A história de uma doença está profundamente ligada a dois aspectos principais: i) os impactos demográficos e econômicos sobre as comunidades afetadas pela enfermidade; ii) as mudanças no entendimento sobre suas causas, que permitem a implementação de medidas preventivas.

A febre amarela, considerada erradicada no Brasil devido à eficácia de estratégias como a vacinação, voltou a preocupar a população, especialmente em áreas urbanas próximas a zonas florestais. O texto sobre o retorno da febre amarela a partir de 2017 apresenta estatísticas dos novos casos e um breve histórico sobre a chegada da doença ao Brasil, traçando a "viagem do vírus" e seu vetor, o mosquito Aedes aegypti.

O fragmento do Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, incluído no enunciado da questão, descreve medidas preventivas contra a febre amarela na cidade em 1873. No século XIX, especialmente a partir de 1850, o Rio de Janeiro enfrentou frequentes surtos da doença, que resultaram em significativas baixas demográficas, como documentado na imprensa da época. Naquele período, o entendimento sobre a febre amarela e suas causas estava fortemente associado às condições insalubres das áreas habitadas por pessoas de baixa renda, como indicado no texto: “lugares onde pessoas pobres se aglomeram”.

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