A placa de propaganda que fica no terraço de um restaurante tem a forma de um trapézio. O pintor está fazendo uma arte nova para divulgar a participação do restaurante no programa “Comida de Buteco”. Com muito cuidado ele separou algumas partes do trapézio para começar a pintura da arte. Ele mediu a base menor 9,08 metros e dividiu ao meio o trapézio, o segmento de reta que passa no ponto médio dos lados laterais do trapézio mede 11,54 metros.
O pintor precisa muito medir a base maior da placa, mas a trena desapareceu no meio das tintas e pincéis.
Enunciado:
Usando seus conhecimentos sobre o quadrilátero que não contém os quatro lados paralelos dois a dois, ajude o pintor a descobrir a medida da base maior da placa.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
Usei uma conexão via computador, pela primeira vez, em 1988. Morava na França, trabalhando como correspondente da Folha de S. Paulo e concordei em utilizar um laptop Toshiba T1000, equipado com um modem de 1 200 bauds, para transmitir minhas reportagens. O texto entrava direto nos terminais da redação, digitalizado, segundos depois de composto na tela de cristal líquido do pequeno Toshiba. O laptop sequer tinha disco rígido, era tudo comandado por disquete e gravado em disquete. Permitiu-me aposentar não só a Olivetti como o vetusto telex de casa. Em seguida, eu pegava o telefone e chamava a redação para saber se o texto “entrara” bem. Até que, um dia, o engenheiro de informática do jornal me disse que, dali em diante, não precisaríamos usar mais a ligação telefônica internacional tradicional, muito cara, para saber se o texto havia chegado corretamente ou tirar dúvidas sobre o manuseio do computador. Poderíamos fazer aquilo via chat, uma conversa textual na tela do próprio laptop. Essa maravilha seria possível por meio de um programinha de conversação.
SPYE, J. Conectado. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).
O texto apresenta uma situação de uso das tecnologias de comunicação e informação por um jornalista. A mudança do uso do telefone para o uso do chat evidencia a transformação na dinâmica:
- Química | 1.7 Gases
Considere a expansão de um gás ideal inicialmente contido em um recipiente de 1 L sob pressão de 10 atm. O processo de expansão pode ser realizado de duas maneiras diferentes, ambas à temperatura constante:
I. Expansão em uma etapa, contra a pressão externa constante de 1 atm, levando o volume final do recipiente a 10 L.
II. Expansão em duas etapas: na primeira, o gás expande contra a pressão externa constante de 1 atm até atingir um volume de 2 L; na segunda etapa, o gás expande contra uma pressão constante de 1 atm atingindo o volume final de 10 L.
Com base nestas informações, assinale a proposição CORRETA.
- Matemática | 14.5 Cone
(MACKENZIE) Em um triângulo retângulo, a medida do menor cateto é 6cm. Rotacionando esse triângulo ao redor desse cateto, obtém-se um sólido de revolução, cujo volume é 128π cm³. Nessas condições, a área total da superfície do sólido obtido na revolução, em cm², é:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Relacione o significado da palavra independência com a independência do Brasil. A independência é um acontecimento importante para a História de um país porque
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
VITOR E SEU IRMÃO
Luis Fernando Veríssimo Não era prevenção. A professora tinha o cuidado de tratar todos os seus alunos da mesma maneira. Pelo menos, se esforçava para isso. Mas, com o Vitor, ela sempre estava com um pé atrás. O Vitinho era um caso à parte.
— Qual é a população do Brasil?
Um aluno levantou a mão e leu a resposta que estava no livro.
— Cento e vinte milhões.
O Vitor levantou a mão. A professora sentiu um vazio na barriga. Lá vinha ele.
— O que é, Vitinho?
— Cento e vinte e um milhões.
— Por que, Vitinho?
— Minha mãe teve um filho esta semana.
Uma risadinha correu pela sala, mas o Vitor ficou sério. Estava sempre sério.
— Quantos filhos a sua mãe teve, Vitor?
— Até agora?
— Não, desta vez.
— Um. Mas dos grandes.
Outra risadinha, como marola na superfície de um lago.
— Então não são cento e vinte e um milhões. São cento e vinte milhões e um.
E a professora escreveu o número no quadro negro. Depois apontou para o um no fim do número e disse:
— Este aqui é o seu irmãozinho, Vitor.
Depois, antes mesmo de o Vitor falar, ela se deu conta de como aquele um parecia solitário no fim de tantos zeros.
— Coitadinho do meu ermão.
— Irmão, Vitor. E é claro que este número não é exato. Tem gente nascendo e morrendo a todo momento...
— Lá no hospital tava cheio de crianças. Será que já contaram?
— Não sei, Vitor, eu...
— Bota mais uns dois ou três pra acompanhá o meu ermão, tia.
Ela teve que rir junto com os outros.
— Você, hein, Vitinho? Com você eu tenho que ficar sempre com o pé atrás.
— Cuidado pra não cair pra frente, tia.
— Chega, Vitor!
Outro caso era o da Alicinha, que se espantava com tudo. Era só a professora dizer, por exemplo, que a capital do Brasil era Brasília e a Alicinha arregalava os olhos e exclamava:
— Brasília?!
— É, Alice. Por quê?
— Nada.
Depois ficava com aquela cara de que só ela era certa num mundo de loucos, onde se viu a capital do Brasil ser Brasília, mas era melhor deixar para lá.
Um dia, a professora disse que o Brasil tinha 8.000 km de costa marinha e ficou esperando a reação da Alicinha. Nada.
— O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico.
— Atlântico?!
— É, Alice.
— Desde quando?
— Desde sempre, Alice.
— Eu, hein?
“Eu, hein” era mortal. “Eu, hein” era de matar, mas a professora precisava se controlar. Entre o Vitinho e a Alicinha ainda acabaria louca.
Revista Ciência Hoje das Crianças, ano 17, n. 145, abr. 2004.
a) Complete o quadro com características das personagens do texto.
O que esse aluno fazia na sala de aula que incomodava a sua professora Como a professora reagia às suas atitudes
Vitinho
Alicinha
b) Copie uma parte do texto que mostra que era comum Vitinho ter aquele tipo de comportamento.