O mapa a seguir mostra as regiões dos EUA com as maiores concentrações de imigrantes ilegais. Folha de São Paulo, 22 nov. 2014. p. A 17.
A presença de imigrantes ilegais ou não é muito grande nos EUA, todavia, a distribuição desses não se dá de forma homogênea pelo território norte-americano. Cite e explique duas causas que contribuem para a maior concentração de imigrantes nas regiões Nordeste e Sul.
Questões relacionadas
- Geografia | 6. Econômica
(Pucsp) “Se algum acordo de comércio tinha tudo para dar certo foi aquele firmado entre México, Estados Unidos e Canadá. Sancionado em 1994, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) criou o que era, na época, a maior área de livre-comércio do mundo, com 376 milhões de pessoas e um PIB de quase 9 trilhões de dólares.”
(Joseph E. Stiglitz. Globalização: como dar certo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 137)
Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
TEXTO 3
À PROCURA DE UM AMIGO
Mauro morria de vontade de ter um amigo. Os pais dele concordavam. Só não queriam que fosse um amigo qualquer. Queriam um amigo muito parecido com ele.
Assim, quando Mauro quis ficar amigo de Bruno, eles falaram:
-O Bruno é muito maior que você. Se vocês forem jogar bola e ele te der um encontrão, você vai ficar machucado.
E quando ele quis ficar amigo da Aninha, eles falaram:
-A Aninha é muito menor do que você. Chora à toa e só sabe brincadeira boba.
Quando ele viu Seu Rodolfo na praça dando comida para os pombos e ficou conversando com ele um tempão, o pai falou:
-Seu Rodolfo é muito, muito mais velho que você. Não diz mais coisa com coisa.
Todo mundo parecia muito diferente do Mauro.
Até que um dia conheceu a Clara. Quer dizer, conhecer não é bem a palavra certa. Estavam no carro e a Clara meteu a cara na janela pra perguntar se eles queriam comprar amendoim. A mãe de Mauro fechou rapidinho o vidro. Aquela menina podia ser perigosa! Ficou a carinha de Clara do lado de fora olhando a carinha de Mauro do lado de dentro. Os dois de olhos muito arregalados. Nisso eles estavam muito parecidos.
Depois, quando Mauro foi passear na pracinha com a prima, Clara apareceu e se reconheceram. Ela chegou perto e a prima disse:
-Vai procurar a sua turma!
Mauro viu o olho comprido com que Clara olhava seu sorvete de morango. Entendeu que, feito ele, ela gostava muito de sorvete, embora talvez não tivesse dinheiro para tomar um. Talvez preferisse também o de morango. E nisso seriam muito parecidos. Por isso, deu o sorvete pra ela, mesmo com a prima olhando de cara feia.
No dia em que se falaram pela primeira vez, descobriram uma porção de coisas um do outro.
Clara morava no topo de um morro; Mauro morava no último andar de um edifício. Da casa de Clara, dava para ver o edifício de Mauro; da janela de Mauro, dava para ver a casa de Clara. Mas como era muito pequena e ficava no meio de uma mistura de casas pequenas, ele não conseguia saber qual era. O que não tinha muita importância, por que ela também não sabia qual era a janela dele.
Moravam no mesmo bairro. Moravam bem no alto. Nisso também eram muito parecidos. Quando se falaram pela segunda, pela terceira e pelas outras vezes continuaram descobrindo coisas. (...)
Clara gostava de música. Não era o mesmo tipo de música que Mauro gostava. Mas os dois gostavam de sair dançando, até quando estavam sozinhos. Então viram que podiam dançar juntos, mesmo que fosse cada um do seu jeito. E gostaram. Nisso eram muito parecidos.
Mauro gostava muito de livros. Clara também. E, vejam só, nem sabia que gostava. Ela descobriu isso no mesmo dia em que Mauro lhe deu um livro já meio velho, mas que era novidade para quem não conhecia. Só que ela não sabia ler, porque nunca tinha ido à escola. Então Mauro começou a ler para Clara, a ensinar o que estava escrito. E os dois se divertiram a valer com as trapalhadas da Emília e do Visconde de Sabugosa. Nisso eram muito parecidos.
Sempre que podiam, brincavam juntos. De correr, de jogar bola, de contar história lembrada ou inventada. Podiam fazer de conta que viviam numa terra mágica, com princesa, sereia e saci-pererê. Nessa terra todo mundo poderia brincar à vontade, cantar à vontade, rir à vontade. E sem ninguém incomodar.
-Sabe de uma coisa? – disse Mauro, sentado no balanço da pracinha, - Até que essa terra podia ser aqui mesmo.
Um dia, Clara perguntou:
-Você é meu amigo, não é?
Mauro concordou com a cabeça.
-Bem que eu achei que fosse – disse ela.
-E você?
-Eu o quê?
-Você é minha amiga?
-Claro que sim. Que pergunta mais boba!
(...)
Clara e Mauro estão crescendo. (...)
Mauro gosta de sorvete; Clara também. Clara gosta de música; Mauro também. Os dois gostam de livros. E ela já sabe ler muito bem sozinha. Os dois gostam de cantar, de dançar, de conversar. E moram no mesmo bairro, bem no alto. Sentem saudade quando estão longe um do outro, gostam de ficar juntos até sem falar nada, fazendo coisas simples feito ver o sol se pôr. Gostam de andar pela calçada, contando novidade. Mas ficam chateados quando o guarda vem perguntar se ela o está incomodando. E nunca o contrário.
Acho que é por isso que ficaram tão amigos. Eles não são apenas parecidos. Eles são iguaizinhos!
(Fonte: VENEZA, Maurício. À procura de um amigo. São Paulo, Editora Prumo, 2009)
Por que Clara e Mauro, apesar de brincarem muito juntos e de serem parecidos em muitas coisas, estavam na dúvida se eram amigos?
- Biologia | 15.4 Especiação e Evolução do Homem
(UTFPR) Assinale qual das características abaixo diferencia os primatas dos outros mamíferos.
- História | B. Roma
(FUVEST) A escravidão na Roma antiga
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto 1 para responder:
Texto 1
Liberdade sem fio
É cada vez mais comum: você está caminhando pela rua e, de repente, seu celular avisa: rede wi-fi disponível. Você tenta acessá-la, mas descobre que precisa de senha. Provavelmente, também já sacou o laptop ou smartphone ao ler o aviso “zona de wi-fi” em um aeroporto, mas caiu em uma página de pagamento. Mesmo sendo uma de nossas principais formas de relacionamento com o mundo hoje, a internet ainda não é livre e irrestrita. Ainda.
A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano — assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. Em meados de maio, voluntários do NYC Wireless, grupo que trabalha pela internet aberta em Nova York, instalaram os primeiros roteadores do recém-lançado plano da prefeitura para conectar de vez a cidade. “Chegaremos ao ponto de abertura total do wi-fi”, diz Clotilde Perez, pesquisadora do Observatório de Tendências da USP.
“Mas ainda há um caminho a ser feito.” […]
Quando a internet aberta for difundida em todos os cantos, será reconhecida a ação de quem tira a senha do próprio wi-fi, dos ativistas que colocam internet na praça e dos planos da administração pública para ampliar a rede. “Quando se rompe com o ideal do passado de controle, fragmentação e poder sobre a informação, um novo mundo se abre”, afirma Clotilde Perez. A pesquisadora acredita que o ser humano é investigativo por natureza e, com livre acesso ao conhecimento, pode fazer de tudo. É como o menino da comunidade carente carioca que montou uma bicicleta de sucata depois de baixar na internet um tutorial feito por outro garoto na Índia. “As pessoas vão usar a internet para transformar a própria vida.”
(Adaptado de: ROSA, Guilherme; SANTOS, Priscilla. “Liberdade sem fi o”. In: Revista Galileu. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI244238-17773,00- LIBERDADE+SEM+FIO.html.>. Acesso em: 15 jan. 2011.)
A ideia central do texto que você leu é