Texto base:
Enunciado:
- a) Na primeira semana de maio, o número de casos registrados da doença Zica foi muito menor. Calcule qual foi o número de casos registrados no início de maio deste ano.
- b) Calcule a razão do número de notificações de febre chikungunya nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste em relação ao total. Depois, escreva essas razões na forma de porcentagem.
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- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
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How many means of transportation can you see that have 2 wheels?
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
As fábulas são histórias curtas, escritas em prosa ou em verso, em que geralmente as personagens são animais. Esses animais falam e se comportam como as pessoas. Apresentam, no final, um ensinamento ao leitor, que é a moral da história. Jean de La Fontaine, que nasceu em 1621 – Paris, capital da França –, escreveu e colecionou fábulas e uma das mais conhecidas é A cigarra e a formiga. [MISSING IMAGE: 221, 221 ]
Leia a frase a seguir, retirada da fábula A cigarra e a formiga:
– Muito bem, pois agora dance!
A frase destacada mostra-nos no último quadrinho da fábula, conforme o contexto,
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Atente para o que é dito sobre a frase inicial do sexto parágrafo: “Mas não ficou simplesmente nisso” (linha 39).
I - A partícula “mas” tem, no texto, a propriedade de atuar sobre o receptor e tentar levá-lo a aceitar o ponto de vista do locutor.
II - O “mas” sugere que o locutor se antecipa a uma possível conclusão apressada do interlocutor sobre o que vinha sendo informado.
III - O vocábulo “nisso” retoma um elemento único do parágrafo anterior – “dia seguinte” (linha 33).
Está correto o que é dito
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
“Researchers and public-health officials have long understood that to maintain a given weight, energy in (calories consumed) must equal energy out (calories expended). But then they learned that genes were important, too, and that for some people this formula was tilted in a direction that led to weight gain. Since the discovery of the first obesity gene in 1994, scientists have found about 50 genes involved in obesity. Some of them determine how individuals lay down fat and metabolize energy stores.
Others regulate how much people want to eat in the first place, how they know when they’ve had enough and how likely they are to use up calories through activities ranging from fidgeting to running marathons. People who can get fat on very little fuel may be genetically programmed to survive in harsher environments. When the human species got its start, it was an advantage to be efficient. Today, when food is plentiful, it is a hazard.”
http://www.nytimes.com/2006/08/13/magazine/13obesity.html.
(FUVEST 2007 1ª FASE) According to the text,
- Língua Portuguesa
Onde há maior engajamento das pessoas no trabalho? Para responder essa pergunta, a consultoria Marcus Buckingham Company fez uma pesquisa em 13 países, entrevistando cerca de mil pessoas de várias empresas em cada um. Os Estados Unidos e a China estão empatados em primeiro lugar (com de engajamento total cada), o que não chega a ser uma surpresa diante da potência de suas economias. Mas aí começam as novidades: em segundo lugar está a Índia, com e em terceiro, o Brasil, com de engajamento, acima de países como a Inglaterra, o Canadá, a Alemanha, a Itália e a França. Solicitou-se aos entrevistados hierarquizar oito afirmações básicas, como “no trabalho, sei claramente o que esperam de mim” ou “serei reconhecido se fizer um bom trabalho”. Para os autores, a diferença de engajamento em cada país seria explicada de acordo com o grau de confiança que o entrevistado teria sobre a utilização de suas capacidades pessoais no trabalho. Mas há nuances: no Brasil, assim como na França, Canadá e Argentina, a afirmação “meus colegas me apoiam” recebeu também grande destaque, enquanto na Inglaterra e na Índia se valoriza mais o fato de ter colegas que compartilhem os mesmos valores.(Adaptado de: NOGUEIRA, P. E. A preguiça é mito? Época Negócios. ago. 2015. n.102. p. 21.)
Com base no trecho “Solicitou-se aos entrevistados hierarquizar oito afirmações básicas”, assinale a alternativa que apresenta a sua correta reescrita: