Leia as informações e analise a imagem a seguir.
Perante a América do Sul, o Brasil busca adequar suas negociações respeitando a sua dimensão econômica, demográfica e territorial, pois perante os países vizinhos, além das diferenças no idioma e nos traços culturais, o Brasil corresponde a mais da metade da produção econômica, do território e dos números populacionais.
Ele busca encabeçar as negociações do Mercosul, prestar socorro imediato às vítimas de países vizinhos, intermediar negociações diplomáticas entre os países da América do Sul e de regiões próximas. (Trecho do texto adaptado)
Disponível em: http://www.infoescola.com/politica/relacoes-internacionais-do-brasil/ Acesso em:18 mar. 2012.
Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?start=765&num=10&hl=pt-BR&biw=1280&bih=705&tbm=isch&tbnid=bFOA1bTF7Zi02M:&imgrefurl Acesso em: 18 mar. 2012.
Nos últimos anos o Brasil tem enfrentado alguns conflitos diplomáticos e comerciais com vizinhos da América do Sul tendo em vista questões ligadas à energia e combustível.
Cite três acontecimentos marcantes que envolvam o Brasil e as questões ligadas à energia e combustível.
Questões relacionadas
- Física | 3.2 Dilatação
(FUVEST) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na temperatura ambiente, é fixada por uma de suas extremidades, como visto na figura abaixo.
Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A seguir, ela é aquecida por uma chama de gás. Após algum tempo de aquecimento, a forma assumida pela lâmina será mais adequadamente representada pela figura:
Note e adote:
O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é 1,8 x 10-5 °C-1.
O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é 1,2 x 10-5 °C-1.
Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uniforme.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Texto base: Entre o real e o virtual Aline tem 16 anos e está no primeiro ano do Ensino Médio... pela segunda vez. É que ela foi reprovada e sua autoestima anda pra lá de abalada. Na verdade, a garota não vê muita graça em quase nada. Só curte o pessoal da internet. Por ela, passaria todo o tempo livre e mais um pouco nas salas de bate-papo, conversando, falando sobre nada, se divertindo. Mesmo assim, ela reconhece que foi esse vício que a fez perder o ano na escola. Tenta sair dessa rotina, mas é difícil – nada a atrai na vida real. Durante uma aula, Aline é chamada pela diretora. O motivo é terrível: o banco em que sua mãe trabalha está sendo assaltado e a mãe é mantida como refém. Enquanto assiste a tudo pela TV, Aline se desespera, reavalia o seu comportamento e a relação com a mãe. Percebe que existem coisas no mundo real que merecem sua atenção e decide mudar a partir dali... Mas nada é tão simples, ainda mais agora que ela está apaixonada por um garoto que conheceu na internet. Em Antes da meia-noite, você vai se identificar com o cotidiano dessa garota e perceber que a vida pode ser muito surpreendente se dermos uma chance a ela. In: BRAFF, Menalton. Antes da meia-noite, São Paulo: Ática, 2007. p. 3.
Enunciado:
Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
O esporte, as ginásticas, a dança, as artes marciais, as práticas de aptidão física tornam-se, cada vez mais, produtos de consumo (mesmo que apenas como imagens) e objetos de conhecimento e informação amplamente divulgados ao grande público. Jornais, revistas, videogames, rádio e televisão difundem ideias sobre a cultura corporal do movimento.
Betti, M.; Zuliani, L. R. Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas.
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo, 2002.Essa difusão possibilitou o acesso a uma diversidade de atividades físicas e esportes coletivos praticados ao redor do mundo, que
- Física | 4.4 Lentes e Visão
Uma lente plano-côncava, mostrada na figura a seguir, possui um raio de curvatura R igual a 30 cm. Quando imersa no ar (n1 = 1), a lente comporta-se como uma lente divergente de distância focal f igual a – 60 cm.
Assinale a alternativa que corresponde ao índice de refração n2 dessa lente.
- Língua Portuguesa
FELICIDADE CLANDESTINA.
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.
Assinale a opção em que a palavra sublinhada PERTENCE a uma classe diferente de pronome: