Texto base: Analise a imagem a seguir.
Enunciado:
a) Explique qual é a crítica apresentada na charge?
b) Explique quais medidas foram adotadas pelo governo brasileiro para solucionar esta situação.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
TEXTO
Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; 1nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia - o amor, o ódio, o egoísmo. 2Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, 3levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.
João do Rio. A alma encantadora das ruas.
Prefixos que têm o mesmo sentido ocorrem nas seguintes palavras do texto:
- Biologia | 3.1 Água e Sais Minerais
Sem água líquida, a vida (pelo menos como a entendemos) não pode existir senão num estado de suspensão das funções vitais. O crescimento e a reprodução simplesmente não são possíveis. Assim, a busca de vida em outro lugar do sistema solar é, na realidade, uma busca de água. (ASHCROFT, 2001, p. 298).
Considerando-se a importância da água na manutenção dos sistemas vivos, pode-se afirmar: - Biologia | 15.1 Ideias Evolutivas
(UECE) Segundo a Teoria da Evolução de Darwin, a seleção natural atua permanentemente sobre as populações, eliminando fenótipos desviantes como resposta a diferentes interações que se estabelecem entre esses organismos e o meio em que vivem. No que concerne à seleção natural, assinale a afirmação verdadeira.
- Biologia | 15.3 Evidências Evolutivas
A afirmação “os seres humanos e os macacos possuem um ancestral comum” corrobora a ideia da especiação por
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
A carreira do crime
Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz sobre adolescentes recrutados pelo tráfico de drogas nas favelas cariocas expõe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as dificuldades que o Estado enfrenta no combate ao crime organizado.
O tráfico oferece ao jovem de escolaridade precária (nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com salários que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. Para uma base de comparação, convém notar que, segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no máximo o ‘piso salarial’ oferecido pelo crime. Dos traficantes ouvidos pela pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; já na população brasileira essa taxa não ultrapassa 6%.
Tais rendimentos mostram que as políticas sociais compensatórias, como o Bolsa-Escola (que paga R$ 15 mensais por aluno matriculado), são por si só incapazes de impedir que o narcotráfico continue aliciando crianças provenientes de estratos de baixa renda: tais políticas aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os pais a manterem os filhos estudando, o que de modo algum impossibilita a opção pela deliquência. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulneráveis ao crime organizado (circo-escola, oficinas de cultura, escolinhas de futebol) são importantes, mas não resolvem o problema.
A única maneira de reduzir a atração exercida pelo tráfico é a repressão, que aumenta os riscos para os que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles são elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso não é desprezível. É preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizações paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição elimine o fascínio dos salários do crime.
Editorial. Folha de São Paulo. 15 jan. 2003.
Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para: