Sabemos que os índios brasileiros gostam de pintar e de enfeitar o corpo. Eles fazem isso para festejar o sucesso das colheitas, para guerrear e até mesmo para curar doenças. Vamos conhecer um pouco dessa cultura? Faça uma pesquisa sobre essas práticas e traga materiais originados da natureza para confecção de um adereço para enfeitar o corpo. (Os materiais podem ser: sementes, penas, folhas secas, pedaços pequenos de madeira, conchas, pedras e outros.)
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
O ARRASTÃO
[1] Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em
dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos,
como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro
e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e
[5] seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros,
é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no
porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto,
pelo asfalto do Rio.
Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais. Todas as vozes
[10] terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes
das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que
está acostumado a existir na sombra.
O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como abriu (por
obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas "mais um caso". Ele está dizendo:
[15] seria uma morte anônima, aplainada1 pela surdez da praxe2, pela invisibilidade, uma morte não
questionada, como tantas outras.
É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja for a da realidade, mas porque
destampa, por um "acaso objetivo" (a expressão era usada pelos surrealistas3), uma cena
recalcada4 da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira,
[20] Tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta
transformada em trapalhada transcendental5, além de um índice grotesco de métodos de
camuflagem e desaparição de pessoas. Pois assim como Amarildo6 é aquele que desapareceu
das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos
soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo.
[25] O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do desaparecimento
de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval de horror que
escondemos. Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que
lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil.
José Miguel Wisnik Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014.
Pois assim como Amarildo é aquele que desapareceu das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo. (l. 22-24)
Neste trecho, para aproximar dois casos recentemente noticiados na imprensa, o autor emprega um recurso de linguagem denominado:
- Química | 3.6 Reações Orgânicas
Uma das técnicas de reciclagem química do polímero PET [poli(tereftalato de etileno)] gera o tereftalato de metila e o etanodiol, conforme o esquema de reação, e ocorre por meio de uma reação de transesterificação.
O composto A, representado no esquema de reação, é o:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto.
O planeta ficou pequeno para o Homem! Depois da conquista da Terra, chegou a vez do espaço. (...)
Um objeto pesado, de forma irregular e denominado satélite deu partida a uma guerra que impulsionou o desenvolvimento da ciência e da tecnologia: a guerra da disputa pelo espaço.
O termo satélite vem do latim satélites ou satellitis, que significa “corpo que gravita”. Daí a necessidade de diferenciação inicial entre satélites naturais (corpos celestes) e artificiais, que são os engenhos construídos pelo homem. Hoje em dia, ao contrário do que ocorria no início da história dos satélites artificiais, o termo satélite vem sendo usado praticamente como um sinônimo para “satélite artificial”.
Atualmente estão em órbita, para além dos satélites do Sistema de Posicionamento Global – que é o sistema de localização por satélites, popularmente conhecido como GPS –, satélites de comunicações, científicos, militares e uma grande quantidade de lixo espacial. Ou seja, não se deve referir a satélites apenas como um meio de transporte de dados ou de mapear ou espionar o sistema terrestre.
MIRANDA, Giovani V. O espaço dos satélites. Revista Toque da Ciência, 06 jun 2010.
Disponível em:< http://www2.faac.unesp.br/pesquisa/lecotec/projetos/revista/index.php/memoria/23-o-espaco-dos-satelites> Acesso em: 18 jul. 2013.
O texto permite inferir que a tecnologia produzida para atender as demandas da Guerra Fria
- História | Geral
(FUVEST) Assim como o camponês, o mercador está a princípio submetido, na sua atividade profissional, ao tempo meteorológico, ao ciclo das estações, à imprevisibilidade das intempéries e dos cataclismos naturais. Como, durante muito tempo, não houve nesse domínio senão necessidade de submissão à ordem da natureza e de Deus, o mercador só teve como meio de ação as preces e as práticas supersticiosas. Mas, quando se organiza uma rede comercial, o tempo se torna objeto de medida. A duração de uma viagem por mar ou por terra, ou de um lugar para outro, o problema dos preços que, no curso de uma mesma operação comercial, mais ainda quando o circuito se complica, sobem ou descem _ tudo isso se impõe cada vez mais à sua atenção. Mudança também importante: o mercador descobre o preço do tempo no mesmo momento em que ele explora o espaço, pois para ele a duração essencial é aquela de um trajeto.
Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média. Petrópolis: Vozes, 2013. Adaptado.
O texto associa a mudança da percepção do tempo pelos mercadores medievais ao
- Geografia | 3.4 Clima
Observe a imagem de satélite e o mapa.
Assinale a alternativa que identifica o fenômeno climático representado, a área de ocorrência e a causa principal que favorece sua formação.