Você viu que muitos brinquedos e brincadeiras que conhecemos hoje já existem há milhares de anos. Mas, como é possível termos informações como essas?
Existem pessoas que estudam e pesquisam a vida e a cultura de povos que viveram em outras épocas. Essas pessoas são chamadas de historiadores.
Os estudos realizados pelos historiadores geralmente são feitos por meio da análise de variados tipos de objetos antigos, como brinquedos, roupas e moedas, ou com outras pistas, que são deixadas em construções, pinturas, desenhos, documentos escritos etc.
Pesquisas como essas revelam informações importantes sobre o passado, como por exemplo, quais brinquedos e brincadeiras mudam ou, em outros casos, quais se mantêm com o passar do tempo.
Pense na história da humanidade: do ser humano que morava nas cavernas até o ser humano que vive hoje. Muita coisa mudou.
Como é possível conhecer o modo de vida de pessoas que viveram há tanto tempo?
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1.6 Interpretação de Imagem
Disponível em: http://www.buenhumorarte.com.ar. Acesso em: 20 set. 2021.
Com base nas informações presentes no texto da charge, pode-se entender que os (o)
- Química | 2.2 Propriedades Coligativas
A horticultura tem sido recomendada para a agricultura familiar, porem as perdas são grandes devido à escassez de processos compatíveis para conservar frutas e hortaliças. O processo, denominado desidratação osmótica, tem se mostrado uma alternativa importante nesse sentido, pois origina produtos com boas condições de armazenamento e qualidade semelhante a matéria-prima.
GOMES, A. T.; CEREDA, M. P.; VILPOUX, O. Desidratação osmótica: uma tecnologia de baixo custo para o desenvolvimento da agricultura familiar.
Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, n. 3, set.-dez. 2007 (adaptado).
Esse processo para conservar os alimentos remove a água por
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia os dois textos a seguir. O primeiro é do historiador grego Heródoto que visitou o Egito e registrou a sua impressão sobre as tradições de seu povo. O segundo é uma interpretação do historiador Jaime Pinsky.
A maior parte do país é uma dádiva do Nilo, como dizem os sacerdotes, e foi essa a minha impressão. Poucos esforços despendem os egípcios para obter frutos da terra. Aguardam simplesmente que o rio suba, transborde, inunde, fertilize os campos e torne o seu leito normal.
HERÓDOTO. In: AZEVEDO, Vitor de; BROCA, J. Brito.
História. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994. p. 91.
É verdade que a civilização egípcia começou a ser construída com o trabalho organizado a partir de condições geográficas favoráveis. Mas a civilização não é uma dádiva dessas condições geográficas do Nilo, uma vez que surge quando o homem atua, modificando e domando a natureza.
PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1987. p. 87.
Analise as afirmativas a seguir.
I. Heródoto afirma que o Egito é uma dádiva do Nilo, enquanto Jaime Pinski afirma que o Egito é fruto do trabalho humano, que atuou e transformou as condições naturais.
II. Apesar de não ter a mesma opinião, os autores revelam que teria sido impossível as pessoas se fixarem numa região desértica sem a existência do rio Nilo.
III. Pinsky, ao afirmar que o homem criou formas de aproveitar a água do rio Nilo, revela que a civilização egípcia não associava os seus deuses aos elementos da natureza.
Estão corretas:
- Biologia
Assim como os moluscos, anelídeos e artrópodes, os equinodermos também são invertebrados triploblásticos e celomados. A larva dos equinodermos é planctônica, mas, na época da metamorfose, assenta-se sobre o substrato e dá origem ao adulto, que é séssil, ou apresenta pequena capacidade de deslocamento.
Dentre os animais marinhos da figura acima, três dos representantes do filo 'Echinodermata' estão indicados por:
- Literatura | 4.4 Parnasianismo(UECE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
João Gilberto Noll nasceu em Porto Alegre, no ano de 1946. Além de contista e romancista, fez incursões pela literatura infantil. Ganhou cinco prêmios Jaboti. João Gilberto Noll faz uma literatura caracterizada pela dissolução. Seus romances são concisos e apresentam enredos episódicos sustentados pela causalidade. Essa técnica difere da técnica narrativa que estabelece o elo entre o real e o ficcional. Os personagens de Noll são seres não localizados e alijados da experiência; muito embora lançados numa sucessão frenética de acontecimentos e passando por um sem número de lugares, o que vivem não se converte em saber, em consciência de ser e de estar no mundo.
Duelo antes da noite
1No caminho a menina pegou uma pedra e atirou-a longe, o mais que pôde. 2O menino puxava a sua mão e reclamava da vagareza da menina. 3Deviam chegar até a baixa noite a Encantado, e o menino sabia que ele era responsável pela menina e deveria manter uma disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu fosse Deus, não teria criado as garotas, seria tudo homem igual a Deus. 4A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir no mesmo quarto que você, graças a Deus que eu não vou morar nunca mais com você. Vamos e não resmunga, exclamou o menino. 5E o sol já não estava sumindo? Isso nenhum dos dois perguntava porque estavam absortos na raiva de cada um. A estrada era de terra e por ela poucos passavam. Nem o menino nem a menina notavam que o sol começava a se pôr e que os verdes dos matos se enchiam cada vez mais de sombras. Quando chegassem a Encantado o menino poria ela no Opala do prefeito e ela nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim, pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar pensando: o mundo deveria ser feito só de homens, as meninas são umas chatas. 6O menino cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a saliva dele e fez assim com o pé para apagar cuspe.
7Até que ficou evidente a noite. 8E o menino disse a gente não vai parar até chegar em Encantado, 9agora eu proíbo que você olhe pros lados, que se atrase. 10A menina não queria chorar e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva da estrada começaram a aparecer muitos caminhões apinhados de soldados e a menina não se conteve de curiosidade. 11Para onde vão esses soldados? – ela balbuciou. 12O menino respondeu ríspido. Agora é hora apenas de caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A menina pensou eu vou parar, fingir que torci o pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a pelos ombros até deixá-la numa vertigem escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de covarde. Os soldados continuavam a passar em caminhões paquidérmicos. E ela não chorava, apenas um único soluço seco. 13O menino gritou então que ela era uma chata, que ele a deixaria sozinha na estrada que estava de saco cheio de cuidar de um traste igual a ela, que se ela não soubesse o que significa traste, que pode ter certeza que é um negócio muito ruim. A menina fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o único culpado de tudo isso. Os soldados continuavam a passar.
Começou a cair o frio e a menina tiritou balançando os cabelos molhados, mas o menino dizia se você parar eu te deixo na beira da estrada, no meio do caminho, você não é nada minha, não é minha irmã, não é minha vizinha, não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos quilômetros. A menina sentiu que seria bom se o encantado chegasse logo para se ver livre do menino. Entraria no Opala e não olharia uma única vez pra trás para se despedir daquele chato.
Encantado apareceu e tudo foi como o combinado. Doze e meia da noite e o Opala esperava a menina parado na frente da igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão devagarinho que nem pareciam crianças. O motorista bigodudo abriu a porta traseira e falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o menino repetia para ele mesmo. A menina se sentou no banco traseiro. Quando o carro começou a andar, ela falou bem baixinho: eu acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou. Mas o menino sorria. E a menina não resistiu e sorriu também. E os dois sentiram o mesmo nó no peito.
NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos.São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. (Texto adaptado).
Segundo Massaud Moisés, o conto é, do ponto de vista dramático, univalente: contém um só drama, uma só história, um só conflito (oposição, luta entre duas forças ou personagens), uma só ação. As outras características (limitação do espaço e do tempo; quantidade reduzida de personagens; unidade de tom ou de emoção provocada no leitor, concisão de linguagem) decorrem da unidade dramática.
Com base nessas informações, resolva a(s) questão(ões) a seguir.
Há, na linguagem do conto, uma tentativa de levar para a literatura a linguagem popular. Considerando as assertivas seguintes, que tratam desse fenômeno (o uso da linguagem popular) relacionando-o aos períodos literários, assinale a FALSA.