Leia as informações sobre alguns peixes a seguir
Fonte: Coleção O fascinante mundo animal.
Os peixes voadores podem ter tamanhos variados de acordo com a tabela. Qual a diferença de tamanho entre o maior e o menor peixe voador?
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 02. Números Inteiros
Num prédio de apartamentos há 20 andares acima do térreo e 5 andares no subsolo. Um elevador encontra-se parado no 3º andar do subsolo e executa o seguinte itinerário: sobe 17 andares, sobe mais 4 andares, desce 5 andares, desce mais 14 andares e finalmente sobe 2 andares, onde ficou estacionado no:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Qual foi a estratégia utilizada pelo governo português para atingir esses objetivos?
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: 10509833
Read the text. “Can you play croquet, my dear?” she asked. “Of course!” answered Alice. “Go to your places!” ordered the Queen. The players took their places and the game started. “What a funny game,” thought Alice, “When I play at home we use croquet balls but here they have these little animals: hedgehogs. In England we use mallets but I can’t see any here. They use birds with long legs: flamingos. It’s so difficult to play.” “You’re my mallet, come here!” shouted Alice to a running flamingo. “Nobody follows the rules and the Queen seems so angry”, thought Alice.
CARROLL, Lewis. Alice’s Adventures in Wonderland. São Paulo: Scipione, 1999. p. 90.
Glossary
Croquet – croqué; jogo de campo.
Dear – querida.
To think – pensar.
Hedgehog – porco-espinho.
Mallet – bastão para jogar.
To shout – gritar.
To follow – seguir.
Rule – regra; regulamento.
To seem – parecer; dar impressão.
Enunciado:
The Queen likes to play a different sport: croquet with hedgehogs and flamingos. Which school subject is related to the sport that the queen likes to play?
- Ciências - Fundamental | 03. Energia Térmica, Vida e Novos Materiais
Vamos fazer um diagnóstico das condições da Terra na época de seu surgimento, aproximadamente 4,6 bilhões de anos atrás. Para cada uma das opções a seguir, julgue a que for correta sobre a Terra primitiva.
I - Temperatura:
( ) quente
( ) fria
II - Atividade vulcânica:
( ) reduzida
( ) intensa
III - Chuvas:
( ) constantes
( ) raras
IV - Relâmpagos e descargas elétricas:
( ) violentos
( ) pouco comuns
Assinale a alternativa que mostra as opções corretas sobre as condições da Terra primitiva.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto para à questão.
A moça tecelã
Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava. Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela. Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado. Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta. Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida. Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade. E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar. — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes e pressa para a casa acontecer. Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente — Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata. Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre. — É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos! Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo que fazia. Tecer era tudo que queria fazer. E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo. Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu. Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte. Disponível em: http://linnguagem.com.br/downloads/portugues/moca-tecela.pdf. Acesso em: 24 abr. 2018.
Essa narrativa pode ser classificada como fantástica porque: