No instante em que uma bola de 0,5 kg atinge o ponto mais alto, após ter sido lançada verticalmente para cima com velocidade inicial de 10 m/s seu momento linear tem módulo:
Questões relacionadas
- Literatura | 5.2 Modernismo
- E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
- Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
- Perder a eternidade? Nunca.
(...)
- Acabou-se o docinho. E agora?
- Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
Disponível em https://claricelispector.blogspot.com/2009/04/medo-da-eternidade.html
Nessa crônica de Clarice Lispector, a narradora afirma que agiu para o chicle cair no chão de areia. No contexto dessa narrativa de transfiguração, o motivo da rejeição se justifica em
- Língua Portuguesa | 1.1 Linguagem Verbal e Não-Verbal
(UNIFESP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O silêncio é a matéria significante por excelência, um continuum significante. O real da comunicação é o silêncio. E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do discurso.
O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras, diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”: tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O homem está irremediavelmente constituído pela sua relação com o simbólico.
Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos, se produz uma sobreposição entre linguagem (verbal e não-verbal) e significação.
Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando uma redução pela qual qualquer matéria significante fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para que lhe seja atribuído sentido.
Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal” em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras. Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade, enquanto matéria significante distinta da linguagem.
(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)
Ao analisar a prevalência da linguagem verbal na comunicação social, a autora enfatiza que
- História | 2.2 Período Regencial
(UNESP) A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos armados contrários ao poder central no Período Regencial brasileiro (1831-1840). O movimento dos Farrapos teve algumas particularidades, quando comparado aos demais.
Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador Braga e entreguei o governo ao seu substituto legal Marciano Ribeiro. E em nome do Rio Grande do Sul eu lhe digo que nesta província extrema [...] não toleramos imposições humilhantes, nem insultos de qualquer espécie. [...] O Rio Grande é a sentinela do Brasil, que olha vigilante para o Rio da Prata. Merece, pois, maior consideração e respeito. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, pelo nosso progresso, pela nossa dignidade, ou nos separaremos do centro e com a espada na mão saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade.
(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835] apud Sandra Jatahy Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.)
Entre os motivos da Revolução Farroupilha, podemos citar
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.03 Poema e Prosa
Leia os textos para resolver a questão.
Texto 1
Samba da minha terra
Dorival Caymmi
O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
Eu nasci com o samba e no samba me criei
do danado do samba nunca me separei
O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
Quem não gosta do samba bom sujeito não é
Ou é ruim da cabeça ou doente do pé
O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole
[...]
Disponível em: <www.letras.mus.br/dorival-caymmi/45588/>.
Acesso em: 04/03/2017.
Texto 2
Sim, sou brasileira. Não, não gosto de samba.
Gabriela Marques
É, chegou a hora. Todo mundo tá falando disso. Vem chegando o carnaval. Para alegria de todos e para meu desespero. Eu não conheço nenhuma outra coisa que eu odeie tanto quanto carnaval. Eu acho que é até pecado falar uma barbaridade dessas sendo brasileira. Eu deveria ser presa. Acho que é uma afronta. Deve ser. Foi mal, deuses do axé e do candomblé. Eu sou uma boa pessoa, eu juro, mas eu não gosto de carnaval. Nunca gostei. Eu sempre planejo ir esquiar nessa época, veja só que apego tenho a esse feriado nacional. E me sinto mal, porque devo ser um alienígena por não gostar dessa ferveção que todo mundo ama. Será que eu sou gringa? Mãe, sou? Acho que não, porque os gringos também amam carnaval, quase todo mundo no planeta ama.
De verdade, o carnaval só serve pra mim pra duas coisas: um grande feriado pra uma viagem legal, e a hora de saber que o ano realmente começou e, portanto, a dieta e a academia devem começar também. Eu não entendo esse amor que as pessoas têm por essa data. Eu detesto samba, até os de raiz que têm letras belíssimas mas o ritmo me incomoda. [...]
Disponível em: <https://smilewait.com.br/2013/01/23/sim-sou-brasileiranao-nao-gosto-de-carnaval/>. Acesso em: 04/03/2017. Adaptado.
De acordo com os versos do texto 1, alguém cuja opinião sobre o samba é igual à da autora do texto 2:
- Química | 4. Química Ambiental
A preocupação com a emissão de gases poluentes no meio ambiente está muito presente na indústria automobilística. Recentemente, uma das soluções encontradas para contornar esse problema nos veículos movidos a Diesel foi o desenvolvimento do Arla 32, uma solução de ureia em água, que atua nos sistemas de exaustão, de acordo com as equações químicas abaixo:
Com base nessas informações, pode-se afirmar corretamente que a ação do Arla 32 leva a uma redução