(UFRGS)
Tá vendo aquele edifício, moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
''Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...
Fonte: Zé Ramalho. Cidadão.
A letra da música trata de um setor da economia fortalecido nos últimos anos, em decorrência do crescimento econômico brasileiro. Considere as afirmações relativas a esse setor.
I. É chamado de setor primário e abrange, além das atividades ligadas à construção civil, os serviços de marketing e a venda de imóveis.
II. É caracterizado pela desigualdade econômica e social, vivida pelos trabalhadores.
III. Ampliou a procura por operários, com contratação, inclusive, de mulheres.
Quais estão corretas?
Questões relacionadas
- Geografia - Fundamental | 03. O Espaço Urbano
Observe a imagem e as dicas a seguir para apontar, com uma seta, o prédio em que cada um dos quatro amigos moram, considerando que os prédios residenciais são os que estão em cor bege.
• Elaine mora no primeiro prédio do lado leste do condomínio.
• Marcelo mora no prédio mais baixo.
• Regina mora no prédio mais próximo à rotatória central.
• Marcos mora no prédio mais alto e que fica mais ao norte.
- Física | 2.6 Hidrostática
Um recipiente de 4 m de altura, totalmente cheio de um líquido homogêneo e incompressível, é parcialmente esvaziado, de modo que somente a metade de seu volume fique preenchido pelo líquido, como mostram as figuras.
Nas duas situações descritas, o deslocamento vertical do centro de massa do líquido foi igual :
- Matemática - Fundamental | 12.2 Estatística
Texto base: Observe o infográfico a seguir.
Enunciado:
Como os dois jogadores não realizaram a mesma quantidade de jogos em Mundiais, é mais adequado, para comparar seus desempenhos, observar a média de gols marcados por partida de cada um. As médias de gols marcados por jogo de Mundial por Pelé e Maradona, respectivamente, valem aproximadamente
- História | 5.3 Reforma Protestante
A Igreja Católica, no início do século XVI, tomou iniciativa de reagir contra críticas que vinha sofrendo de grupos religiosos e outros setores sociais. Houve a mobilização para fundamentar os seus princípios religiosos e as atitudes em sua defesa.
Em relação a esses princípios e a essas atitudes, considere as afirmativas a seguir.
I. Criaram o Tribunal do Santo Ofício.
II. Impediram os fiéis de fazer a interpretação teológica da Bíblia.
III. Incumbiram a Companhia de Jesus de disseminar os fundamentos.
IV. Mantiveram a venda das indulgências.
Assinale a alternativa correta.
- Arte - Fundamental | 09. Arte e Arquitetura
A arte egípcia no tempo dos faraós
Temas relacionados ao Egito antigo, quer se refiram à civilização, quer especificamente às artes, sempre despertam a atenção do público. Observa-se, de tempos em tempos, o ressurgimento de questões sobre o assunto como objeto de pesquisa e estudo, ou, como então, como alvo da moda, gerando a publicação de best-sellers e o lançamento de filmes pretensamente históricos, em que a menção à personagens famosos busca tons de veracidade.
O sucesso que alcançam deve-se, exclusivamente, às menções feitas ao Egito, independente se correspondem às conclusões dos especialistas. Nesses períodos, peças de mobiliário, decoração, vestuário e ourivesaria não escapam a tais influências e desfrutam de apreço indiscutível.
Um exemplo claro dessa questão foi a presença de elementos arquitetônicos e escultóricos egípcios na produção artística francesa e o empenho na obtenção de réplicas de peças antigas, observados na primeira década do século XIX, decorrentes do impacto causado pela campanha de Napoleão Bonaparte no Egito em 1799 e das peças, que a partir de então chegaram à França. Outro exemplo da extensão que esse entusiasmo pode atingir é a dedicação de um pesquisador do Museu do Louvre, exclusivamente à Egiptomania, ou seja, às distorções e exageros com base em aspectos da cultura egípcia.
Tudo indica que esse interesse pode ser explicado pelo fato da civilização egípcia remontar há mais de cinco mil anos. Já o grego Heródoto, o pai da História, no século V a. C., ignorava o significado das pirâmides e comentava que sua existência desafiava a própria passagem do tempo. Essa afirmação torna-se mais clara ao se perceber que o tempo que nos separa do nascimento de Cristo é semelhante a idade que as três pirâmides mais conhecidas – Queops, Quefrem e Miquerinos – tinham no princípio da era cristã.
As publicações de livros, lançamentos de filmes e apresentações de exposições que vêm acontecendo nos últimos anos, indicam que estamos vivendo um desses períodos de renascimento desse interesse. Se alguns desses itens são fantasiosos, outros tem bases bem fundamentadas, que permitem inclusive as dissoluções de estereótipos e conceitos equivocados, gerados pelo prestígio alcançado pelo tema.
Há, no Brasil, algumas antigüidades egípcias autênticas em coleções públicas e particulares. Delas, a mais numerosa é a do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, composta por peças vindas como parte do dote de Dona Leopoldina, quando de seu casamento com D. Pedro I.
Porém a exposição “A arte egípcia no tempo dos faraós” traz pela primeira vez ao Brasil uma exposição sobre o tema, organizada pelo Museu do Louvre e com obras de seu acervo. São apresentadas cinqüenta e seis peças entre pinturas, esculturas, textos sobre papiro, objetos litúrgicos e de uso cotidiano, que têm em comum a qualidade plástica e a importância de seu significado para o entendimento da cultura que os gerou.
Se esse número parece ínfimo quando comparado às mais de cinqüenta mil obras egípcias que compõem o acervo daquele museu, o cuidado com que foram escolhidas por Geneviève Pierrat-Bonnefat reflete o objetivo da curadora em transmitir ao público os aspectos distintivos da arte egípcia, suas ligações com os conceitos que regiam a vida de então e a dissolução de ideias distorcidas.
Pelas obras apresentadas é possível reconhecer a presença do pensamento religioso nas atividades diárias, bem como os procedimentos e conceitos que possibilitavam a continuidade da vida do espírito depois da morte do corpo físico no reino de Osíris. Permitem reconhecer as alterações ocorridas durante extenso período de tempo na construção das formas e na representação da figura humana. Indicam que, em certos momentos, optavam por cânones de proporções, que conferiam ao corpo um aspecto longilíneo, em outros, construíam figuras idealizadas que não identificavam um indivíduo em particular e, ainda em outros, detinham-se na feitura de retratos em que traços pessoais se somavam à indicações da personalidade e do estado de espírito.
Algumas utensílios como paleta, pincéis e formões mostram de que meios o artesão dispunha para realizar o seu trabalho. Peças inacabadas, permitem reconhecer a parceria de escribas, pintores e escultores para a realização de um mesmo trabalho. Essas mesmas obras possibilitam que os gestos e procedimentos daqueles profissionais sejam recuperados em cada uma das etapas necessárias para sua concretização. Um fragmento de pedra desenhado com tinta escura por um aprendiz e corrigido em tinta vermelha por seu mestre para que o entalhador cumpra bem sua tarefa, revela que a experiência tão conhecida por qualquer estudante dos tempos modernos remonta há alguns milênios.
A observação das obras expostas permite que se comprove a preocupação em buscar a forma construída com precisão, tanto no sarcófago esculpido em 450 quilos de granito,
quanto em uma simples colher de alabastro figurando um pato. A comparação que, apesar da suntuosidade apresentada por um envoltório de múmia em tecido gessado pintado e dourado, sua delicadeza também está presente nos poucos centímetros de altura de um frasco para perfume, conformado como uma mulher carregando seu bebê.
Mesmo sendo a única réplica exposta, a tumba instalada em um setor da mostra dedicada a prover apoio didático ao visitante, cumpre seu objetivo com perfeição. O arqueólogo Jean -Luc Bovot foi o responsável pela reconstrução da câmara funerária que o pintor Senedjem construiu e decorou para si na vila de Deir el Medina, por volta de 1.350 a.C. Senedjem era um artesão de prestígio, muito requisitado para a decoração de templos e monumentos funerários para personagens ilustres no Vale dos Reis. Sua tumba foi uma das que chegou aos nossos dias em boas condições de conservação, mantendo cores e imagens muito semelhantes às de sua realização.
O trabalho de reconstrução contou com o registro, em algumas centenas de fotos, das pinturas originais, da moldagem de estruturas em fibra de vidro que reproduzissem, com fidelidade, as dimensões, formatos, texturas e irregularidades das paredes e, finalmente, a pintura dos hieróglifos e imagens.
http://www.faap.br/revista_faap/revista/revista1/artigo6.htm
Converse coma turma sobre a arte egípcia e transmita o conteúdo do texto acima com as suas palavras de forma a tornar acessível à compreensão dos alunos. Comente com a turma sobre a importância da arte egípcia, do quanto ela é pictórica e inspiradora até os dias de hoje, tanto a arquitetura quanto a pintura e seus desenhos peculiares. Peça aos alunos que pesquisem a arte egípcia, dando ênfase as pinturas e desenhos. Abra uma roda de discussão para que os alunos possam compartilhar o material pesquisado, principalmente apreciar as imagens encontradas.
Proponha aos alunos que criem uma estampa egípcia a partir da apreciação das imagens coletadas. Distribua papeis e lápis de cor e incentive-os a desenharem várias estampas inspiradas nos padrões egípcios. Depois divida a turma em grupos e peça que cada grupo crie uma coleção de roupas com as estampas. No momento de criação é interessante que eles tenham acesso a revistas de moda para se inspirarem nas tendências de modelos de roupas, mas que apliquem as estampas criadas por eles.
Depois dos desenhos prontos e coloridos com lápis de cor ou tinta aquarela, organize as apresentações de cada grupo para o restante da turma.