Leia as informações a seguir.
Em janeiro de 2012, observou-se a continuidade de águas mais frias que a normalidade na superfície do Oceano Pacífico equatorial (anomalias de pelo menos -0,5°C), bem como em camadas subsuperficiais até cerca de 200 metros de profundidade (anomalias de -1°C a até –4°C), dominando parte da região central e leste do Oceano Pacífico. De acordo com a maioria dos modelos de previsão climática, a previsão é de que a temperatura das águas superficiais do Oceano Pacífico tropical regresse a um padrão próximo à normalidade, caracterizando a transição da fase fria La Niña para a fase neutra do fenômeno El Niño Oscilação Sul durante o período de março a maio de 2012. (INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - trecho do texto adaptado)
Disponível em: http://enos.cptec.inpe.br/ Acesso em: 17 mar. de 2012.
A) Explique o que é o fenômeno El Niño.
B) Explique a atuação do fenômeno La Niña descrito no texto e seus efeitos no Brasil.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A ARTE DE ENVELHECER
1O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.
Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.
A adolescência é um fenômeno moderno. 2Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
3Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, 4é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.
5Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.
Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.
DRÁUZIO VARELLA
Folha de São Paulo, 23/01/2016.O texto de Dráuzio Varella lembra a possibilidade de sobrevivência humana em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico. Isso ocorre por conta de mecanismos de termorregulação, responsáveis pela manutenção da temperatura corporal.
Esses mecanismos se relacionam diretamente com o fato de a dupla circulação humana ser caracterizada como:
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A obra anterior, exposta na 32ª Bienal de São Paulo, revela um olhar singular sobre a cultura brasileira ao comunicar o(a)
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Read the following strip.
Art Rage.
Community.
Available at: <http://forums.artrage.com/showthread.php?45049-Comic-Strip>.
Accessed on: Mar. 13, 2014.
What did the dog do? He
- Arte - Fundamental | 05. Um Mundo de Sons
1 º.Converse com os alunos antes de realizar a atividade. A música é uma forma de arte imaterial (não possui matéria física) e temporal (acontece no tempo). Quando se ouve uma música, existe uma predisposição do ouvinte na percepção dos sons, procurando e criando sentido e dando uma ideia de unidade a ela. Isto é, a intenção de ouvir aquele grupo de sons como música é fundamental para a percepção. Peça aos alunos para falarem de suas preferências musicais e de como o ritmo é importante e que estamos sempre com a escuta mais aguçada para o tipo de música que mais gostamos ou que estamos mais acostumados a ouvir.
2 º.Questione sobre que tipos de movimentos as pessoas podem fazer e se quando eles ouvem uma música tem vontade de fazer movimentos diferentes. Em seguida, proponha a experimentação de uma brincadeira com música.
3 º.Divida a sala em dois grupos. A metade será a “massinha” e a outra metade “os escultores”. As massinhas ficam paradas e não podem fazer nenhum movimento, já os escultores, têm que “modelar” as massinhas. Neste caso, modelar significa manipular o corpo do colega montando diferentes poses ao som de uma música.
4 º.Inicie com uma música bem lenta. Uns 2 minutos de música são suficientes para que os escultores movimentem as massinhas. Registre o momento.
5 º.Agora faça mais uma sessão de modelagem com uma música mais agitada. Registre o momento.
6 º.Coloque mais músicas sempre alternando os ritmos. Depois troque os papéis. Quem era massinha será escultor e vice-versa. Registre tudo.
7 º.Ao final da atividade, sente-se em uma roda com os alunos e deixem que falem sobre a experiência que vivenciaram.
- Ciências - Fundamental | 10. Programas e Indicadores de Saúde Pública
(FATEC - Adaptada) Enquanto países europeus como a Bélgica e a Suíça apresentam taxas de mortalidade infantil inferiores a 5 por mil, países como Serra Leoa, Angola e Somália, na África, apresentam taxas de mortalidade infantil acima de 100 por mil.
A comparação entre essas taxas nos revela que: