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Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | 06. O Tempo Passa (Calendário, Dias, Meses)
LEIA UM TRECHO DO LIVRO UM DIA DESSES DE ANA MARIA MACHADO.
JOÃO SEMPRE PERGUNTAVA À SUA MÃE
O QUE ERA UMA SEMANA. MAS ELE SÓ
ENTENDEU O QUE ERA UMA SEMANA
QUANDO COMEÇOU IR À ESCOLA E
FREQUENTÁ-LA DE SEGUNDA-FEIRA
A SEXTA-FEIRA. E NO FIM DE SEMANA
TODOS OS AMIGOS SE VISITAVAM.
Disponível em:< http://www.portalguiaescolas.com.br/acontece-nas-escolas/espaco-educacional/resenha-do-livro-um-dia-desses-manoel-goncalves/>. Acesso em: 09 de julho 2019
DE ACORDO COM O TRECHO, JOÃO ENTENDEU O QUE ERA UMA SEMANA QUANDO
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.01 Carta Pessoal e Carta ao Leitor
CARTA ERRANTE, AVÓ ATRAPALHADA, MENINA ANIVERSARIANTE
Era uma avó. Mais ou menos velhinha, mais ou menos gordinha, tinha o cabelo mais ou menos cinzento, e, dia sim, dia não, dores nas costas que despontavam entre a segunda e a terceira costela, produzindo uma preguiça infinita.
Nesses dias, vovó Lia abria mais tarde a janela de seu quarto e nem ligava para os passarinhos da macieira. Só queria saber do sol: se tivesse, ela descia até o jardinzinho de margaridas brancas que havia nos fundos do prédio. Se não, ela voltava para a cama com uma bolsa de água quente e ficava rabiscando cartas. Se ela gostava de escrever? Na verdade: não. Não tinha a menor vocação para a caneta: confundia as letras e frequentemente esquecia palavras, sendo obrigada a fazer frases compridas para dizer pouca coisa.
(...)
Num desses dias meio aborrecidos, em que o sol não aparece, mas a dor das costas sim, vovó Lia lembrou-se do aniversário da neta Luciana e resolveu escrever uma cartinha.
Vovó Lia estava se divertindo. Apesar da dor nas costas continuar aguda, apesar de saber que a louça do jantar ainda estava esperando na pia, escrever aquela carta para sua netinha, que completava dez anos, estava sendo muito gostoso: dava a impressão de que o tempo tinha voltado atrás e ela não estava mais sozinha.
Luciana era uma menina muito meiga e delicada. Bem diferente do que ela, Lia, tinha sido. Nascida na Polônia, num território que neste século já pertenceu à Rússia e à Áustria, tivera uma infância complicada. A família morava numa aldeia onde volta e meia as casas dos judeus eram invadidas e seus bens saqueados. Tinha passado fome e medo. Frequentemente, a única refeição do dia era uma batata. Mesmo assim, fora uma menina muito alegre. Só que meiga... não deu! Corajosa, espevitada e respondona, era o que diziam dela. Era a terceira dos irmãos, mas todos se voltavam para ela quando era preciso resolver alguma coisa. Sempre sabia o que queria e desde menina o pai viúvo costumava consultá-la sobre questões da casa. Principalmente depois que ela explicou para ele que, já que lavava a louça, cozinhava e arrumava a bagunça dos homens, ela tinha condições de ajudar a escolher o destino do pouco dinheiro que entrava em casa.
(...)
(Fonte: PINSKY, Mirna. Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante. São Paulo, FTD, 1999.)
Durante a carta, podemos conhecer um pouco mais o avô de Luciana. Que características do avô podemos perceber através da carta?
- História | 6.10 Revolução Russa
Considere o seguinte texto:
[...] as reuniões de Trotsky no Circo Moderno representam apenas uma das múltiplas faces da massa. Há uma foto perturbadora do 1º de Maio em Moscou, na futura Praça Vermelha, em frente ao Kremlin. Numa espécie de cruzamento cronológico, a multidão revolucionária – uma mistura de tropas, soldados a cavalo, passeatas operárias – adquire um perfil familiar, o da coreografia tradicional do socialismo real. Somente a ausência de tanques, de uma tribuna de apparatchiks [o alto escalão do PC] e de grandes retratos de Lenin e Stalin pendurados nas fachadas dos edifícios nos lembra que tudo isso ainda está por vir. O czarismo celebrou sua glória nesse mesmo lugar. A revolução apropria-se dele, muda seu significado, mas a geometria das passeatas que o permeiam revela de súbito a imagem do futuro e, ao mesmo tempo, a força de um atavismo histórico que inegavelmente insere o ano de 1917, contra a sua vontade, num longo período [...].
(LÖWY, Michel. Revoluções. São Paulo: Boitempo, 2009, p. 158.)
Com relação à Revolução Russa de 1917 e seus desdobramentos políticos na construção da URSS e em outras nações, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) A recepção do acontecimento da Revolução Russa no Brasil foi amplamente favorável. Vários periódicos brasileiros de grande circulação lançaram notas em apoio à Revolução Bolchevique, criando assim uma prolífica imprensa engajada.
( ) O ano de 1917 dá início a um processo que transformou o mundo, sendo chamado por um importante analista de “utopia concreta”. Entretanto, os períodos que se seguem na construção do socialismo histórico apresentaram um universo militarizado e autoritário, que, por fim, revelou uma longa e trágica história de abusos e violências.
( ) Embora o fim da URSS tenha ocorrido após os eventos que vão de 1989, com a queda do muro de Berlim, até dezembro de 1991, com o golpe de estado que derrubou Gorbatchev, a URSS teve outro momento de grande abalo por volta de 1956, quando vieram a público os crimes de estado do período de Stalin.
( ) O período em que Stalin esteve no controle da URSS foi de abertura política, graças à intercessão de Trotsky, que estabeleceu uma rede de contatos em todo o mundo, incluindo figuras como o muralista Diego Rivera e a pintora Frida Kahlo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
- Língua Portuguesa
Como a imprensa deve noticiar episódios violentos? Que imagens e informações devem vir a público? Como tratar os assassinos e publicar seu perfil? Divulgar ou não fotos e imagens do massacre?
Difícil, a meu ver, encontrar justificativa para publicar a imagem dos assassinos mortos ensanguentados. É simples traçar paralelo com outras decisões jornalísticas de não publicar corpos em situações que causam repulsa e horror. Grupos estudiosos e de apoio a vítimas de massacre defendem que se restrinja a visibilidade dos autores desses tipos de crime, dando poucos detalhes dos métodos utilizados e evitando publicidade às mensagens deixadas como espécie de testamento.
Existem recomendações restritivas para casos como suicídio e sequestro, por exemplo. Defendo direito à publicação do máximo possível de informações relevantes. Ressalte-se: relevantes. Não defendo publicar tudo a qualquer preço, em busca de audiência e espetacularização. Não se trata, claro, de não noticiar massacres. O desafio é descobrir como equilibrar o interesse público em um tiroteio em massa com o interesse público em reduzir o crime de imitação.
COSTA, P. C. Folha de S.Paulo. 17 mar. 2019. [Fragmento]
No texto, a articulista discute a responsabilidade jornalística na cobertura de massacres e mortes violentas. Dos trechos a seguir, aquele que apresenta marcas informativas, por meio de seus modalizadores, é:
- Matemática - Fundamental | 4.1 Expressões Algébricas
Texto base:
Enunciado:
Sobre um homem com 170 cm de altura e com 30 anos de idade, é correto afirmar que o peso ideal