(UECE) Analise as afirmações abaixo acerca do chamado CORONELISMO enquanto mecanismo de poder e prática política bastante utilizada até pouco tempo no Brasil.
I. O Coronelismo constituiu-se de uma prática política que fez uso do patrimônio público para fins pessoais, como no caso da concessão de empregos públicos aos afilhados e correligionários políticos em troca de votos.
II. O Coronelismo, enquanto estratégia de poder, poderia fazer uso do patrimônio privado para garantir, se necessário, o desempenho das funções públicas.
III. Tal exercício político ancorava-se no assistencialismo em que todo o sistema eleitoral era oficialmente financiado pelos chamados coronéis.
São verdadeiras as afirmações
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Texto base: A questão refere-se ao artigo “Herança do apartheid vai ajudar na Copa”, publicado na seção Pé na África – o continente de ponta a ponta – da Folha Online, dia 13 de outubro de 2009. Leia-o e observe-o com atenção.
"Herança do apartheid vai ajudar na Copa"
Em menos de um ano, a África do Sul sediará o evento em que espera ser reconhecida definitivamente como uma nação madura, democrática e estável, longe do estigma de ter sido o palco do apartheid. Mas o legado do regime racista, que perdurou de 1948 a 1994, não apenas perdura 15 anos depois de seu fim, como deve acabar ajudando no sucesso da Copa do Mundo. Quem aponta a ironia é Moeletsi Mbeki, 64, um dos principais analistas políticos sul-africanos, em entrevista ao Pé na África. Sua tese: a separação física imposta pelo apartheid, que confinou negros pobres em favelas distantes dos centros urbanos, ajudará a conter ondas de violência e mantê-las afastadas dos olhos de turistas. “Mesmo se houver batalhas entre a polícia e trabalhadores, isso não vai afetar o evento. A infraestrutura da Copa do Mundo fica na cidade, longe”, diz Mbeki, ligado ao South African Institute of International Affairs, uma ONG. Um dos países mais violentos do mundo, com índices de homicídio 50% maiores do que os brasileiros, a África do Sul teve duas grandes ondas recentes de violência recentes: uma em julho, contra a demora do governo em cumprir promessas de campanha, e outra há um ano e meio, contra imigrantes, que deixou 62 mortos. Culpa, segundo ele, de promessas irresponsáveis do governo, da corrupção do regime e da crescente desigualdade de renda entre os negros. Crítico ácido do governo, Mbeki é considerado a ovelha negra de uma família de alto pedigree no Congresso Nacional Africano, o partido governista há 15 anos. O pai Govan (1910-2001), colega de Nelson Mandela na prisão, é um dos totens do movimento anti-apartheid. O irmão mais velho Thabo foi presidente sul-africano entre 1999 e 2008, e um alvo constante das críticas do caçula. Fonte: http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/ – 5/11/2009 – adaptado.
Enunciado:
Quem aponta a ironia é Moeletsi Mbeki...
Por que o título do artigo "Herança do apartheid vai ajudar na Copa", até colocado entre aspas, consiste em uma ironia – algo que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos – apontada por Moeletsi Mbeki, conforme o contexto e o conceito em relação ao apartheid?
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(ENEM 2012 1ª APLICAÇÃO) E como manejava bem os cordéis de seus títeres, ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e oportunidade, de insolência e submissão, de silêncios e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para o momento preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante do superior útil, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equívocas, e armar intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, que este momento único, irrecuperável, irreversível, exige um estado de alerta para a sua apropriação.
RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo. Rio de Janeiro: GRD, 1963 (fragmento).
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Fragmento textual de Eric HobsbawmA reação aos atentados de 11 de setembro de 2001 provou que vivemos todos em um mundo no qual um único hiperpoder global finalmente resolveu que, a partir do fim da União Soviética, não há limites de curto prazo para seu poderio nem para sua disposição em utilizá-lo, embora os objetivos de seu uso não sejam nada claros – exceto a manifestação de sua supremacia.HOBSBAWM, Eric. Tempos interessantes. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. [Adaptado].Analisando a imagem e o fragmento textual, é possível inferir que