exto base: Leia a frase a seguir e responda à questão. Toda criança, para realizar suas atividades do dia a dia, possui rotina. A rotina são as tarefas que fazemos todos os dias como: acordar, escovar os dentes, tomar café da manhã, entre outros...
Enunciado:
Leia o trecho a seguir.
Os meninos das laranjas
[...] Bem, lá em Tabatinga, a dona Catarina conversou um pouco com Reinaldo, de 14 anos, e seu irmão Renato, de 11, que saem às cinco e meia da manhã de casa – moram numa chácara, onde o pai é caseiro – e caminham 4 quilômetros até o ponto em que devem tomar o caminhão para chegar até os laranjais. E sabe a que horas eles voltam pra casa? Só às oito da noite! Por essa razão, os dois tiveram que abandonar a escola [...]
AZEVEDO, Jô, HUZAK, Iolanda, PORTO, Cristina. Serafina e a criança que trabalha. 13 ed. São Paulo: Ática. 2007. p.14 (Fragmento)
Compare a sua rotina com a rotina dos meninos das laranjas. Descreva as semelhanças e as diferenças que existem entre elas.
SEMELHANÇAS:
DIFERENÇAS:
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(Unipê) A elevação do nível do mar é a melhor medida disponível do calor absorvido pela Terra, porque se origina de apenas duas causas principais: o derretimento das geleiras no solo e a expansão do oceano à medida que ele se aquece — em outras palavras, o nível do mar é um termômetro que indica o verdadeiro aquecimento global. (LOVELOCK, 2010, p. 50 e 51).
Uma análise pertinente sobre as variações de temperatura do planeta, variações do nível dos oceanos e efeitos sobre a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, permite afirmar corretamente:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: O poema concreto a seguir é o assunto da questão.
Enunciado:
O eu lírico do poema usa palavras para criar um desenho significativo, que remete a uma reflexão sobre o tempo, o tempo cronológico, o tempo de vida. Explique o que a última estrofe revela sobre a mensagem do poema.
- Física | 2.7 Impulso e Quantidade de Movimento
(UEFS)
Um bloco com massa de 500,0g desloca-se sobre um plano horizontal de atrito desprezível. No ponto A, mostrado na figura, o bloco comprime uma mola de constante elástica 140 N/m, que se encontra sobre uma superfície rugosa com coeficiente de atrito igual a 0,6.
Considerando-se a aceleração da gravidade com módulo de 10,0 m/s² e sabendo-se que a compressão máxima da mola é de 10,0 cm, a quantidade de movimento do bloco, no instante que atingiu a mola, em kg.m/s, era igual a
- Literatura | 4.2 Realismo(PUC-CAMPINAS) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Cronista sem assunto
Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira – mas qual? 1Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento.
Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, “Liberdade”, e 5lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o “Libertas quae sera tamen*” dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: “Política”. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa.
Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?**
Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade?
Enfim, 10o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia?
12Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14num tempo sem nostalgia e sem utopias.
É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo?
Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores.
(Teobaldo Astúrias, inédito)
* Liberdade ainda que tardia.
** chefes de cozinha.
O conto Teoria do medalhão, de Machado de Assis, é um diálogo no qual um pai mostra ao filho o caminho que deve trilhar para se tornar um medalhão: um figurão, uma pessoa importante, uma celebridade da época. Ao final do conto lemos esta última advertência do pai: "Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale O Príncipe, de Maquiavel." Esta frase expõe um procedimento comum na obra de Machado, qual seja:
- Matemática | 13.7. Áreas das Figuras Planas
Um suporte será instalado no box de um banheiro para serem colocados recipientes de xampu, condicionador e sabonete líquido, sendo que o recipiente de cada produto tem a forma de um cilindro circular reto de medida do raio igual a 3 cm. Para maior conforto no interior do box, a proprietária do apartamento decidiu comprar o suporte que tiver a base de menor área, desde que a base de cada recipiente ficasse inteiramente sobre o suporte. Nas figuras, vemos as bases desses suportes, nas quais todas as medidas indicadas estão em centímetro.
Para atender à sua decisão, qual tipo de suporte a proprietária comprou?
Utilize 3,14 como aproximação para x.