Leia o texto a seguir.
Para enfrentar o frio e a escassez de alimentos do inverno do hemisfério norte, eles tiram o time de campo, passando um tempo sem beber, comer, urinar e defecar. No caso dos ursos-negros, esse período varia entre cinco e sete meses por ano. [...] [...] A queima da gordura estocada no corpo libera a água e as poucas calorias de que ele necessita para sobreviver. [...] Disponível em: http://goo.gl/62mvAo. Acesso em: 29 abr. 2015.
A) Escreva um título para esse texto.
B) Como os ursos conseguem as calorias que necessitam para sobreviver?
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Considere o sistema linear nas variáveis reais x , y , z e w ,
Logo, a soma x + y + z + w é igual a
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Leia as frases abaixo e responda a questão, fazendo a correspondência com as justificativas, que seguem, em relação à concordância do verbo no singular.
1. Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou-me a incomodar-me a alma.
2. Veio-me à lembrança a casa e o fusca do meu avô.
3. O garbo e elegância com que se apresentaram deixou-nos boquiabertos.
4. O comerciante e dono da loja trabalha até tarde.
( ) Os núcleos do sujeito são sinônimos.
( ) Os núcleos do sujeito formam uma sequência gradativa.
( ) Os núcleos do sujeito referem-se ao mesmo ser.
( ) Concordância com o núcleo do sujeito mais próximo.
A sequência correta é
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(CFTRJ) Após a morte do rei D. Fernando I em 1383, Portugal caiu em uma crise de sucessão que só foi resolvida com a subida ao trono de D. João I (mestre de Avis), através da chamada “Revolução de Avis”, finalizada na batalha de Aljubarrota em 1385. A vitória de D. João I representou a consolidação da aliança da burguesia portuguesa junto ao poder real. Tal fato favoreceu:
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Icy Moon
There is ten times as much water on the Moon as scientists thought and it may also be easier to collect.
Further analysis of data recorded by the Lunar Prospector spacecraft reveals that the ice is concentrated in smaller areas than had been assumed, reports Bill Feldman of the Los Alamos National Laboratory in New Mexico. He says these areas "look like they overlie permanently shaded regions at the north and south poles."
Feldman estimates the total amount of water at three billion tonnes, enough to fill a lake about 100 metres deep and 6 kilometers across. If he's right, the water could be in a series of icy layers, making it easier to recover than if it was dispersed thinly through the lunar surface layer.
New Scientist, 12 September 1998, p. 23.
THAN HAD BEEN ASSUMED. Qual a melhor tradução de "to assume"?
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
Sobre a origem da poesia
A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual
a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as
coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que
[5] parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências,
discussões, discursos, ensaios ou telefonemas.
Como se ela restituísse, através de um uso específico da língua, a integridade entre nome e coisa
− que o tempo e as culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da história.
A manifestação do que chamamos de poesia hoje nos sugere mínimos flashbacks de uma possível
[10] infância da linguagem, antes que a representação rompesse seu cordão umbilical, gerando
essas duas metades − significante e significado.
Houve esse tempo? Quando não havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia?
Quando o nome da coisa era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu
peso? Quando os laços entre os sentidos ainda não se haviam desfeito, então música, poesia,
[15] pensamento, dança, imagem, cheiro, sabor, consistência se conjugavam em experiências
integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras?
Pode ser que essas suposições tenham algo de utópico, projetado sobre um passado pré-babélico,
tribal, primitivo. Ao mesmo tempo, cada novo poema do futuro que o presente alcança cria, com
sua ocorrência, um pouco desse passado.
[20] Lembro-me de ter lido, certa vez, um comentário de Décio Pignatari, em que ele chamava a
atenção para o fato de, tanto em chinês como em tupi, não existir o verbo ser, enquanto verbo de
ligação. Assim, o ser das coisas ditas se manifestaria nelas próprias (substantivos), não numa
partícula verbal externa a elas, o que faria delas línguas poéticas por natureza, mais propensas
à composição analógica.
[25] Mais perto do senso comum, podemos atentar para como colocam os índios americanos falando,
na maioria dos filmes de cowboy − eles dizem “maçã vermelha”, “água boa”, “cavalo veloz”; em
vez de “a maçã é vermelha”, “essa água é boa”, “aquele cavalo é veloz”. Essa forma mais sintética,
telegráfica, aproxima os nomes da própria existência − como se a fala não estivesse se referindo
àquelas coisas, e sim apresentando-as (ao mesmo tempo em que se apresenta).
[30] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas,
impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a
se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo.
(...)
Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas,
assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se desapegou da vida. Mas
temos esses pequenos oásis − os poemas − contaminando o deserto da referencialidade.
ARNALDO ANTUNES www.arnaldoantunes.com.br
No último parágrafo (linhas 33 a 35), o autor se refere à plenitude da linguagem poética, fazendo, em seguida, uma descrição que corresponde à linguagem não poética, ou seja, à linguagem referencial.
Pela descrição apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte traço fundamental: