Um motorista, parado no sinal, observa um menino arremessando várias bolas de tênis para o ar. Suponha que a altura alcançada por uma dessas bolas, a partir do ponto em que é lançada, seja de 50 cm.
A velocidade, em m/s, com que o menino arremessa essa bola pode ser estimada em:
Questões relacionadas
- História | 5.8 Independência dos EUA
(UFSJ) Entre os processos políticos citados abaixo, aquele que instaurou um regime republicano fundamentado em princípios liberais como a eleição do chefe de Estado e a defesa da propriedade privada foi a:
- Química | B. Cálculos Estequiométricos
O estanho, presente na solda comum (solda de estanho chumbo), é encontrado na natureza na forma de um minério denominado cassiterita, que apresenta elevado teor de SnO2. Então, para se obter o estanho metálico, deve-se aquecer e reagir o seu óxido em atmosfera com monóxido de carbono, pois esse composto desloca o oxigênio presente no SnO2, obtendo-se como produto o estanho metálico e gás carbônico, conforme a equação química:
SnO2(s) + 2 CO(g) → Sn(s) + 2 CO2(g)
As massas molares em g/mol dos elementos estanho, oxigênio e carbono são, respectivamente, 118, 16 e 12.
Disponível em: http://web.ccead.puc-rio.br. Acesso em: 15 out 2017
Considere que o minério tem 75% de pureza e que se pretende obter 12 mols de estanho em uma reação cujo rendimento é de 80%. A massa do minério, em gramas, necessária para a obtenção dessa quantidade de estanho, é igual a
- Biologia | 11.1 Sistema Digestório
(UFPB) Um atleta apresentou um quadro de fadiga muscular excessiva e exames laboratoriais revelaram alta produção de ácido lático (lactato) e carência da vitamina B2 (riboflavina). Para amenizar um futuro quadro de fadiga muscular excessiva, foi indicada uma dieta suplementada com riboflavina, pois essa vitamina
- Literatura | 4.5 Simbolismo
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati “pra cortar a friagem”.
Uma 1transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 2reviscerando-lhe o corpo e 3alando-lhe os sentidos, num 4trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia- se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (...)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
(FUVEST 2012 1ª FASE) Ao comparar Jerônimo com uma crisálida, o narrador alude, em linguagem literária, a fenômenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expressões do texto:
I. “transformação, lenta e profunda” (ref. 1);
II. “reviscerando” (ref. 2);
III. “alando” (ref. 3);
IV. “trabalho misterioso e surdo” (ref. 4).
Tais fenômenos estão corretamente indicados em
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto*. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
*lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
(FUVEST 2016 1° FASE) Das propostas de substituição para os trechos sublinhados nas seguintes frases do texto, a única que faz, de maneira adequada, a correção de um erro gramatical presente no discurso do narrador é: