A respeito da figura acima, assinale a alternativa correta.
Questões relacionadas
- Filosofia | 4.4 Iluminismo
Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o iluminismo.
FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).
Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a
- Biologia | 8.2 Vírus e Viroses
O rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, pode ser um dos fatores que levaram ao surto de febre amarela pela Região Sudeste do Brasil. De acordo com biólogos da Fiocruz, alguns casos de contágio de febre amarela foram registrados nas mesmas áreas do desastre ambiental. Foram encontrados macacos mortos na região próxima à cidade de Colatina, no Espírito Santo, também afetada pela barragem de Mariana. Os episódios deste ano se assemelham ao surto de 2009, no Rio Grande do Sul. Ambos são de febre amarela silvestre, cujo ciclo se mantém na floresta.
FEBRE amarela pode estar ligada à tragédia de Mariana. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2018.
Com base no texto, o surto de febre amarela nas cidades citadas foi causado, possivelmente, devido à
- Matemática | 13.7. Áreas das Figuras Planas
No projeto de arborização de uma praça está prevista a construção de um canteiro circular. Esse canteiro será constituído de uma área central e de uma faixa circular ao seu redor, conforme ilustra a figura.
Deseja-se que a área central seja igual à área da faixa circular sombreada.
A relação entre os raios do canteiro R e da área central r deverá ser:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
El cine latinoamericano en el siglo XXI
El cine latinoamericano del siglo XXI: tendencias y tratamientos es un libro de Ricardo Bedoya, en el que este profesor de la Facultad de Comunicación de la Universidad de Lima y reconocido crítico de cine, analiza doscientas películas latinoamericanas. Lo hace a la luz de los tratamientos cinematográficos que se han desarrollado durante el siglo XXI y las tendencias que marcan el cine de esta región.
¿Qué tendencias ha seguido el cine latinoamericano a lo largo del siglo XXI?
Hay una tendencia muy fuerte hacia el trabajo con la memoria y la intimidad. En cuanto a memoria, me refiero a los hechos políticos pasados, sobre todo aquellos que implican traumas por la violencia generada desde el gobierno. Por ejemplo, las dictaduras argentina y chilena. Pero también hay una línea del cine contemporáneo que apunta al autorretrato, la autoficción. El cineasta se ve a sí mismo y su entorno, y convierte esa intimidad en material de registro. Por otro lado, hay una tendencia hacia el llamado cine del dispositivo. Es decir, películas que se hacen estableciendo autolimitaciones. Los directores se autolimitan a determinados elementos y reglas fijas. Por ejemplo, toda la película se graba con la cámara en mano o en un escenario o en términos de una conversación con una persona determinada. También se analiza en el libro el nuevo tratamiento de los espacios, sean estos entornos urbanos o rurales, y cómo se van transformando, cómo se demuelen algunos espacios tradicionales y se forman otros.
¿Qué géneros predominan?
Hay todo un trabajo de reapropiación de los géneros. Es decir, hay un diálogo con los géneros tradicionales. El cine latinoamericano de los últimos años, como el cine mundial también, lo que hace es tomar algunos elementos de los géneros tradicionales para transformarlos, para que esos esquemas de los géneros tradicionales iluminen determinadas zonas de la sociedad latinoamericana, de la política, la intimidad de los cineastas. Por ejemplo, se trabaja mucho el género policial, el cine negro, el terror, las películas de carretera o de viaje, que es un género típicamente norteamericano, pero que en el cine latinoamericano adquiere una dimensión distinta. La comedia, por otro lado, es un género más visible en las salas comerciales y tiene más éxito en términos de la asistencia del público. Pero en el Perú se hace cine en muchas regiones, y esta producción es menos conocida. Se hacen melodramas, películas de terror, sociales, se trabajan muchos géneros.
¿Cuáles han sido las películas más exitosas o más laureadas?
Comercialmente, Estación Central (Brasil); Nueve reinas (Argentina); El secreto de sus ojos (Argentina), Gloria (Chile). Hay otras que no tuvieron una exhibición tan amplia, pero fueron muy buenas, como El auge del humano (Argentina), Las Plantas (Chile). Pero si hay un auge del cine latinoamericano y hay películas que asisten a festivales internacionales es porque los Estados se han dado cuenta de que el cine es muy importante, porque proyecta una imagen del país. Por eso han creado mecanismos de apoyo y promoción, los cuales han logrado que el cine tenga un relieve muy particular.
¿De qué manera se fomenta el cine en otros países?
Hay mecanismos de estímulo a la producción cinematográfica a través de fondos del Estado. Se obtienen recursos de la exhibición cinematográfica, pues parte del boleto pasa a un fondo especial. También hay aportes de empresas privadas, que a cambio reciben beneficios tributarios. Esas son políticas que apoyan la producción. Aparte, hay otras que apoyan la presencia de películas en festivales. Los festivales son ferias con stands de diferentes países, donde se entrega a la gente información sobre las películas. Estas campañas atraen la mirada hacia el cine de cada país e incluso sirven para promover rodajes extranjeros en el territorio del país. Eso es muy importante, porque puede rodarse una película de Hollywood en un país latino, y eso deja mucho dinero por concepto de consumo de servicios de restaurantes y hoteles. Pero para eso hay que estar organizados.
Universidad de Lima. Internet: (con adaptaciones).
El profesor Bedoya presenta un libro en el que analiza películas realizadas en América Latina a lo largo de lo que va del presente siglo.
- Língua Portuguesa | E. Crase
(EFOMM) TEXTO:
FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.
Uma situação de crase FACULTATIVA aparece na opção: