VAMOS DAR UM NÓ NA LÍNGUA?
A COBRA
ACOBRANÃO TEM PÉ.
ACOBRANÃOTEM MÃO.
COMO É QUEACOBRASOBE
NOPEZINHODE LIMÃO
O VERSINHO QUE ESTÁ SEPARADO CORRETAMENTE É
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LEIA A POESIA A SEGUIR DE JOSÉ PAULO PAES
É BRINCAR COM PALAVRAS
COMO SE BRINCA
COM BOLA, PAPAGAIO, PIÃO.
SÓ QUE
BOLA, PAPAGAIO, PIÃO
DE TANTO BRINCAR
SE GASTAM.
AS PALAVRAS NÃO:
QUANTO MAIS SE BRINCA
COM ELAS
MAIS NOVAS FICAM.
COMO A ÁGUA DO RIO
QUE É ÁGUA SEMPRE NOVA.
COMO CADA DIA
QUE É SEMPRE UM NOVO DIA.
VAMOS BRINCAR DE POESIA?
https://baudashistoriasepoemas.blogspot.com/2010/04/poemas-de-jose-paulo-paes.html
QUAL O CONVITE QUE JOSÉ CARLOS PAES FAZ PARA O LEITOR.
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(UERN) Em 1668, foi feita uma investigação da suposta origem de vermes em corpos decompostos. O experimento feito, com pedaço de carne crua dentro de frascos abertos e fechados com gaze, confirmou e comprovou que não havia geração espontânea de vermes a partir de corpos em decomposição.
Nessa época, quem foi o responsável por esse experimento?
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir e responda a questão.
(Galileu, novembro de 2009, nº. 220, p. 94-95) TEXTO DIGITADO:
O preconceito linguístico deveria ser crime Basta ser homem, estar em sociedade e estar rodeado de pessoas falantes que língua ― este sistema de comunicação inigualável ― emerge. Ela se instaura e toma conta de todos nós, de nossos pensamentos, de nossos desejos e de nossas ações. Falar faz parte do nosso cotidiano, de nossa vida. A troca por meio das formas linguísticas é a nossa dádiva maior, nossa característica básica. É por meio de uma língua que o ser humano se individualiza, em um movimento contínuo de busca de identidade e de distinção. É isso, enfim, que nos torna humanos e nos diferencia de todos os outros animais. Não existe homem sem língua. Mesmo as pessoas com deficiências diversas adotam um sistema de comunicação. Quem é surdo, por exemplo, usas a linguagem de sinais. Sendo assim, não existe razão para que tenhamos preconceito com relação a qualquer variedade lingüística diferente da nossa. Preconceito linguístico é o julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala. O problema maior é que as variedades mais sujeitas a esse tipo de preconceito são, normalmente, as com características associadas a grupos de menos prestígio na escala social ou a comunidades da área rural ou do interior. Historicamente, isso ocorre pelo sentimento e pelo comportamento de superioridade dos grupos vistos como mais privilegiados, econômica e socialmente. Então, há críticas negativas em relação, por exemplo, à falta de concordância verbal ou nominal (As coisa ta muito cara); ao “r” no lugar do “l” (Framengo); à presença do gerúndio no lugar do infinitivo (Eu vô ta verificando); ao “r” chamado de caipira, característico da fala de amplas áreas mineiras, paulistas, goianas, mato-grossenses e paranaenses ― em franca expansão, embora sua extinção tenha sido prevista por linguistas. Depreciando-se a língua, deprecia-se o indivíduo, sua identidade, sua forma de ver o mundo. O preconceito linguístico ― o mais sutil de todos eles ― atinge um dos mais nobres legados do homem, que é o domínio de uma língua. Exercer isso é retirar o direito de fala de milhares de pessoas que se exprimem em formas sem prestígio social. Não quero dizer com isso que não temos o direito de gostar mais, ou menos, do falar de uma região ou de outra, do falar de um grupo social ou de outro. O que afirmo e até enfatizo é que ninguém tem o direito de humilhar o outro pela forma de falar. Ninguém tem o direito de exercer assédio linguístico. Ninguém tem o direito de causar constrangimento ao seu semelhante pela forma de falar. A Constituição brasileira estabelece que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”. Sendo assim, interpreto eu que qualquer pessoa que for vítima de preconceito linguístico pode buscar a lei maior da nação para se defender. Até porque, sob essa ótica, o preconceito linguístico se configura como um tratamento desumano e degradante ― uma tortura moral. Se necessário for, poderíamos até propor uma lei específica contra esse tipo de preconceito, apenas para ficar mais claro que qualquer pessoa tem direito de buscar a justiça quando for vítima de qualquer iniciativa contra o seu modo de se expressar. Sei que devem achar que isso é bobagem, que todos devem deixar de falar errado. Mas todo mundo tem direito de se expressar, sem constrangimento, na forma em que é senhor, em que tem fluência, em que é capaz de expressar seus sentimentos, de persuadir, de manifestar seus conhecimentos. Enfim, de falar a sua língua ou a sua variante dela.
Enunciado:
Observem os exemplos apresentados no texto de Marta Scherre de variedades linguísticas que sofrem preconceito linguístico:
- As coisas tá muito caras.
- Eu vou tá verificando.
Você acha que as escolhas lexicais e sintáticas realizadas pelos falantes que usam essas expressões linguísticas estão corretas ou erradas? Justifique sua resposta.