Analise as imagens a seguir.
A) Identifique os três objetos presentes nas imagens, bem como as funções que desempenhavam.
B) Analise a importância dos artesãos e do artesanato no mundo antigo.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Morro velho
No sertão da minha terra,
fazenda é o camarada que ao chão se deu.
Fez a obrigação com força,
parece até que tudo aquilo ali é seu.
[05] Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho,
lindo a crescer.
Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada.
Filho do branco e do preto,
correndo pela estrada atrás de passarinho.
[10] Pela plantação adentro,
crescendo os dois meninos, sempre pequeninos.
Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha,
dá pro fundo ver.
Orgulhoso camarada conta histórias pra moçada.
[15] Filho do sinhô vai embora,
tempo de estudos na cidade grande.
Parte, tem os olhos tristes,
deixando o companheiro na estação distante.
“Não me esqueça, amigo, eu vou voltar.”
[20] Some longe o trenzinho ao deus-dará.
Quando volta já é outro,
trouxe até sinhá-mocinha para apresentar.
Linda como a luz da lua
que em lugar nenhum rebrilha como lá.
[25] Já tem nome de doutor
e agora na fazenda é quem vai mandar.
E seu velho camarada
já não brinca, mas trabalha.
MILTON NASCIMENTO
Adaptado de miltonnascimento.com.br
fazenda é o camarada que ao chão se deu. (l. 2)
No verso da canção de Milton Nascimento, o poeta apresenta uma definição da palavra “fazenda”.
Com base na primeira estrofe, essa definição destaca o seguinte elemento do contexto descrito:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia um trecho de o Mistério da Casa Verde, de Moacyr Scliar.
Arturzinho não teve como responder: aparentemente André tinha razão. Pedro Bola, então, não tinha dúvida: era um fantasma, aquilo Por algum tempo ficaram ali, ofegantes, sem poder falar. Finalmente, André bradou, apontando a Arturzinho um dedo acusador:
— Eu disse, cara! Eu disse que essa história ia terminar mal! Todo o mundo sabe que essa tal de Casa Verde é mal-assombrada e que a gente não deveria passar nem perto. Mas você tinha de inventar essa coisa de clube. Porque você pensa que é o maior, que sabe tudo. Viu, cara? Viu no que deu?
que eles haviam visto. Leo, porém, discordava:
— Para mim não era fantasma.
André olhou-o, assombrado com aquela audácia. Desde quando o baixinho ousava contrariá-lo? Mas Leo repetiu:
— Não era fantasma coisa alguma.
— Ah, não — André, irônico, a custo contendo-se: a vontade que tinha era de dar um tabefe no outro. — Não era fantasma. E o que era, então? Diga, você que sabe tudo, o que era aquilo? Uma visão, por acaso? Nós quatro tivemos, ao mesmo tempo, uma visão? Foi isso?
— Não. Não era uma visão — Leo, no mesmo tom surpreendentemente calmo.
— Ah, não. E o que era? Pode o amiguinho nos dizer, por favor? Estamos ansiosos por ouvi-lo, senhor professor doutor Leo.
Leo optou por ignorar a gozação.
— Era uma pessoa. Um homem. Alguém de carne e osso, como nós.
— Essa não — protestou Pedro Bola. — A Casa Verde está completamente fechada, ninguém poderia ter entrado lá. Além disso, como é que você sabe que era uma pessoa? Você tocou o homem, por acaso?
— Não. Não toquei.
— E então? De onde é que você tirou a certeza de que era alguém como nós?
— Por causa das bananas.
— Bananas? — Pedro Bola não estava entendendo mais nada. — Que bananas, cara? De que você está falando?
— Estou falando — continuou Leo, no mesmo tom calmo — de um prato com bananas que estava sobre aquela mesinha ao lado do homem.
Os outros se olharam, perplexos: ninguém tinha visto banana alguma. Mas Leo insistiu:
— Havia, sim, um prato com bananas maduras. Tenho certeza absoluta.
— Muito bem — disse André, irônico. — Então havia ali um prato com bananas. E daí, espertinho?
— Daí que fantasma não come banana.
Os outros calaram-se, estarrecidos.
— Pensando bem — admitiu Arturzinho —, Leo tem razão. Fantasma não come banana. Aliás, que eu saiba, fantasma não come coisa alguma. Logo, aquele homem que nós vimos lá não era um fantasma. [...]
Scliar, Moacyr. O Mistério da Casa Verde. São Paulo: Ática, 2008. p. 19-20.
Dê continuidade aos parágrafos lidos, criando um desenvolvimento e um desfecho para a narrativa.
Continue narrando em 3ª pessoa. O narrador será onisciente, ou seja, conhecerá as ações, os pensamentos e as intenções das personagens.
• O desenvolvimento e o desfecho que criar devem ser coerentes com os parágrafos iniciais.
• Crie um título coerente e que possa atrair leitores para seu texto.
Quando finalizar a primeira versão do texto, dê um título a ele. Em seguida, revise-o de acordo com o que aprendeu em suas aulas de Produção de Textos.
- Matemática | 1.01 Quatro Operações Fundamentais e Expressões Numéricas
Querendo reduzir custos na limpeza da área de estacionamento de um prédio, o síndico resolveu comprar uma lavadora de alta pressão. Sabe-se que, na utilização desse equipamento, o consumo de água é menor, entretanto, existe o gasto com energia elétrica. O síndico coletou os dados de cinco modelos de lavadora com mesmo preço, e cujos consumos de água e de energia são os fornecidos no quadro.
As tarifas de água e de energia elétrica são, respectivamente, R$ 0,0025 por litro de água e R$ 0,30 por quilowatt-hora. O modelo de lavadora que o síndico deve adquirir para gastar menos com a limpeza do estacionamento é
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
(PUC-CAMP) O som do rádio chega até nós codificado nas ondas eletromagnéticas emitidas pelas antenas das emissoras. Sabendo que 1 MHz é igual a 106 Hz e considerando a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas no ar igual a 3,0 x 108 m/s, o comprimento de onda e o período das ondas emitidas por uma emissora de rádio que opera com frequência de 100 MHz são, respectivamente,
- Matemática | 1.12 Sistema de Equações do 1º Grau
Em um estudo realizado pelo IBGE em quatro estados e no Distrito Federal, com mais de 5 mil pessoas com 10 anos ou mais, observou-se que a leitura ocupa, em média, apenas seis minutos do dia de cada pessoa. Na faixa de idade de 10 a 24 anos, a média diária é de três minutos. No entanto, no grupo de idades entre 24 e 60 anos, o tempo médio diário dedicado à leitura é de 5 minutos.
Entre os mais velhos, com 60 anos ou mais, a média é de 12 minutos.
A quantidade de pessoas entrevistadas de cada faixa de idade seguiu a distribuição percentual descrita no quadro.
Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 16 ago. 2013 (adaptado).
Os valores de x e y do quadro são, respectivamente, iguais a