quantidade de lâmpadas.
Considere também que a relação custo/benefício de qualquer uma dessas lâmpadas é dada pela razão entre o preço médio (R$) e a vida útil (mil horas). Augusto deseja instalar lâmpadas em um dos ambientes de sua casa, de modo a obter uma eficiência de exatamente 240 lúmens por Watt.
Dos modelos de lâmpadas apresentados na figura, o que atende a necessidade de Augusto com a menor relação custo/benefício é: