Texto base: Uma empresa que administra uma rodovia resolveu construir uma área de descanso para caminhoneiros à margem da estrada. Essa área é retangular, sendo que sua largura é a metade do comprimento como mostra a figura abaixo.
Enunciado:
Essa área de descanso será cercada apenas em seus três lados, ficando aberto o lado da estrada. Para cercar essa área, serão gastos 480m de cerca. Qual é a área desse local de descanso?
Questões relacionadas
- Sociologia - Fundamental | 5. Direitos
Leia as informações a seguir.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecido pela sociedade brasileira por ECA, foi aprovado em 1990. Foi especialmente criado para revelar os direitos e os deveres das crianças e dos adolescentes.
Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/materias_295310.shtml. Acesso em: 27 out. 2011.
O ECA diz que crianças e adolescentes têm direito à educação e cultura entre outros.
Explique a importância do ECA , da população e do governo para erradicar o trabalho infantil.
- Biologia | 11.6 Sistema Endócrino
Durante a puberdade, a testosterona é o hormônio que altera profundamente o corpo dos meninos.
Uma dessas alterações é a(o)
- Geografia | 3.4 Clima
(PUC-PR) Em fevereiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS/ONU) destacou a relação entre a ocorrência do El Niño e a maior incidência de algumas doenças:
“No Brasil e em outros países das Américas do Sul e Central, a Organização Mundial da Saúde prevê um aumento no número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, entre elas, a zika. Chuvas e enchentes fortes serão provocadas pelo El Niño até maio desse ano, favorecendo a reprodução do Aedes aegypti.”
[...]
“O atual El Niño, que tem provocado secas severas e enchentes intensas em diferentes partes do mundo, já é considerado o pior dos últimos anos e tem sido comparado ao mesmo fenômeno ocorrido entre 1997 e 1998. Neste período, por exemplo, o Equador registrou um surto de malária responsável por um aumento de 440% dos casos da doença no país.”
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS/ONU.
Disponível em: oms-chuvas-acima-da-media-causadas-pelo-el-nino-aumentarao-risco-de-proliferacao-do-aedes/>. Acesso em: 11 mar. 2016.
Fenômeno oceânico caracterizado pela anomalia térmica das águas superficiais nas porções central e leste do oceano Pacífico, o El Niño gera graves perturbações climáticas com impactos planetários,
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Todos os anos são registrados milhares de acidentes nas rodovias. Um número significativo desses acidentes ocorre no período de carnaval. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de acidentes registrados no carnaval teve uma redução de 4 312, registrados em 2011, para 3 345 em 2012. O quadro mostra os números registrados de alguns estados brasileiros.
De acordo com o quadro apresentado, o estado que apresentou maior queda percentual no número de acidentes foi:
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
Assiste à demolição
– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.
Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.
Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.
A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações.
Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.
A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.
E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.
Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
Vocabulário caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais de flanco s. m. pela lateral marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural) caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro.
Objetiva, 2009.
Com base no trecho “Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista.”, é correto afirmar: