Em 1910, o governo brasileiro criou o SPI – Serviço de Proteção ao Índio, chefiado pelo Marechal Cândido Rondon.
Escreva 2 objetivos desse órgão, SPI – Serviço de Proteção ao Índio.
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(PUC-RS) Adenina, guanina e citosina são bases presentes tanto na estrutura de DNA como na de RNA. Qual das moléculas abaixo também está presente em ambas?
- Biologia | 13.6 Herança Sanguínea
A respeito de grupos sanguíneos, é correto afirmar que:
- Biologia | 10.1 Características Gerais, Poríferos e Cnidários
(UEL) Muitas vezes, o processo de evolução por seleção natural é alvo de interpretações distorcidas. E quando o assunto é a evolução humana, a distorção pode ser ainda maior, pois o Homo sapiens é apresentado como o ápice do desenvolvimento. As ilustrações mais conhecidas da evolução estão todas direcionadas no sentido de reforçar uma cômoda concepção da inevitabilidade e da superioridade humanas. A principal versão dessas ilustrações é a série evolutiva ou escada de progresso linear. Esse avanço linear ultrapassa os limites das representações e alcança a própria definição do termo evolução: a palavra tornou-se sinônimo de progresso. A história da vida não é uma escada em que o progresso se faz de forma previsível e sim um arbusto ramificado e continuamente podado pela tesoura da extinção.
(Adaptado de: GOULD, S. J. Vida maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p.23-31.)
A árvore filogenética, representada na figura a seguir, é construída com base nas comparações de DNA e proteínas.
Com base na análise dessa árvore filogenética, assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Tipologias Textuais
Leia o texto seguinte.
“A avó, a cidade e o semáforo”
Quando ouviu dizer que eu ia à cidade, Vovó Ndzima emitiu as maiores suspeitas:
- E vai ficar em casa de quem?
- Fico no hotel, avó.
- Hotel? Mas é casa de quem?
Explicar, como? Ainda assim, ensaiei: de ninguém, ora. A velha fermentou nova desconfiança: uma casa de ninguém?
- Ou melhor, avó: é de quem paga - palavreei, para a tranquilizar.
Porém, só agravei - um lugar de quem paga? E que espíritos guardam uma casa como essa?
A mim me tinha cabido um prêmio do Ministério. Eu tinha sido o melhor professor rural. E o prêmio era visitar a grande cidade. Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho. E franziu a voz:
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Ainda tentei desviar-me, ganhar uma distração. Mas as perguntas se somavam, sem fim.
- Lá, aquela gente tira água do poço?
- Ora, avó...
- Quero saber é se tiram todos do mesmo poço...
Poço, fogueira, esteira: o assunto pedia muita explicação. E divaguei, longo e lento. Que aquilo, lá, tudo era de outro fazer. Mas ela não arredou coração. Não ter família, lá na cidade, era coisa que não lhe cabia. A pessoa viaja é para ser esperado, do outro lado a mão de gente que é nossa, com nome e história. Como um laço que pede as duas pontas. Agora, eu dirigir-me para lugar incógnito onde se deslavavam os nomes! Para a avó, um país estrangeiro começa onde já não reconhecemos parente.
- Vai deitar em cama que uma qualquer lençolou?
Na aldeia era simples: todos dormiam despidos, enrolados numa capulana ou numa manta conforme os climas. Mas lá, na cidade, o dormente vai para o sono todo vestido. E isso minha avó achava de mais. Não é nus que somos vulneráveis. Vestidos é que somos visitados pelas valoyi e ficamos à disposição dos seus intentos. Foi quando ela pediu. Eu que levasse uma moça da aldeia para me arrumar os preceitos do viver.
- Avó, nenhuma moça não existe.
Dia seguinte, penetrei na penumbra da cozinha, preparado para breve e sumária despedida, quando deparei com ela, bem sentada no meio do terreiro. Parecia estar entronada, a cadeira bem no centro do universo. Mostrou-me uns papéis.
- São os bilhetes.
- Que bilhetes?
- Eu vou consigo, meu neto.
Foi assim que me vi, acabrunhado, no velho autocarro. Engolíamos poeiras enquanto os alto-falantes espalhavam um roufenho ximandjemandje. A avó Ndzima, gordíssima, esparramada no assento, ia dormindo. No colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas. Antes de partir, ainda a tentara demover: ao menos fossem pouquitas as aves de criação.
- Poucas como? Se você mesmo disse que lá não semeiam capoeiras.
Quando entramos no hotel, a gerência não autorizou aquela invasão avícola. Todavia, a avó falou tanto e tão alto que lhe abriram alas pelos corredores. Depois de instalados, Ndzima desceu à cozinha. Não me quis como companhia. Demorou tempo de mais. Não poderia estar apenas a entregar os galináceos. Por fim, lá saiu. Vinha de sorriso:
- Pronto, já confirmei sobre o cozinheiro...
- Confirmou o quê, avó?
- Ele é da nossa terra, não há problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.
Aconteceu, depois. Chegado do Ministério, dei pela ausência da avó. Não estava no quarto, nem no hotel. Me urgenciei, aflito, pelas ruas no encalço dela. E deparei com o que viria a repetir-se todas tardes, a vovó Ndzima entre os mendigos, na esquina dos semáforos. Um aperto me minguou o coração: pedinte, a nossa mais-velha?! As luzes do semáforo me chicoteavam o rosto:
- Venha para casa, avó!
- Casa?!
- Para o hotel. Venha.
Passou-se o tempo. Por fim, chegou o dia do regresso à nossa aldeia. Fui ao quarto da vovó para lhe oferecer ajuda para os carregos. Tombou-me o peito ao assomar à porta: ela estava derramada no chão, onde sempre dormira, as tralhas espalhadas sem nenhum propósito de serem embaladas.
- Ainda não fez as malas, avó?
- Vou ficar, meu neto.
O silêncio me atropelou, um riso parvo pincelando-me o rosto.
- Vai ficar, como?
- Não se preocupe. Eu já conheço os cantos disto aqui.
- Vai ficar sozinha?
- Lá, na aldeia, ainda estou mais sozinha.
A sua certeza era tanta que o meu argumento murchou. O autocarro demorou a sair. Quando passamos pela esquina dos semáforos, não tive coragem de olhar para trás. O verão passou e as chuvadas já não espreitavam os céus quando recebi encomenda de Ndzima. Abri, sôfrego, o envelope. E entre os meus dedos uns dinheiros, velhos e encarquilhados, tombaram no chão da escola. Um bilhete, que ela ditara para que alguém escrevesse, explicava: a avó me pagava uma passagem para que eu a visitasse na cidade. Senti luzes me acendendo o rosto ao ler as últimas linhas da carta: “... agora, neto, durmo aqui perto do semáforo. Faz-me bem aquelas luzinhas, amarelas, vermelhas. Quando fecho os olhos até parece que escuto a fogueira, crepitando em nosso velho quintal...”.
Vocabulário
Ximandjemandje - Dança, ritmo musical.
Capulana - nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco
Valoyi – “deitador da sorte”, curandeiro, feiticeiro.
Incógnito - que ou quem não se conhece, não se sabe quem seja; desconhecido.
Sôfrego - desejoso e impaciente pela posse ou realização de alguma coisa; ansioso.
COUTO, Mia. A avó, a cidade e o semáforo. In: O fio das missangas : contos / Mia Couto. — 1ª ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
O texto anterior pode ser classificado como
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Parque Plaza Sésamo, diversión garantizada
[1] La diversión para chicos y grandes siempre está
presente en una gran ciudad como Monterrey. Se trata del
Parque Plaza Sésamo, en donde podrás conocer en vivo a los
[4] personajes que todos hemos visto en televisión de una forma
educativa y divertida.
Personajes como Abelardo, un cotorro emplumado y
[7] curioso que resalta por sus movimientos de cabeza graciosos;
el famoso Elmo, personaje de color rojo siempre participativo;
Lucas, el monstruo come galletas de color azul y ojos
[10] desorbitados; Aurora, muñeca de felpa color rosa y cabello
rubio a quien le gusta mucho la música; e não podían faltar Beto
y Enrique, de colores amarillo y naranja, quienes tienen
[13] Personalidades contrárias, uno muy bromista y otro más serio,siempre
están juntos como los mejores amigos.
Dentro de las instalaciones del parque se encuentra la
[16] colorida Villasésamo en donde viven todos los personajes,entonces
Usualmente ahí los encontrarás y te podrás tomar una
que otra foto con ellos. Además, es un lugar con restaurantes,
[19] Tiendas y teatros.
Internet: <elsouvenir.com> (con adaptaciones).
Juzgue lo ítem.
El trecho "uno muy bromista y otro más serio" (l.13) se puede sustituir por uno más divertido y otro más juguetón, sin que se produzcan alteraciones semánticas en el texto.