Escreva o nome de um animal que habita cada um dos ambientes mostrados abaixo.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
Assinale a oração em que o termo ou expressão grifados exerce a função de Objeto Indireto.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
A diligência do Poço da Moita não voltou
senão no dia seguinte, o sol bem alto, apenas
[75] trazendo a presa mandatária, que o cúmplice
Secundino tinha desaparecido. Ficou lá,
todavia, cocando, uma escolta disfarçada.
Guida vinha na marreca. A um lado e outro
os soldados e paisanos da escolta, estes
[80] armados de garrucha e faca, uns montados e
outros a pé. Apesar da indignação e assombro
públicos, temiam as autoridades que no
caminho lhes viessem tomar a presa.
Guida entrou sobranceira pela rua Grande,
[85] o cavalo numa estrada alta. A chapelina um
tanto para trás, deixando a testa quase no sol.
A saia de montaria, de bretanha, arfava ao
vento, produzindo uma irritação estranha
aquele pano branco na alma enlutada da
[90] população. Guida olhava a turba com
admiração, que ao povo parecia petulância e,
por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela
acenava com o chicote para ele...
De repente, por uma terrível associação de
[95] ideias, uma voz exclama:
— Olha a Naiú! Olha a Naiú! Lá vai a Naiú!
Outro repete: Olha o Naiú! Mais outro, e o
nome do assassino reles batia como uma
chuva nos ouvidos da ilustre herdeira dos
[100] Reginaldos.
O vigário e o Juiz de Direito assistiram-lhe
ao apear, à porta da prisão, para evitar algum
desacato à pobre senhora.
Guida, com ar desconfiado, sorria para
[105] eles, velhos comensais dos bons tempos:
— Deixe, doutor. Deixe, seu vigário. Este
bom povo hospitaleiro da minha terra!
O vigário, retirando-se com o magistrado,
ia dizendo pelo caminho:
[110] — Vê, meu amigo? Viu como surdiu aquele
baixo qualificativo? Como essa canalha
chamava Naiú aquela que para eles era mais
do que, para nós outros, a mulher do Pedro II?
— É simples, redarguia o juiz. O crime
[115] nivela, como a virtude.
O nobre órgão da Justiça, na promoção,
argumentou com a impassibilidade da ré ante
o assassinato de seu marido, ao passo que
derramou abundantes lágrimas e fez
[120] lamentações — descrevia ele, por causa da
grande crueldade de prenderem ao Secundino.
Era verdade. A Guida supunha o Secundino
longe, longe, afastando-se daquela terra
ingrata, como as pombas avoantes, do modo
[125] por que das grades da prisão, ela as via lá se
irem, a fazer apenas uma trêmula
manchazinha escura no céu alto.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado.
Assinale a única expressão que é indubitavelmente irônica.
- Literatura | 4.1 Romantismo
Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.
ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.
O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia a informação e analise a imagem a seguir.
Classificação e parentesco evolutivo
O reconhecimento de que as espécies vivas evoluíram a partir de outros organismos mais remotos colocou um novo desafio - agrupar os organismos em categorias que representem afinidades evolutivas. O cão e o lobo estão evolutivamente mais próximos, pois partilham o mesmo género, e, consequentemente, todos os grupos superiores ao género.
O termo correto utilizado para determinar as relações ancestrais entre essas espécies é
- Ciências - Fundamental | 08. Sistema Genital
Leia o texto.
Além de ter um papel importante, regulando a quantidade de sais minerais no sangue, a urina elimina ainda excretas, que nada mais são do que substâncias tóxicas resultantes da transformação do alimento em energia.
Disponível em: <www.invivo.fiocruz.br>. Acesso em: 3 maio 2018.
No texto, a expressão “substâncias tóxicas” refere-se: