Um objeto foi solto a partir do ponto A de uma rampa a 3 metros do solo e percorreu toda a trajetória indicada na figura, até parar no ponto D, situado a 6 metros do pé dessa rampa. Sabe-se que a distância do ponto B ao ponto C é de 4 metros.
Quantos metros percorreu esse objeto desde que foi solto no ponto A até parar por completo?
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- Matemática | 18. Polinômios
(UNICAMP) Considere o polinômio p(x) = xn + xm + 1, em que n > m ≥ 1. Se o resto da divisão de p(x) por x + 1 é igual a 3, então:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.09 Dissertação e Argumentação
Leia com atenção esta notícia.
Alunos do interior do Amazonas usam celular como ferramenta de aprendizagem
Projeto do Programa Ciência na Escola (PCE) em Humaitá incentiva o compartilhamento e a consulta de conteúdo digital em grupos
02/01/2019 às 17:02
O celular tornou-se uma ferramenta indispensável para maioria das pessoas. O aparelho tem sido a base de um projeto desenvolvido no interior do Amazonas, que utiliza o instrumento como ferramenta pedagógica. O trabalho é realizado na Escola Estadual de Tempo Integral Álvaro Maia, no município de Humaitá.
Como forma de conscientização quanto à dependência dos alunos com relação ao celular, a proposta do trabalho é de viabilizar o uso do aparelho no processo de ensino aprendizagem.
Os slides trabalhados em sala de aula são postados no grupo de um aplicativo para smartphone, que é administrado pelo professor coordenador e a gestora da escola. Antes de cada avaliação é cedido um tempo (em torno de 10 minutos) para que os alunos possam consultar os slides enviados, os quais contêm os conteúdos que serão cobrados nas avaliações.
“Para permitir que os alunos que não possuem celulares sejam beneficiados pela produção de conhecimento obtido no grupo são efetuados debates em sala aula com os membros participantes com foco nos materiais postados”, explicou o professor de História Marcos Antônio Oliveira, coordenador do projeto, ressaltando o caráter complementar do uso da tecnologia.
Disponível em: www.acritica.com/channels/cotidiano/news/alunos-do-interior-do-amazonas-usam-celularcomo-ferramenta-de-aprendizagem. Acesso em: 11 jan. 2019. Adaptado.
Reflita sobre o que leu e escreva uma dissertação expondo sua opinião sobre a utilização de celulares em sala de aula.
Sua dissertação deve ter três parágrafos:
• No primeiro §: apresente o assunto e sua opinião sobre ele.
• No segundo §: apresente pelo menos dois argumentos que justifiquem sua opinião.
• No terceiro §: conclua, retomando brevemente o tema e sua tese.
Quando terminar, dê um título ao texto e faça a revisão dele, observando:
• Você escreveu sobre o tema dado?
• O texto contém os elementos próprios da dissertação (clareza e objetividade de linguagem; exposição de opinião sobre o tema)?
• A organização dos parágrafos segue o roteiro proposto? • O primeiro parágrafo apresenta o tema do texto e sua opinião sobre ele?
• No segundo parágrafo há pelo menos dois argumentos para justificar essa opinião?
• O terceiro parágrafo apresenta uma reafirmação da opinião exposta no início do texto? E foi escrito de forma diferente da que aparece no início do texto?
• Há coerência entre a opinião exposta e os argumentos que utilizou para justificá-la?
• A linguagem é objetiva e o vocabulário utilizado é formal (adequado a esse gênero de texto)?
• As frases expõem claramente o que você pretendeu e estão ligadas por conectores que dão clareza ao texto?
• Há repetição desnecessária de palavras ou expressões? Se houver, substitua-as por outras que não alterem o sentido do texto.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Leia este texto.
“A avó, a cidade e o semáforo”
Quando ouviu dizer que eu ia à cidade, Vovó Ndzima emitiu as maiores suspeitas:
- E vai ficar em casa de quem?
- Fico no hotel, avó.
- Hotel? Mas é casa de quem?
Explicar, como? Ainda assim, ensaiei: de ninguém, ora. A velha fermentou nova desconfiança: uma casa de ninguém?
- Ou melhor, avó: é de quem paga - palavreei, para a tranquilizar.
Porém, só agravei - um lugar de quem paga? E que espíritos guardam uma casa como essa?
A mim me tinha cabido um prêmio do Ministério. Eu tinha sido o melhor professor rural. E o prêmio era visitar a grande cidade. Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho. E franziu a voz:
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Ainda tentei desviar-me, ganhar uma distração. Mas as perguntas se somavam, sem fim.
- Lá, aquela gente tira água do poço?
- Ora, avó...
- Quero saber é se tiram todos do mesmo poço...
Poço, fogueira, esteira: o assunto pedia muita explicação. E divaguei, longo e lento. Que aquilo, lá, tudo era de outro fazer. Mas ela não arredou coração. Não ter família, lá na cidade, era coisa que não lhe cabia. A pessoa viaja é para ser esperado, do outro lado a mão de gente que é nossa, com nome e história. Como um laço que pede as duas pontas. Agora, eu dirigir-me para lugar incógnito onde se deslavavam os nomes! Para a avó, um país estrangeiro começa onde já não reconhecemos parente.
- Vai deitar em cama que uma qualquer lençolou?
Na aldeia era simples: todos dormiam despidos, enrolados numa capulana ou numa manta conforme os climas. Mas lá, na cidade, o dormente vai para o sono todo vestido. E isso minha avó achava de mais. Não é nus que somos vulneráveis. Vestidos é que somos visitados pelas valoyi e ficamos à disposição dos seus intentos. Foi quando ela pediu. Eu que levasse uma moça da aldeia para me arrumar os preceitos do viver.
- Avó, nenhuma moça não existe.
Dia seguinte, penetrei na penumbra da cozinha, preparado para breve e sumária despedida, quando deparei com ela, bem sentada no meio do terreiro. Parecia estar entronada, a cadeira bem no centro do universo. Mostrou-me uns papéis.
- São os bilhetes.
- Que bilhetes?
- Eu vou consigo, meu neto.
Foi assim que me vi, acabrunhado, no velho autocarro. Engolíamos poeiras enquanto os alto-falantes espalhavam um roufenho ximandjemandje. A avó Ndzima, gordíssima, esparramada no assento, ia dormindo. No colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas. Antes de partir, ainda a tentara demover: ao menos fossem pouquitas as aves de criação.
- Poucas como? Se você mesmo disse que lá não semeiam capoeiras.
Quando entramos no hotel, a gerência não autorizou aquela invasão avícola. Todavia, a avó falou tanto e tão alto que lhe abriram alas pelos corredores. Depois de instalados, Ndzima desceu à cozinha. Não me quis como companhia. Demorou tempo de mais. Não poderia estar apenas a entregar os galináceos. Por fim, lá saiu. Vinha de sorriso:
- Pronto, já confirmei sobre o cozinheiro...
- Confirmou o quê, avó?
- Ele é da nossa terra, não há problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.
Aconteceu, depois. Chegado do Ministério, dei pela ausência da avó. Não estava no quarto, nem no hotel. Me urgenciei, aflito, pelas ruas no encalço dela. E deparei com o que viria a repetir-se todas tardes, a vovó Ndzima entre os mendigos, na esquina dos semáforos. Um aperto me minguou o coração: pedinte, a nossa mais-velha?! As luzes do semáforo me chicoteavam o rosto:
- Venha para casa, avó!
- Casa?!
- Para o hotel. Venha.
Passou-se o tempo. Por fim, chegou o dia do regresso à nossa aldeia. Fui ao quarto da vovó para lhe oferecer ajuda para os carregos. Tombou-me o peito ao assomar à porta: ela estava derramada no chão, onde sempre dormira, as tralhas espalhadas sem nenhum propósito de serem embaladas.
- Ainda não fez as malas, avó?
- Vou ficar, meu neto.
O silêncio me atropelou, um riso parvo pincelando-me o rosto.
- Vai ficar, como?
- Não se preocupe. Eu já conheço os cantos disto aqui.
- Vai ficar sozinha?
- Lá, na aldeia, ainda estou mais sozinha.
A sua certeza era tanta que o meu argumento murchou. O autocarro demorou a sair. Quando passamos pela esquina dos semáforos, não tive coragem de olhar para trás.
O verão passou e as chuvadas já não espreitavam os céus quando recebi encomenda de Ndzima. Abri, sôfrego, o envelope. E entre os meus dedos uns dinheiros, velhos e encarquilhados, tombaram no chão da escola. Um bilhete, que ela ditara para que alguém escrevesse, explicava: a avó me pagava uma passagem para que eu a visitasse na cidade. Senti luzes me acendendo o rosto ao ler as últimas linhas da carta: “... agora, neto, durmo aqui perto do semáforo. Faz-me bem aquelas luzinhas, amarelas, vermelhas. Quando fecho os olhos até parece que escuto a fogueira, crepitando em nosso velho quintal...”.
Vocabulário
Ximandjemandje - Dança, ritmo musical.
Capulana - nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco
Valoyi – “deitador da sorte”, curandeiro, feiticeiro.
Incógnito - que ou quem não se conhece, não se sabe quem seja; desconhecido.
Encarquilhados - que estão cheio de rugas, enrugados.
Sôfrego - desejoso e impaciente pela posse ou realização de alguma coisa; insofrido, malsofrido, ansioso.
COUTO, Mia. A avó, a cidade e o semáforo. In: O fio das missangas : contos / Mia Couto. — 1ª ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Releia o trecho a seguir:
“Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho.”
- Matemática | 14.2 Prisma
O projeto de um contêiner, em forma de paralelepípedo reto retangular, previa a pintura dos dois lados (interno e externo) de cada uma das quatro paredes com tinta acrílica e a pintura do piso interno com tinta epóxi. O construtor havia pedido, a cinco fornecedores diferentes, orçamentos das tintas necessárias, mas, antes de iniciar a obra, resolveu mudar o projeto original, alterando o comprimento e a largura para o dobro do originalmente previsto, mantendo inalterada a altura. Ao pedir novos orçamentos aos fornecedores, para as novas dimensões, cada um deu uma resposta diferente sobre as novas quantidades de tinta necessárias.
Em relação ao previsto para o projeto original, as novas quantidades de tinta necessárias informadas pelos fornecedores foram as seguintes:
- Fornecedor I: “O dobro, tanto para as paredes quanto para o piso.”
- Fornecedor II: “O dobro para as paredes e quatro vezes para o piso.”
- Fornecedor III: “Quatro vezes, tanto para as paredes quanto para o piso.”
- Fornecedor IV: “Quatro vezes para as paredes e o dobro para o piso.”
- Fornecedor V: “Oito vezes para as paredes e quatro vezes para o piso.”
Analisando as informações dos fornecedores, o construtor providenciará a quantidade adequada de material. Considere a porta de acesso do contêiner como parte de uma das paredes.
Qual dos fornecedores prestou as informações adequadas, devendo ser o escolhido pelo construtor para a aquisição do material?
- Biologia | 8.3 Monera e Bacterioses
Muitos microrganismos são agentes etiológicos de diversas doenças infecciosas e parasitárias em humanos. Observe o quadro a seguir e identifique seus respectivos agentes etiológicos.
Agente etiológico
Modo de transmissão
Sintoma
Profilaxia
I
A transmissão é fecal-oral e se dá por meio da água e de alimentos contaminados pelas fezes.
Diarreia volumosa, com fezes em “água de arroz”, que começa de repente, acompanhada de vômitos, cãibras e, raramente, de febre e dores abdominais.
Ingerir água fervida ou clorada; lavar bem as mãos e as frutas e verduras; não ingerir frutos do mar crus.
II
Ingestão de cistos presentes nas fezes do gato, que podem estar no solo ou no pelo do animal ou em carne crua ou malcozida.
Geralmente evolui sem sintomas; pode causar cegueira; em gestantes, pode passar para o feto, causando lesões no seu sistema nervoso.
Lavar as mãos ao lidar com animais ou com terra, utilizada por estes; só ingerir carnes bem cozidas.
III
Lesões na pele causadas por objetos contaminados, corte do cordão umbilical com instrumentos não esterilizados.
Dor de cabeça, febre e fortes contrações musculares, que provocam rigidez na nuca e na mandíbula.
Vacinar com reforço a cada 10 anos.
IV
Mordida de animal infectado, principalmente de cão e gato.
Alterações respiratórias, taquicardia; afeta o sistema nervoso central.
Vacinar cães e gatos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta dos agentes etiológicos.