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O estudo de misturas e substâncias é fundamental na química, pois permite entender a composição e propriedades da matéria. A história da química está repleta de descobertas e avanços nessa área, desde a antiguidade até os dias atuais. Alguns exemplos de misturas e substâncias importantes são o ar atmosférico, a água e o sal de cozinha. Neste contexto, as questões objetivas a seguir visam testar o conhecimento dos alunos sobre o tema.
Enunciado:
O etanol é um composto químico representado pela fórmula C 2H 5OH, produzido a partir da fermentação de açúcares presentes em matérias-primas como cana-de-açúcar, milho e cevada. Que tipo de substância é o etanol? Justifique sua resposta
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO
O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do
espelho, com um rosto que não é seu? Como é possível manter a convicção razoavelmente estável
que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alteração radical
em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da ética médica
[5] depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu
cachorro em Amiens, na França.
Nosso sentimento de permanência e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de
todas as mudanças que o corpo sofre ao longo da vida. A criança humana, em um determinado
estágio de maturação, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante
[10] (ainda que parcial) que altera tanto os traços fenotípicos quanto as marcas da história de vida
inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez não.
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede – não é tão absoluto:
o espelho que importa, para o humano, é o olhar de um outro humano. A cultura contemporânea
do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, não
[15] considera que o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante.
É o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os
mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas próximas continuam a nos devolver nossa
“identidade”. O rosto é a sede do olhar que reconhece e que também busca reconhecimento. É
que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano,
[20] em sua singularidade irrecusável. Além disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto é a que faz
apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou ódio e, sobretudo, demanda amor.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson
Crusoé do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, de Michel Tournier, perde a noção de sua
identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele é um
[25] ser humano. No início do romance, o náufrago solitário tenta fazer da natureza seu espelho. Faz
do estranho, familiar, trabalhando para “civilizar” a ilha e representando diante de si mesmo o
papel de senhor sem escravos, mestre sem discípulos. Mas depois de algum tempo o isolamento
degrada sua humanidade.
A paciente francesa, que agradeceu aos médicos a recomposição de uma face humana, ainda que
[30] não seja a “sua”, vai agora depender de um esforço de tolerância e generosidade por parte dos
que lhe são próximos. Parentes e amigos terão de superar o desconforto de olhar para ela e não
encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, deverão ainda assim confirmar que ela
continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operação.
MARIA RITA KEHL
Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. (l. 22)
No penúltimo parágrafo, a história do personagem citado pela autora reforça a seguinte tese central do texto:
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o poema “Pneumotórax”, do poeta brasileiro Manuel Bandeira.
Febre, hemoptise, dispneia, suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi:
tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
Diga trinta e três.
Trinta e três, Trinta e três... Trinta e três.
Respire...
O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo
e o pulmão direito infiltrado.
Então, Doutor, não é possível fazer um PNEUMOTÓRAX?
Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Manuel Banderia. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_
content&view=article&id=711>. Acesso em: 30 abr. 2017
Glossário
Hemoptise – escarro com sangue.
Dispneia – falta de ar, dificuldade respiratória.
Manuel Bandeira foi diagnosticado com uma doença transmitida pelo ar que o inspirou a escrever o poema. Que doença é essa?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
. A questão se baseia no texto abaixo, que está no blog dos quadrinistas brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá.
Eu tenho vontade de sempre fazer mais do que faço. Experimentar mais, trabalhar mais rápido. Tenho vontade de criar o tempo todo, fico imaginando histórias entre uma conversa e outra, às vezes entre uma frase e outra, e muitas vezes me deixo levar pelas histórias imaginárias que fico elaborando e acabo esquecendo de me concentrar com a realidade, seja ela um momento de trabalho ou um momento de lazer. Tenho vontade de criar tanto que acabo criando pouco. Quando respiro, tiro a cabeça mergulhada nas ideias e olho ao redor, me lembro de que o importante não é fazer tudo, nem muito, nem rápido: o importante é fazer bem feito. Faça com vontade de fazer mais, mas não com vontade de fazer de novo, ou pior ainda, sem vontade nenhuma.
(Disponível em: <http://10paezinhos.blog.uol.com.br/>
Acesso em: 16 abr. 2012.)
Assinale a alternativa em que a oração destacada no período “(...) me lembro de que o importante não é fazer tudo (...) ” está corretamente transformada em termo de oração.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.15 Fábula
A fábula do porco-espinho
Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos- -espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, pois assim se agasalhariam e se protegeriam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com um indivíduo muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. Moral da história: o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele em que cada um aprende a conviver com a individualidade do outro e admirar suas qualidades. Disponível em: <www.correiodeuberlandia.com.br/colunas/esta-escrito/a-fabula-do-porco-espinho/>.
Acesso em: 12 abr. 2016. Adaptado. Glossário:
Glacial – gelado, relativo ao gelo.
Mutuamente – entre um e outro, vice-versa.
Individualidade – conjunto de características de alguém, personalidade.
Releia:
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com um indivíduo muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Nesse trecho, o adjetivo que vem antes do substantivo a que ele se refere é:
- Química | 2.4 Cinética Química
Conhecimentos sobre a classificação periódica dos elementos químicos nos permitem deduzir, a partir da tabela periódica, qual é o tipo de ligação química formada entre os elementos de diferentes categorias. Partindo desta afirmativa, qual é o tipo de ligação química entre um metal e um não metal?