Leia o texto a seguir e responda à questão.
Bicicleta
ANJOS COM RODAS
Usar a bicicleta para ir ao trabalho ou à balada é saudável, econômico e prático, mas exige atenção. É para isso que existem os bike-anjos – voluntários que ajudam ciclistas iniciantes
Silvia Amelia de Araújo
Gloss - 06/2011
Se você acha a ideia de se locomover de bicicleta por uma cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro uma loucura, peça ajuda a um anjo da guarda. Quem não tem o seu pode encomendar um pela internet: o blog Bike Anjo reúne voluntários que acompanham ciclistas iniciantes – ou apenas temerosos – em suas saídas às ruas. Além de pedalar ao seu lado (ou ensinar a pedalar, se for o caso), os bike-anjos ajudam a achar o melhor caminho para você chegar aonde quer. Para solicitar um desses acompanhantes, basta preencher uma ficha no site explicando o local onde está e o dia em que quer pedalar – há voluntários em várias cidades do país.
“Nosso papel é mostrar que dá para dividir a rua com os carros sem medo”, diz a professora de educação física Sílvia Oliveira, 30 anos, que começou a atuar como bike-anjo em janeiro. “Todo mundo acha que é muito mais difícil antes de tentar. Mas, quando chega ao destino pela primeira vez, vê que é algo tranquilo.” Foi assim com a arquiteta mineira Carina Chandan, 26, que mora há três anos em São Paulo. De ônibus ela não levava menos de uma hora e meia para chegar ao trabalho – a 5 quilômetros de sua casa. Com a bicicleta, passou a levar meia hora. Hoje só gasta 15 minutos para pedalar a mesma distância. “Chego mais rápido e com bom humor”, diz.
Quem pensa que ela também chega toda suada está enganada. As bikers experientes garantem que o suor só incomoda mesmo nas primeiras pedaladas. “Ele diminui à medida que vamos ganhando condicionamento físico e percebemos que não é preciso pedalar com força demais”, diz a assessora de imprensa Aline Cavalcante, 25. Associando a experiência à maquiagem e ao penteado certo, você pode chegar bonita ao destino sempre.
“Vou até para a balada de bike”, diz Aline, que ganhou um carro da mãe há três anos – e depois teve de se esforçar para convencê-la de que era melhor vendê-lo. “O dinheiro que eu gastava com o carro agora uso para viajar”, diz. A troca não vale a pena?
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Disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/anjos-rodas-bicicleta-trabalho-balada-saudavel-630912.shtml. Acesso em 10 jun. 2011
Cite 2 tipos de ajuda que os bike-anjos podem dar aos outros ciclistas.