Leia a tabela.
De acordo com a tabela, a taxa de analfabetismo nos períodos de 1993, 1997, 2001 e 2005
Questões relacionadas
- Física | 5.1 Movimento Harmônico Simples
Um pêndulo ideal de massa 0,5 kg e comprimento L = 1 m é liberado do repouso a partir de um ângulo q muito pequeno. Ao oscilar, ele interage com um obstáculo em forma de cubo, de aresta d, que está fixado ao teto.
Sabendo que o período de oscilação do pêndulo é igual a T = 1,5 s e que a aceleração da gravidade no local do experimento tem módulo a = p2m/s2, determine o valor de d em metros.
- Química
Nos seres humanos, o pH do plasma sanguíneo está entre 7,35 e 7,45, assegurado pelo tamponamento característico associado à presença das espécies bicarbonato/ácido carbônico de acordo com a reação:
H3O+ + HCO3- -> H2CO3 + H2O
Após atividade física intensa a contração muscular libera no organismo altas concentrações de ácido lático. Havendo adição de ácido lático ao equilíbrio químico descrito, é correto afirmar:
- Geografia | A. Globalização
(UEPB) Observe a charge abaixo.
Ela satiriza:
- Literatura | 5.2 Modernismo
Hoje fizeram o enterro de Bela. Todos na Chácara se convenceram de que ela estava morta, menos eu. Se eu pudesse não deixaria enterrá‐la ainda. Disse isso mesmo a vovó, mas ela disse que não se pode fazer assim. Bela estava igualzinha à que ela era no dia em que chegou da Formação, só um pouquinho mais magra.
Todos dizem que o sofrimento da morte é a luta da alma para se largar do corpo. Eu perguntei a vovó: “Como é que a alma dela saiu sem o menor sofrimento, sem ela fazer uma caretinha que fosse?”. Vovó disse que tudo isso é mistério, que nunca a gente pode saber essas coisas com certeza. Uns sofrem muito quando a alma se despega do corpo, outros morrem de repente sem sofrer.
Helena Morley, Minha Vida de Menina.
Perguntas
Numa incerta hora fria
perguntei ao fantasma
que força nos prendia,
ele a mim, que presumo
estar livre de tudo
eu a ele, gasoso,
(...)
No voo que desfere
silente e melancólico,
rumo da eternidade,
ele apenas responde
(se acaso é responder
a mistérios, somar‐lhes
um mistério mais alto):
Amar, depois de perder.
Carlos Drummond de Andrade, Claro Enigma.
(FUVEST 2020 1º FASE) As perguntas da menina e do poeta versam sobre a morte. É correto afirmar que
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(CEFET) Conversas iluminadas
Tem coisa mais xarope do que faltar luz? 1Outro dia estava terminando de escrever um texto e não consegui concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a espocar e foi-se a energia da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz só voltou às 20h. Fiquei com aquele pedaço de dia sem poder trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha filha e percebi que ela também estava à toa, sem conseguir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. Ficamos as duas ali nos queixando do desperdício de tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos a conversas. Que jeito.
2Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o futuro, e eu contei os que eu tinha na idade dela, e de como a vida me surpreendeu desde lá até aqui. E ela me divertiu com umas ideias absurdas que só podiam mesmo sair de sua cabeça inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou e riu muito também de si mesma. Então ela me falou sobre uma peça de teatro que foi assistir quando eu estive viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos de ir juntas na próxima vez que o ator voltar a Porto Alegre.
Aí eu contei o que fiz durante essa viagem que me impediu de estar com ela no teatro, e vimos as fotos juntas. Então foi a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady Gaga (pelo celular), e ela me convenceu de que existe muito preconceito com essa cantora que, em sua opinião, é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não gostei tanto assim, mas reconheci ali um talento que eu estava mesmo desprezando. Então foi a 3minha vez de tocar pra ela uma música que eu adoro e ela fez uma careta, e concluí que a careta era eu. 4E rimos de novo, e conversamos mais um tanto, 5e então fomos para a cozinha comer um resto de salada de fruta que estava a ponto de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda não havia voltado.
Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia tempo que não passava uma tarde tão luminosa.
Quando por fim a luz voltou, voltei também eu para o computador, e voltou minha filha para seu Facebook, 6e só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas escrevendo para seres invisíveis – falávamos com quem? Com o universo alheio.
E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do que faltar luz. É ficarmos reféns da tecnologia, deixando de conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso que a energia elétrica seja cortada para resgatar a energia humana, que seja, então. Não em hospitais, não em escolas, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não haveria de causar um estrago tão grande. 7Se acontecer de novo, prometo não reclamar para a CEEE*, desde que não demore tanto para voltar a ponto de estragar os alimentos na geladeira e que seja suficiente para me alimentar da clarividência e brilho de um bom papo.
MEDEIROS, Martha. Porto Alegre: Jornal Zero Hora, 15 de dez. 2013.
*Companhia Estadual de Energia Elétrica – Rio Grande do Sul
O sentido do título da crônica foi construído através da conotação. Portanto, na expressão “conversas iluminadas”, tem-se a seguinte figura de linguagem: