Observa-se atualmente uma grande procura pela correção da dentição de crianças e adolescentes, numa busca cada vez maior em evitar os desvios da arcada dentária. Algumas justificativas surgem para explicar essas alterações, mas uma delas tem origem nos tempos pré-históricos, com a descoberta do fogo, uma mudança nos hábitos alimentares que se fundamenta em
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Assinale a alternativa correta em relação aos grupos de plantas.
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Analise o gráfico.
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A partir da análise do gráfico e de conhecimentos sobre as características qualitativas do comércio exterior brasileiro, o termo que exprime corretamente a orientação assumida pela pauta de exportações brasileiras a partir do século XXI é o de
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Materiais necessários
- Imagens de obras da artista Thaís Ibanez. Estão disponíveis no mercado também copos descartáveis com desenhos das obras dela – “Copos de papel Espressione Thais Ibanez”.
- Para pesquisa do professor: Vida e imagens de obras da artista. Disponíveis em: <http://www.viladoartesao.com.br/blog/a-arte-brasileira-na-pintura-naif-de-thais-ibanez/>. Acesso em 17 dez. 2015. Se não for possível o acesso à internet, Providencie com antecedência imagens de obras da artista para o trabalho.
- Folhas de papel canson – Gramatura alta – Uma folha para cada criança.
- Retalhos de papel de presente.
- Tesoura.
- Cola branca.
- Pincel para cola.
- Canetinhas hidrocor coloridas.
Procedimentos
Professor, os alunos já devem saber o que é arte naif e ter visto e apreciado obras de outros artistas naif brasileiros.
1 º.Mostre as imagens com as obras da artista para os alunos apreciarem. Se não houver a possibilidade de acesso à internet, providencie imagens de obras de Thais Ibanez, coloridas e em tamanho A4 o A3. Dê bastante ênfase aos personagens que a artista retrata e à padronizagem que usa para colorir suas figuras. Se possível, leve também imagens de bonecas feitas na cabaça e imagens de bois do bumba-meu-boi para inspirar o trabalho das crianças.
2 º.A arte naif representa geralmente, cenas do cotidiano. Peça aos alunos que falem sobre situações do cotidiano deles que eles gostariam de representar. Incentive que façam um esboço em um papel.
3 º.Peça aos alunos que transfiram para o papel canson o desenho que fizeram e que procurem dar ao seu desenho, características e traços do desenho da artista.
4 º.Agora é a hora da colagem dos papéis coloridos. Explique que eles devem completar algumas partes do desenho deles com colagem de papel de presente. Estes devem estar bem recortados e colados. Logo após a colagem, é hora de pintar usando canetinhas hidrocor.
5 º.Exponha para a apreciação de todos.
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Medo e vergonha
[1] O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns
e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra
capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar
[5] na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante
ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar,
mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi
meu medo me deixar em maus lençóis.
[10] Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente,
vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e,
quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo.
Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi
[15] me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse
fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já
me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa
no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava
[20] em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram
o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me
contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha,
[25] fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia1 e chorar. Ele só tinha me
olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna2 pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se
eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:
"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou
[30] com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga folha.uol.com.br, 08/01/2013
A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.
Um exemplo claro dessa linguagem informal, presente no texto, está em: