Há certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita, que, a depender do estrato social e do nível de escolaridade do falante, são, sem dúvida, previsíveis. Ocorrem até mesmo em falantes que dominam a variedade padrão, pois, na verdade, revelam tendências existentes na língua em seu processo de mudança que não pode ser bloqueadas em nome de um "ideal linguístico" que estaria representado pelas regras da gramática normativa. Usos como ter por haver em construções existenciais (tem muitos livros na estante), o do pronome objeto na posição de sujeito (para mim fazer o trabalho), a não-concordância das passivas com se (aluga-se casas) são indícios da existência, não de uma norma única, mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez, norma como conjunto de hábitos linguísticos, sem implicar juízo de valor.

CALLOU, D. Gramática, variação e noormas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (fragmento).

Considerando a reflexão trazida no texto a respeito da multiplicidade do discurso, verifica-se que:

 A mãe de Marcelo pediu a ele que comprasse alguns produtos na mercearia. Ela fez a lista em um pedaço de papel e deu uma nota de R$ 50,00 para pagar as compras.

Ao chegar à mercearia, Marcelo consultou os preços dos itens e, antes de comprar, calculou quanto gastaria. Os preços dos produtos estão na tabela abaixo.

Sabendo que Marcelo comprou todos os itens da lista nas quantidades pedidas, qual foi o valor total das compras?

(PUC-PR) Sobre a produção cultural e científica da Mesopotâmia, é CORRETO afirmar que: 

Observe a imagem e escreva um parágrafo, refletindo sobre o problema tratado e como você pode contribuir para que isto não aconteça.



(IFSP) Uma garota ganhou de seu namorado um buquê de rosas e sem querer tocou em um “espinho” de uma das flores. Imediatamente, de forma automática, ela recolheu o braço. A respeito dessa reação, pode-se afirmar que