Há mais de 490 anos, no dia 31 de outubro de 1519, Martinho Lutero fixou suas famosas teses (total de 95) contra a venda de indulgências, na porta da Igreja Católica do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, contrariando os interesses teológicos e, principalmente, econômicos da Igreja Católica. O impacto foi tamanho, que se comemora nessa data o início da Reforma Protestante.
Disponível em: http://www.renovado.kit.net/martinho_lutero.htm. Acesso em 12 maio 2012 (Adaptado)
Desde o fim do século XV, já havia na Europa uma campanha ativa contra as falhas da Igreja Católica Romana, mas foi por intermédio do monge agostiniano, Martinho Lutero, que a Reforma Protestante tomou uma dimensão maior, resultando no
Questões relacionadas
- Física | 1.2 Vetores
Um avião, após deslocar-se 120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para sudeste (SE). Sendo um quarto de hora, o tempo total dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial média do avião, nesse tempo, foi de
- Física | B. Aplicações das Leis de Newton
(UEFS) Sempre que dois corpos estão em contato, como no caso de um livro em repouso sobre uma mesa, existe uma resistência opondo-se ao movimento relativo dos dois corpos. Suponha-se que um livro de massa m é empurrado ao longo da mesa, com uma força F =10,0N, e que o coeficiente de atrito entre a mesa e o livro seja µ=0,2. Considerando-se que o livro se desloca 80,0cm em um intervalo de tempo de 1,0s e que o módulo da aceleração da gravidade local é igual a 10,0m/s², é correto afirmar:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
TEXTO I
A língua ticuna é o idioma mais falado entre os indígenas brasileiros. De acordo com o pesquisador Aryon Rodrigues, há 40 mil índios que falam o idioma. A maioria mora ao longo do Rio Solimões, no Alto Amazonas. É a maior nação indígena do Brasil, sendo também encontrada no Peru e na Colômbia. Os ticunas falam uma língua considerada isolada, que não mantém semelhança com nenhuma outra língua indígena e apresenta complexidades em sua fonologia e sintaxe. Sua característica principal é o uso de diferentes alturas na voz.
O uso intensivo da língua não chega a ser ameaçado pela proximidade de cidades ou mesmo pela convivência com falantes de outras línguas no interior da própria área ticuna: nas aldeias, esses outros falantes são minoritários e acabam por se submeter à realidade ticuna, razão pela qual, talvez, não representem uma ameaça linguística.
Língua Portuguesa, n. 52, fev. 2010 (adaptado).
TEXTO II
Riqueza da língua
“O inglês está destinado a ser uma língua mundial em sentido mais amplo do que o latim foi na era passada e o francês é na presente", dizia o presidente americano John Adams no século XVIII. A profecia se cumpriu: o inglês é hoje a língua franca da globalização. No extremo oposto da economia linguística mundial, estão as línguas de pequenas comunidades declinantes. Calcula-se que hoje se falem de
Veja, n. 36, set. 2007 (adaptado).
Os textos tratam de línguas de culturas completamente diferentes, cujas realidades se aproximam em função do(a):
- Biologia | 12.6 Populações
Leia o texto a seguir:
Com base em análises estatísticas, genéticas e em modelos evolutivos, Mauro Galetti (UNESP) e sua equipe estudaram uma palmeira – palmito-juçara (Euterpe edulis) – importante fonte de alimento para mais de 50 espécies de aves da Mata Atlântica, como papagaios, sabiás e tucanos, que se alimentam de seus frutos, além de ter importância econômica. Para isso, coletaram nove mil sementes de 22 populações da palmeira espalhadas ao longo da costa sudeste do Brasil. Ao combinarem todos esses dados, os pesquisadores verificaram que, em locais onde as aves de maior porte haviam sido extintas há mais de 50 anos, tanto pela caça predatória quanto pelo desmatamento, as populações das palmeiras produziam apenas frutos pequenos, enquanto em áreas de floresta mais conservada e com quantidade de aves suficiente para desempenhar sua função ecológica de dispersão de sementes, as palmeiras produziam frutos de tamanhos mais variados, com sementes pequenas e grandes.
Língua Portuguesa | 1.10 SemânticaSou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último “Quarto de Badulaques”. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” – do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário (...). O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário (...). Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
Rubem Alveshttp://rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques
(FUVEST 2007 1ª FASE) O amigo é chamado de “paladino da língua portuguesa” porque