. Leia a citação a seguir.
Em 1928, o partido (nazista) só conta 72600 adeptos e recebe apenas 900 000 votos nas eleições; sua coesão é ameaçada pelas ambições dos chefes das SA (tropas paramilitares de apoio a Hitler) e pela oposição dos elementos populares [...] Mas a crise econômica dará ao movimento nazista uma força irresistível. Com exceção das igrejas, da aristocracia, dos chefes militares e das massas operárias, todos os descontentes se voltaram para Hitler, que se apresentava como o salvador capaz de resolver as dificuldades, de assegurar a cada cidadão, bem como ao conjunto da nação, um futuro de grandeza e prosperidade.
NERÉ, Jacques. História contemporânea. São Paulo: Difel – Difusão Editorial, 198. p. 403.
O texto associa a ascensão de Hitler aos efeitos da crise de 1929 no país. Explique esta
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- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
O BRASIL DEPOIS DA CONSTITUINTE DE 1988
14. Leia o texto do economista Luiz Carlos Bresser Pereira sobre a situação econômica do Brasil na década de 1980.
O Brasil vive hoje a maior crise econômica de sua história. Nos últimos 150 anos não temos notícias de um período de quase dez anos (a partir de 1981) no qual a renda por habitante do país permanece praticamente estagnada. E jamais o país esteve tão próximo da hiperinflação quanto se encontra atualmente. Foi essa crise um dos fatores que aceleraram a transição democrática. Agora é essa mesma crise, que o governo da Nova República não teve a capacidade de resolver, que ameaça a consolidação do regime democrático no Brasil.
PEREIRA, Luiz C. B. A crise brasileira e a hiperinflação indexada. Folha de São Paulo, Caderno Economia, p. 5, 28 dez. 1989. (Fragmento)
Não é fácil explicar os motivos da crise que se abateu sobre o Brasil na década de 1980, mas a sua dimensão e os perigos que representava à redemocratização do país são apontados pelo economista.
Diante dessa situação, entre 1986 e 1994, os governantes brasileiros
- História | 3.1 Espada e Oligárquica
(FUVEST) Observe a tabela:
IMIGRAÇÃO: BRASIL, 1881-1930 (EM MILHARES)
Ano
Chegadas
1881-1885
133,4
1886-1890
391,6
1891-1895
659,7
1896-1900
470,3
1901-1905
279,7
1906-1910
391,6
1911-1915
611,4
1916-1920
186,4
1921-1925
368,6
1926-1930
453,6
Total
3.964,3
Leslie Bethell (ed.), The Cambridge History of Latin America, vol. IV. Adaptado.
Os dados apresentados na tabela se explicam, dentre outros fatores,
- Geografia | 6.5 Indústria
(UPE) Considere o texto a seguir:
BRASIL
... o valor coincide com o que internacionalmente é considerado extrema pobreza. A ONU estabeleceu o rendimento diário de 1,25 dólar, o que, na cotação de hoje, dá perto de 67 reais no mês. Então, é simples: definimos o valor de 70 reais, pegamos o último Censo do IBGE, fizemos as contas e chegamos aos 16 milhões de brasileiros. É uma população extremamente frágil: 60% está no Nordeste, 71% é de negros, metade na zona rural, apesar de só 15% da população viver no campo, e 40% tem menos de 14 anos. É entre crianças e adolescentes que se concentra a maior fragilidade”.
Entrevista: Tereza Campelo, ministra do Desenvolvimento Social, revista Carta Capital, 22 de junho de 2011.
Com base no texto, analise os itens seguintes:
I. O percentual atual de extrema pobreza no Brasil, localizada em sua maior parte na região Nordeste, tem origem, dentre outros fatores, no atraso econômico histórico, relativo a essa região, associado ao contexto nacional, que foi intensificado pela impossibilidade de desenvolver um parque industrial que lhe permitisse acompanhar o avanço da produção industrial do país, concentrado, sobretudo, na região Sudeste.
II. A evolução socioeconômica do Brasil, em que pesem as dimensões territoriais do país, foi marcada por processos homogêneos que induziram a uma crescente descentralização regional de produção e da renda. Isso intensificou significativamente as desigualdades regionais, conformando um padrão microrregional que diferenciou, sobretudo, as regiões Sul e Nordeste.
III. A configuração territorial resultante das disparidades econômicas regionais no Brasil reafirma situações de desigualdades entre empresas e regiões, acentuando atrações locacionais, que possuem atributos vantajosos, e excluindo da dinâmica de mercado regional as áreas consideradas polos produtores de tecnologia moderna, a exemplo da região Sudeste.
Apenas está correto o que se afirma em
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Disponível em: http://aindaexisteluz.blogspot.com. Acesso em: 10 maio 2013.
Ao abordar a temática da violência contra a mulher, o cartaz conjuga as linguagens verbal e não verbal para
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(UECE) Atente para o seguinte excerto: “A miscigenação que largamente se praticou aqui corrigiu a distância social que de outro modo se teria conservado enorme entre a casa-grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e escravocrata realizou no sentido de aristocratização, extremando a sociedade brasileira em Senhores e escravos, com uma rala e insignificante lambujem de gente livre sanduichada entre esses dois extremos antagônicos, foi em grande parte contrariado pelos efeitos sociais da miscigenação. A índia e a negra-mina a princípio, depois a mulata, a cabrocha, a quadrarona, a oitavona, tornando-se caseiras, concubinas e até esposas legítimas dos senhores brancos, agiram poderosamente no sentido de democratização social do Brasil. Entre os filhos mestiços, legítimos e mesmo ilegítimos, havidos delas pelos Senhores brancos, subdividiu-se parte considerável das grandes propriedades, quebrando-se assim a força das sesmarias feudais e dos latifúndios do tamanho de reinos”.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime patriarcal. 52 ed. São Paulo: Global, 2013.
O sociólogo brasileiro Gilberto Freyre aponta, na citação acima, a criação de uma “democracia racial” na história da relação entre senhores e escravos no Brasil escravocrata. Assim, mesmo que se possa criticar tal concepção, a perspectiva teórico-sociológica de Freyre afirma que: