Observe a charge
FORTUNA, Correio da Manha, ano 65, n. 22.264, 02 nov. 1965. Acervo da Biblioteca Nacional.
Disponível em:<bndigital.bn.br>. Acesso em: 21 jul. 2013.
Publicada no Dia de Finados de 1965, a charge comenta a medida do Ato Institucional nº 2, de 27 de outubro: a dissolução dos 13 partidos políticos criados a partir de 1946. Durante o Regime Militar, foram editados vários Atos Institucionais que, em seu conjunto, tinham a finalidade de
a) afastar as tentativas golpistas dos partidos liderados por grupos radicais de esquerda.
b) eliminar o regime representativo diante das tensões geradas pelas disputas partidárias.
c) fortalecer os partidos ligados ao novo governo liderados pelas Forças Armadas.
d) legalizar as práticas autoritárias do regime implantado a partir do golpe militar.
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.07 Vozes Verbais
Texto base: 10674048
Leia a seguir um texto representativo do gênero artigo de opinião e responda à questão. Os porquinhos vão à praia As cestas de lixo nunca serão suficientes para os porquinhos Era só lixo. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon [...] . É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, mas o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Comlurb, a companhia municipal de limpeza. Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público? É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam de dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam na areia latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos. Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias? Na Cidade Maravilhosa, o terceiro maior orçamento da prefeitura é o da Comlurb. Só perde para Educação e Saúde. Por ano, a prefeitura gasta R$ 1 bilhão coletando lixo dos prédios e das ruas. [...] [...] Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal. Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes [...] E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira. [...] Experimente responder a estas perguntas: Jogo lixo na rua? Já deixei lixo na praia? De carro, furo o sinal vermelho? Acelero no sinal amarelo para assustar o pedestre? Buzino sem parar e xingo no trânsito? [...] Deixo meu cachorro fazer cocô na rua sem recolher? Já fiz xixi publicamente? Corro de bicicleta na calçada, pondo em risco velhinhos e crianças? Abro a mala do carro estacionado para fazer ecoar meu som predileto? Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho no próximo ano? Os porquinhos vão à praia. AQUINO, Ruth de. Época. 29 dez. 2011. Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/
Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao-praia.html>. Acesso em: 06 jun. 2017. Adaptado. Glossário
Comlurb – Companhia Municipal de Limpeza Urbana.
Enunciado:
Se no penúltimo parágrafo do texto o trecho “Experimente responder a estas perguntas” fosse trocado por “Pergunte-se”, qual seria a mudança realizada com relação às vozes verbais?
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(UEFS) A soma de todos os números inteiros de 1 a 1000 que não são múltiplos de 9 é igual a:
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Texto base: Leia um trecho de uma crônica de Luis Fernando Veríssimo cujo título é Tintim, para responder à questão.
Enunciado:
A palavra tintim geralmente é usada em substituição ao advérbio
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[...] É certo que Juscelino, como Getúlio, concentrou no Estado a tarefa de investir pesado na infraestrutura do país. Mas com uma diferença: Vargas tinha apostado num projeto nacionalista de industrialização; Kubitschek foi muito mais um pragmático astuto. Para Juscelino, “o que interessava era ‘onde está a fábrica’ e não ‘onde mora o acionista”, comentou, em suas memórias, o economista Roberto Campos, membro da equipe de tecnocratas de JK e devoto do capital internacional.
SCHWARCZ, L. M; STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. VOT2020.
A chegada de Vargas ao poder deu um novo rumo à economia brasileira. A agricultura de exportação deixou de ser a prioridade. No governo de Juscelino, seu herdeiro político, percebe-se uma nova guinada na economia. No entanto, entre Getúlio e Kubitschek há uma semelhança pois:
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(UDESC) O diagrama de energia representa duas reações químicas distintas, representadas por A e B.
Analisando o diagrama, pode-se afirmar que: