Explicaê

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“Na verdade, a burguesia em ascensão, necessitava de uma moral cristã que ao invés de condenar, estimulasse o acúmulo de capital. A Igreja Católica condenava a cobrança de juros, como sendo uma usura, uma prática pecaminosa. Claro que esta postura estava longe de refletir uma crítica de princípios. Era sim uma crítica de interesses, pois na correlação de forças sociais desse período, Igreja e burguesia estavam em lados antagônicos. A burguesia representava o novo, o capitalismo nascente, enquanto que a Igreja tentava inutilmente se agarrar nas boias do velho, o feudalismo decadente.”  

Disponível em: < http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=9>. Acesso em: 15 mar. 2015.


A Igreja Católica não ficou inerte diante das mudanças ocorridas em função do crescimento do comércio. Com base em relatos bíblicos, condenava as negociações baseadas no lucro e nos empréstimos a juros.

 

A) Quais argumentos a Igreja usava para defender seu posicionamento em relação às questões citadas acima?

     

B) Como era vista a situação dos mercadores-banqueiros, de acordo com as normas e valores da Igreja Católica?