Leia o texto relacionado a um aspecto humano da Europa:
A seleção alemã de futebol da Copa do Mundo de 2010 apresentou cinco atletas nascidos fora da Alemanha e seis filhos de imigrantes, num total de 23 jogadores. “É a verdadeira nação arco-íris”, estampou um jornal de Johannesburg. Para o sociólogo alemão Martin Curi, a inserção de estrangeiros, principalmente de turcos, na equipe alemã ocorre até com certo atraso. Mesut Ozil e Sedar Tasci são os primeiros turcos a jogarem uma Copa do Mundo pelo país, 40 anos após ser registrado o maior fluxo migratório da Turquia para a Alemanha.
Folha de S.Paulo, 3 jul. 2010. Adaptado.
Com relação à essa participação de jogadores estrangeiros pode-se concluir que ela
Questões relacionadas
- Geografia - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Leia o trecho a seguir para responder à questão.
A atividade industrial consiste no processo de produção que visa transformar matérias-primas em mercadoria através do trabalho humano e, cada vez mais comum, utilizando-se de máquinas. Essa atividade é classificada conforme seu foco de atuação, sendo ramificada em três grandes conjuntos: indústrias de bens de produção, indústrias de bens intermediários e indústrias de bens de consumo.
Enunciado:
Leia o trecho:
As indústrias do polo industrial de Manaus podem ser classificadas como
- Matemática | 1.08 Potenciação
Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, produziram miniaturas de objetos em impressoras 3D de alta precisão. Ao serem ativadas, tais impressoras lançam feixes de laser sobre um tipo de resina, esculpindo o objeto desejado. O produto final da impressão é uma escultura microscópica de três dimensões, como visto na imagem ampliada.
A escultura apresentada é uma miniatura de um carro de Fórmula 1, com 100 micrômetros de comprimento. Um micrômetro é a milionésima parte de um metro.
Usando notação científica, qual é a representação do comprimento dessa miniatura, em metro?
- História | 3.1 Espada e Oligárquica
Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura, uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. Os que se recusavam a isso tinham seus nomes acintosamente anotados.
VERISSIMO. E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo. 2003 (adaptado).
Erico Veríssimo tematiza em obra ficcional o seguinte aspecto característico da vida política durante a Primeira República:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
BOLÃO, O MENTIROSO
Bolão começou a dizer mentiras ainda pequenino. Aprendeu a dizer mentiras melhor que ninguém.
-Meu pai é tão alto quanto um gigante, e tão forte que consegue fazer o vento parar com a mão.
-Não acredito.
-Mas é verdade. Certa vez, estávamos acampados numa barraca. De repente, veio um vento tão forte que arrancava as árvores. Nós íamos voar pelos ares quando meu pai, estendendo as mãos com muita força, fez o vento parar.
-Gostaria de vê-lo.
-O vento?
-Seu pai.
O pai foi buscar Bolão na escola naquela tarde. Bolão olhou atentamente o pai pela primeira vez e constatou que sua altura era a mesma que a de todos os pais. Seus companheiros lhe disseram que seu pai era baixinho, mas nem por isso Bolão se deu por vencido.
-Acontece que ficou pequeno. Já faz seis anos que eu o tenho
-E o que tem isso a ver?
-Tem muito a ver. É um fato normal que acontece com todas as coisas, não? Minhas calças do ano passado também ficaram pequenas para mim.
-O que acontece é que você é um mentiroso.
Com o tempo, Bolão parou de usar a mentira para se defender ou para inventar explicações para as coisas, como ocorre usualmente com as crianças pequenas. Mentia para ver o que ia acontecer. E estava descobrindo um fato curioso: as feições das pessoas mudavam, toda vez que ele contava uma mentira.
-O professor disse que amanhã faremos uma prova no laboratório e para isso cada aluno deverá levar óculos de sol e um coador bem grande.
-Igual aos que se usa para coar café?
-Exatamente. Ah, e também um ovo.
-Um ovo? Para quê?
-Isso eu não sei.
Na manhã seguinte, 40 crianças chegaram à escola portando horríveis óculos escuros e um coador na cabeça, como se fosse um gorro. O professor estacou, imóvel, olhando estupefato seus alunos que entravam, um a um, todos com aquele mesmo adorno esquisito e levando um ovo na mão. Em tudo isso, o que mais fascinava Bolão era observar a expressão de assombro que provocara no professor, cuja cara, para ele, era mais divertida do que a confusão que provocara.
Em pouco tempo, Bolão ficou sabendo muitas coisas acerca da mentira. Descobriu, por exemplo, que a mentira tem pernas e pés e corre sozinha. Eis o modo como o descobriu: numa tarde chuvosa, Bolão relatou a sua amiga Sônia. Exclusivamente a ela, a mais ninguém:
-O professor determinou que deixemos os guarda-chuvas abertos sobre as carteiras, para que sequem mais rapidamente.
O professor, que havia se entretido em assuntos com a diretoria, chegou à classe com certo atraso. Ao abrir a porta para entrar, abriu a porta e a boca simultaneamente. Aquilo sequer parecia uma sala de aula. Era uma exposição de sombrinhas e guarda-chuvas. A água havia escorrido pelas varetas e o chão estava alagado. Não se conseguia nem mesmo ver as crianças. O professor quis saber o que estava acontecendo. Álvaro levantou-se, muito cortesmente.
-O senhor ordenou que deixássemos os guarda-chuvas abertos, para que secassem mais depressa.
-O que eu ordenei? – Interveio o professor desgostoso. – Quem de vocês teve esta ideia?
Álvaro disse que ouviu de Márcia que disse ter ouvido de Eulália. Eulália repetiu o que Miriam lhe disse. Miriam ouviu o aviso de Timo que escutou de Rodrigo...
-Está bem, está bem – interrompeu impaciente o professor. – Mas quem foi o primeiro?
Jamais chegou a sabê-lo. As crianças começaram a brigar, acusando umas às outras. Foi assim que Bolão tomou conhecimento de que a mentira é uma bola com pés, que corre sozinha. A partir de agora, passaria a descobrir coisas ainda mais surpreendentes.
Enquanto brincavam com bolas de gude, Bolão disse uma mentirinha, fingindo-se distraído.
-Neste ano, se eu tirar notas boas, irei passear de barco.
-Ah, sim!? – exclamava Timo, admirado.
E a mentirinha começou a circular.
-Sabe o que mais? – segredava Timo a Sônia. – Se tirar notas baixas, Bolão não poderá andar de barco, passará o dia inteiro estudando.
-O dia inteiro trabalhando!? – certificou-se Sônia, correndo a contá-lo para Miriam. – Pode ser até que o ponham a trabalhar numa barraca.
-E se o pusessem numa sorveteria, não seria nada ruim. – insinuava Miriam, enquanto dirigia a Álvaro um olhar de cumplicidade. – E que desse para nós as casquinhas com defeito.
-O pai de Bolão tem uma sorveteira – afirmou Rodrigo, concluindo. – E vai nos dar de presente todas as casquinhas que se quebrarem.
Enquanto sua mentirinha ia daqui para acolá, Bolão apostava corrida com Márcia. Ela ganhou por pouco, mas ficou tão cansada que precisou se sentar no chão e retirar o suor do rosto com as mãos.
-Estou pensando numa coisa, Bolão. Para mim, casquinhas quebradas não têm graça. Prefiro que você me presenteie com um sorvete inteiro. Quero um de nata com limão.
-O quê?
-Eu quero dizer neste verão, quando você estiver atendendo na sorveteria.
-Em que sorveteria?
-Na de seu pai.
-Meu pai não tem sorveteria alguma.
-Mas isso todos afirmam.
O que estava acontecendo era que, ao invés da mentirinha que tinha dito, estavam lhe devolvendo outra completamente diferente. Bolão não conseguia entender com clareza como ocorrera a troca. Começava, porém, a suspeitar que as mentiras não apenas andavam de um lado para o outro, mas que também se disfarçavam e se transformavam misteriosamente a ponto de não serem reconhecidas nem por seu próprio inventor.
(...)
(Fonte: MATEOS, Pilar. Um punhado de mentiras. São Paulo, Paulinas, 1999. Adaptação)
Explique as expressões destacadas de acordo com o texto.
a) “Seus companheiros lhe disseram que seu pai era baixinho, mas nem por isso Bolão se deu por vencido.”
b) “Ao abrir a porta para entrar, abriu a porta e a boca simultaneamente.”
c) “E a mentirinha começou a circular.”
- Geografia - Fundamental | 07. Qualidade Ambiental e Cidadania
Analise a figura abaixo, que representa os dois lados de uma balança, e a Terra como centro de referência.
A análise da figura permite afirmar que