Texto base: Leio o poema a seguir, de Mário Quintana, e responda à questão Eu escrevi um poema triste
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel! Disponível em http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/escrevi.htm. Acesso em 16 dez 2013.
Enunciado:
As conjunções “mas”, “ora” e “nem” estabelecem relações entre os versos deste belo poema. Redija um breve texto, revelando quais são essas relações.
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(UNEAL) Uma esfera, maciça e homogênea, ao ser aquecida de 67°F até 157°F, o raio R sofre uma dilatação linear correspondente a 3% do seu valor inicial. Considerando-se o coeficiente de dilatação térmica constante no referido intervalo térmico, é correto afirmar:
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Ao reconhecer que as provas e testemunhos muitas vezes entravam em conflito e que a melhor maneira de resolvê-los era quantificar a inevitável incerteza, os romanos criaram o conceito da meia prova, que se aplicava aos casos em que não havia razões convincentes nem para se crer nem para se duvidar de evidências ou testemunhos. Em alguns casos, a doutrina romana incluía até mesmo graus mais refinados de prova, como no decreto eclesiástico de que “um bispo não deve ser condenado, a não ser com 72 testemunhas… um padre ou cardeal não deve ser condenado, a não ser com 44 testemunhas; um diácono ou cardeal da cidade de Roma, com 36 testemunhas; um subdiácono, acólito, exorcista, leitor ou hostiário, com sete testemunhas”. Para ser condenado sob essas regras, além de cometer o crime, a pessoa teria também que vender ingressos para o espetáculo.
MLODINOW, L. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2010 (adaptado).
A situação descrita no texto apresenta uma característica de justiça que, nos dias atuais, é combatida por ser considerada contrária aos princípios democráticos. Trata-se da
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(UFRGS) TEXTO:
Darwin passou quatro meses no Brasil, em 1832, durante a sua 2célebre viagem a bordo do Beagle. Voltou impressionado com o que viu: "5Delícia é um termo 17insuficiente para 19exprimir as emoções sentidas por 28um naturalista a 8sós com a natureza em uma floresta brasileira", escreveu. O Brasil, 11porém, aparece de forma menos 21idílica em 27seus escritos: "Espero nunca mais voltar a um 12país escravagista. O estado da enorme população escrava deve preocupar todos os que chegam ao Brasil. Os senhores de escravos querem ver o negro romo outra espécie, mas temos todos a mesma origem."
Em vez do gorjeio do 6sabiá, o que Darwin guardou nos ouvidos foi 30um som 3terrível que 29o acompanhou por toda a vida: "13Até hoje, se eu ouço um grito, 39lembro-me, com 22dolorosa e clara memória, 43de quando passei numa casa em Pernambuco e ouvi urros 14terríveis. Logo entendi que era algum pobre escravo que estava sendo torturado,"
Segundo o 4biólogo Adrian Desmond, “a viagem do Beagie, para Darwin, foi 40menos 41importante pelos 15espécimes coletados do que pela 16experiência de 25testemunhar os horrores da 23escravidão no Brasil. 47De certa forma, ele escolheu focar na 20descendência comum do homem justamente para mostrar que 32todas as raças eram iguais e, 31desse modo, enfim, 44objetar 36àqueles que 18insistiam em dizer que os negros pertenciam a uma espécie diferente e inferior à dos brancos". 1Desmond acaba de lançar um estudo que mostra a paixão abolicionista 35do cientista, 26revelada por 33seus 7diários e cartas 42pessoais. “A extensão de 34seu interesse no combate à ciência de cunho racista 9é surpreendente, e pudemos detectar um ímpeto moral por 10trás de seu trabalho sobre a evolução humana - urna crença na ‘irmandade racial’ que 38tinha 37origem em 45seu ódio 46ao 24escravismo e que o levou a pensar numa descendência comum."
Adaptado de: HAAG, C. O elo perdido tropical.
Pesquisa FAPESP, n. 159, p. 80 - 85, maio 2009.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir sobre elementos de formação de palavras do texto.
( ) As palavras insuficiente (ref. 17) e insistiam (ref. 18) apresentam o mesmo prefixo em sua formação.
( ) A comparação da palavra exprimir (ref. 19) com imprimir e da palavra descendência (ref. 20) com ascendência permite que se postule um radical comum para cada um dos pares.
( ) As palavras idílica (ref. 21) e dolorosa (ref. 22) apresentam sufixos que formam adjetivos a partir de substantivos.
( ) O emprego de diferentes sufixos para o mesmo radical em escravidão (ref. 23) e escravismo (ref. 24) serve, no texto, para expressar, respectivamente, a ideia de "situação resultante de uma ação" e de "movimento socioideológico".
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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O ícone dos conflitos que assolam a região da bacia do Xingu na atualidade é o projeto da hidrelétrica de Belo Monte. Prevista para ser implantada no Médio Xingu, tem a capacidade de gerar, segundo os estudos da Eletronorte, 11 mil megawatts de energia, o que faria dela a segunda maior hidrelétrica do Brasil. Entre adesivos que refletem o teor polêmico do projeto — “Eu quero Belo Monte” e “Fora Belo Monte” —, os moradores de Altamira, cidade polo da região onde a usina deverá ser construída, se dividem.
MARTINHO, N. O coração do Brasil. Horizonte Geográfico, n. 129, jun. 2010 (adaptado).
Na polêmica apresentada, de acordo com a perspectiva dos trabalhadores da região, um argumento favorável e outro contrário à implementação do projeto estão, respectivamente, na
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Um show de interpretação! Diferente de tudo o que já fez na TV, Camila Márdila está na série Onde Está Meu Coração, produção original do Globoplay, e mostra que é uma camaleoa nas artes. A atriz interpreta a rica e ambiciosa Vivian, que faz de tudo para conquistar o arquiteto Miguel, personagem de Daniel de Oliveira, casado com Amanda, interpretada por Letícia Colin.
Ao Gshow, Camila fala de “Justiça”, primeiro trabalho na TV ao lado do diretor artístico José Villamarim e da diretora geral Luísa Lima, e fala da nova parceria com os diretores na série do Globoplay. A atriz também faz questão de levantar os aprendizados que teve com o projeto e ressalta: “Pra mim, a série acentua um tipo de mantra que temos compartilhado bastante nesse tempo pandêmico, que diz: tenha cuidado com as pessoas, quase ninguém tá bem.”
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 15 maio 2021.
Os falantes fazem uso, rotineiramente, de recursos que objetivam possibilitar aos interlocutores compreender melhor a mensagem. Na fala da atriz, a associação do mantra com a série