Analise a figura a seguir, que ilustra de forma esquemática, os locais (A e B) onde devem estar situados determinados aparelhos em um ambiente, de acordo com sua função (aquecer ou resfriar o ambiente), baseando-se nos princípios das correntes de convecção.
Crédito: Helena Barbosa Ferraz.
- A) Cite e explique qual é o melhor local (A ou B) para a instalação de um aparelho para aquecer o ar em uma sala, a partir do conceito de densidade do ar.
- B) Usando o mesmo conceito da atividade anterior, cite e explique qual é o melhor local (A ou B) para a instalação de um aparelho para resfriar o ar em uma sala.
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Uma empresa que presta serviços para excursões de escolas cobra R$ 66,00 por assento ocupado por aluno no ônibus e ainda uma taxa fixa de R$ 450,00, independentemente do local que será visitado.
Qual é a lei que determina o valor y cobrado por essa empresa para levar x alunos a uma excursão?
- Química | A. Plana
(MACKENZIE) Considere a nomenclatura IUPAC dos seguintes hidrocarbonetos.
I. metil-ciclobutano.
II. 3-metil-pentano.
III. pentano.
IV. ciclo-hexano.
V. pent-2-eno.
A alternativa que relaciona corretamente compostos isoméricos é
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
BOLÃO, O MENTIROSO
Bolão começou a dizer mentiras ainda pequenino. Aprendeu a dizer mentiras melhor que ninguém.
-Meu pai é tão alto quanto um gigante, e tão forte que consegue fazer o vento parar com a mão.
-Não acredito.
-Mas é verdade. Certa vez, estávamos acampados numa barraca. De repente, veio um vento tão forte que arrancava as árvores. Nós íamos voar pelos ares quando meu pai, estendendo as mãos com muita força, fez o vento parar.
-Gostaria de vê-lo.
-O vento?
-Seu pai.
O pai foi buscar Bolão na escola naquela tarde. Bolão olhou atentamente o pai pela primeira vez e constatou que sua altura era a mesma que a de todos os pais. Seus companheiros lhe disseram que seu pai era baixinho, mas nem por isso Bolão se deu por vencido.
-Acontece que ficou pequeno. Já faz seis anos que eu o tenho
-E o que tem isso a ver?
-Tem muito a ver. É um fato normal que acontece com todas as coisas, não? Minhas calças do ano passado também ficaram pequenas para mim.
-O que acontece é que você é um mentiroso.
Com o tempo, Bolão parou de usar a mentira para se defender ou para inventar explicações para as coisas, como ocorre usualmente com as crianças pequenas. Mentia para ver o que ia acontecer. E estava descobrindo um fato curioso: as feições das pessoas mudavam, toda vez que ele contava uma mentira.
-O professor disse que amanhã faremos uma prova no laboratório e para isso cada aluno deverá levar óculos de sol e um coador bem grande.
-Igual aos que se usa para coar café?
-Exatamente. Ah, e também um ovo.
-Um ovo? Para quê?
-Isso eu não sei.
Na manhã seguinte, 40 crianças chegaram à escola portando horríveis óculos escuros e um coador na cabeça, como se fosse um gorro. O professor estacou, imóvel, olhando estupefato seus alunos que entravam, um a um, todos com aquele mesmo adorno esquisito e levando um ovo na mão. Em tudo isso, o que mais fascinava Bolão era observar a expressão de assombro que provocara no professor, cuja cara, para ele, era mais divertida do que a confusão que provocara.
Em pouco tempo, Bolão ficou sabendo muitas coisas acerca da mentira. Descobriu, por exemplo, que a mentira tem pernas e pés e corre sozinha. Eis o modo como o descobriu: numa tarde chuvosa, Bolão relatou a sua amiga Sônia. Exclusivamente a ela, a mais ninguém:
-O professor determinou que deixemos os guarda-chuvas abertos sobre as carteiras, para que sequem mais rapidamente.
O professor, que havia se entretido em assuntos com a diretoria, chegou à classe com certo atraso. Ao abrir a porta para entrar, abriu a porta e a boca simultaneamente. Aquilo sequer parecia uma sala de aula. Era uma exposição de sombrinhas e guarda-chuvas. A água havia escorrido pelas varetas e o chão estava alagado. Não se conseguia nem mesmo ver as crianças. O professor quis saber o que estava acontecendo. Álvaro levantou-se, muito cortesmente.
-O senhor ordenou que deixássemos os guarda-chuvas abertos, para que secassem mais depressa.
-O que eu ordenei? – Interveio o professor desgostoso. – Quem de vocês teve esta ideia?
Álvaro disse que ouviu de Márcia que disse ter ouvido de Eulália. Eulália repetiu o que Miriam lhe disse. Miriam ouviu o aviso de Timo que escutou de Rodrigo...
-Está bem, está bem – interrompeu impaciente o professor. – Mas quem foi o primeiro?
Jamais chegou a sabê-lo. As crianças começaram a brigar, acusando umas às outras. Foi assim que Bolão tomou conhecimento de que a mentira é uma bola com pés, que corre sozinha. A partir de agora, passaria a descobrir coisas ainda mais surpreendentes.
Enquanto brincavam com bolas de gude, Bolão disse uma mentirinha, fingindo-se distraído.
-Neste ano, se eu tirar notas boas, irei passear de barco.
-Ah, sim!? – exclamava Timo, admirado.
E a mentirinha começou a circular.
-Sabe o que mais? – segredava Timo a Sônia. – Se tirar notas baixas, Bolão não poderá andar de barco, passará o dia inteiro estudando.
-O dia inteiro trabalhando!? – certificou-se Sônia, correndo a contá-lo para Miriam. – Pode ser até que o ponham a trabalhar numa barraca.
-E se o pusessem numa sorveteria, não seria nada ruim. – insinuava Miriam, enquanto dirigia a Álvaro um olhar de cumplicidade. – E que desse para nós as casquinhas com defeito.
-O pai de Bolão tem uma sorveteira – afirmou Rodrigo, concluindo. – E vai nos dar de presente todas as casquinhas que se quebrarem.
Enquanto sua mentirinha ia daqui para acolá, Bolão apostava corrida com Márcia. Ela ganhou por pouco, mas ficou tão cansada que precisou se sentar no chão e retirar o suor do rosto com as mãos.
-Estou pensando numa coisa, Bolão. Para mim, casquinhas quebradas não têm graça. Prefiro que você me presenteie com um sorvete inteiro. Quero um de nata com limão.
-O quê?
-Eu quero dizer neste verão, quando você estiver atendendo na sorveteria.
-Em que sorveteria?
-Na de seu pai.
-Meu pai não tem sorveteria alguma.
-Mas isso todos afirmam.
O que estava acontecendo era que, ao invés da mentirinha que tinha dito, estavam lhe devolvendo outra completamente diferente. Bolão não conseguia entender com clareza como ocorrera a troca. Começava, porém, a suspeitar que as mentiras não apenas andavam de um lado para o outro, mas que também se disfarçavam e se transformavam misteriosamente a ponto de não serem reconhecidas nem por seu próprio inventor.
(...)
(Fonte: MATEOS, Pilar. Um punhado de mentiras. São Paulo, Paulinas, 1999. Adaptação)
a) Que problemas pode ter uma pessoa que mente para os outros? Dê um exemplo.
b) Que problemas um mentiroso pode causar às outras pessoas? Dê um exemplo.
- Língua Inglesa | 1.5 Interpretação de Música
Maggie's Farm
I ain’t gonna work on Maggie’s farm no more
I ain’t gonna work on Maggie’s farm no more
Well, I wake up in the morning
Fold my hands and pray for rain
I got a head full of ideas
That are drivin’ me insane
It’s a shame the way she makes me scrub the floor
I ain’t gonna work on Maggie’s farm no more
I ain’t gonna work for Maggie’s brother no more
I ain’t gonna work for Maggie’s brother no more
Well, he hands you a nickel
He hands you a dime
He asks you with a grin
If you’re havin’ a good time
Then he fines you every time you slam the door
I ain’t gonna work for Maggie’s brother no more
I ain’t gonna work for Maggie’s pa no more
No, I ain’t gonna work for Maggie’s pa no more
Well, he puts his cigar out in your face just for kicks
His bedroom window it is made out of bricks
The National Guard stands around his door
Ah, I ain’t gonna work for Maggie’s pa no more, alright
DYLAN, B. Disponível em: https://www.letras.mus.br. Acesso em: 15 set. 2021.
Nestas estrofes, o conjunto de cenas descritas mostra que a principal dificuldade experimentada pela pessoa cuja história é contada na letra da música refere-se
- Biologia | 11.7 Sistema Imune
Cientistas estudam por que algumas pessoas são naturalmente imunes ao HIV
Pesquisadores da Universidade Harvard descobriram que o sistema imunológico de alguns indivíduos é naturalmente capaz de controlar o avanço do vírus HIV por meio de um mecanismo de defesa que utiliza células T CD8 que destroem agentes infecciosos.
A comunidade científica relacionou certas variantes específicas da proteína HLA-B à capacidade do organismo de algumas pessoas se defenderem do vírus, pois essa proteína transporta os peptídeos virais para a superfície da célula infectada com o vírus, o que permite às células T CD8 identificarem essa célula e eliminá-la.
No estudo atual, a equipe analisou a estrutura viral para identificar aminoácidos específicos cruciais para a função do vírus e descobriu que, ao utilizar a variante proteica HLA-B57, as chances de o sistema imune induzir uma resposta de células T CD8 eram maiores, ou seja, os pesquisadores entenderam que seria mais fácil de “comandar” as células de defesa para impedir que o vírus se espalhasse pelo organismo. Esse estudo possibilitou o início do desenvolvimento de uma vacina incorporando peptídeos altamente interligados em versões da HLA, que são comuns em toda a população global.
Internet: www.revistagalileu.globo.com (com adaptações).
Considerando o texto apresentado e os aspectos que ele suscita, julgue o item a seguir.
Infecções causadas pelo HIV comprometem o sistema de defesa e dificultam uma resposta mais efetiva do organismo por meio de células T CD8.