(UDESC) A Lei do Ventre Livre foi uma lei abolicionista, promulgada, no Brasil, em 28 de setembro de 1871.
Sobre a Lei do Ventre Livre, assinale a alternativa correta.
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(UFJF) A garrafa térmica de uma determinada marca foi construída de forma a diminuir as trocas de calor com o ambiente que podem ocorrer por três processos: condução, convecção e radiação. Dentre as suas várias características, podemos citar:
I. a ampola interna da garrafa é feita de plástico.
II. a ampola possui paredes duplas, e entre essas paredes, é feito vácuo.
III. a superfície interna da ampola é espelhada.
Assinale a alternativa que corresponde ao processo que se quer evitar usando as considerações acima
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Um número somado ao seu antecessor e a seu sucessor resulta em 183. Quais são esses números?
- Matemática | 1.7 Razão, Proporção e Regra de Três
( ENEM 2009 CANCELADA ) A fotografia mostra uma turista aparentemente beijando a esfinge de Gizé, no Egito. A figura a seguir mostra como, na verdade, foram posicionadas a câmera fotográfica, a turista e a esfinge.
Medindo-se com uma régua diretamente na fotografia, verifica-se que a medida do queixo até o alto da cabeça da turista é igual a 2/3 da medida do queixo da esfinge até o alto da sua cabeça. Considere que essas medidas na realidade são representadas por d e d’, respectivamente, que a distância da esfinge à lente da câmera fotográfica, localizada no plano horizontal do queixo da turista e da esfinge, é representada por b, e que a distância da turista à mesma lente, por a.
A razão entre b e a será dada por
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base:
Disponível em: http://all4free.org/. Acesso em: 06 abr. 2015.
Enunciado:
Complete the child's sentence in the cartoon.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
COM A LAMA NA ALMA
Metáforas são um perigo. Quando rompem suas barragens de figuração e jorram pelas encostas
do sentido literal, fenômeno menos raro do que parece, têm grande poder de destruição física.
Veja-se o proverbial “mar de lama”. Na crise que conduziu ao suicídio de Getúlio Vargas em 1954, a
expressão brandida pela UDN no parlamento e na imprensa virou um dos mais poderosos bordões
[05] da política brasileira em todos os tempos.
É a senha definitiva da denúncia – meio justificada, meio histérica – de uma corrupção supostamente
universal e sem freios instalada no seio do populismo de esquerda, arma de mobilização eleitoral
que o populismo de direita não inventou agora.
Curiosamente, a paternidade de “mar de lama” é atribuída ao próprio Vargas, que com imagem tão
[10] gráfica teria expressado a um coronel da Aeronáutica sua decepção com as jogadas corruptas de
Gregório Fortunato, chefe de sua guarda pessoal. Mas essa é outra história.
“Mar de lama” virou chavão, metáfora morta, mas em sua origem era uma imagem potente. É claro
que, entre aquele Brasil dos anos 1950, que mal engatinhava esperançosamente na modernidade,
e o de agora, mistura grotesca e já exausta de arcaico e pós-moderno, o mar de lama do Palácio do
[15] Catete ganhou um ar até bucólico de poça d’água, mas não é disso que quero falar aqui. O que me
interessa é a história de uma boa metáfora.
Na tradição rural – vastíssima nos sentidos geográfico e histórico – em que o Brasil nasceu e foi
criado, a lama simboliza o atraso. A urbanização é uma guerra contra ela. Carros de boi atolavam
na lama, vacas iam para o brejo.
[20] Além do atraso, coube à lama simbolizar a pobreza e a sujeira física e moral a ela associada:
metiam-se os pés cascudos no barro, emporcalhavam-se os tratadores de porcos em chiqueiros,
enlameavam-se reputações, chafurdava-se em charcos.
Pode parecer que, definitivamente suja, a lama tem o mesmo conjunto de sentidos em qualquer
cultura, mas não é assim. No repertório de diversos povos da antiguidade, a principal força
[25] simbólica da pasta de terra e água é positiva à beça: liga-se à criação da vida.
Na mitologia de gregos, sumérios, egípcios, chineses, hindus, iorubás e, claro, no próprio “Gênese”,
a humanidade foi moldada por mãos divinas tendo por matéria-prima algum tipo de argila, o que
pode estar mais perto da verdade do que se imagina.
O oceano goza de boa reputação científica como provável criadouro da vida na Terra, mas nunca abafou
[30] por completo a teoria do “laguinho morno” – cheio de lama, óbvio – que Charles Darwin propôs.
Com Mariana e, em versão incomparavelmente mais letal e absurda, Brumadinho, a velha lama brasileira,
agora acrescida de toneladas de metais venenosos e desprezo, não se limita a romper as barragens do
sentido figurado: soterra qualquer ligação com a vida que pudesse estar enterrada no barro.
Atraso, sujeira física e moral, tudo isso já parece pouco. Nossa lama simboliza a morte, ponto.
[35] Estamos enlameados até a alma.
SÉRGIO RODRIGUES
Adaptado de www1.folha.uol.com.br, 31/01/2019.
Ao recuperar os sentidos atribuídos à palavra “lama”, Sérgio Rodrigues indica que as metáforas se caracterizam como: