Era melhor chorar diante da pia do banheiro. Porta trancada para ninguém perceber. Não podia chorar. Até podia, mas ninguém podia saber. Ou ver. Era alto, forte, chamava a atenção das garotas. A franja de lado dava um ar de superioridade. Era definitivamente invejável. Tinha tudo que um garoto da sua idade queria ter. Até a moto, com que ia à escola e depois dava carona para uma menina bonita. Garoto assim não tem fraqueza. Garoto assim não tem por que chorar. Chora quem tem fome, quem sofre, quem não tem o que quer. Se o vissem chorando iam pensar o quê? Era preciso manter a imagem diante de todos.

Disponível em: https://www.google.com. Acesso em: 12 mar. 2022.

As narrativas são conduzidas por um narrador, que apresenta as cenas utilizando determinadas perspectivas, determinadas formas de olhar. No texto, a descrição da personagem é orientada por um olhar que

(UNIME) A medicação de um paciente é preparada com 200,0 mL de uma substância A, de densidade igual a 1,5 g/mL e 300,0 mL de água, de densidade 1,0 g/mL. Com base nessas informações, é correto afirmar que a densidade média da medicação aplicada no paciente, em g/cm³, é igual a

Os agrotóxicos apresentam propriedades químicas que são capazes de causar danos ao DNA e, por isso, são considerados genotóxicos tanto para os seres humanos quanto para outras espécies de animais. Uma das técnicas genéticas mais utilizadas para detecção de danos no DNA por exposição a agrotóxicos é o ensaio cometa. O ensaio cometa tem por finalidade quantificar lesões no DNA. Quando o DNA é submetido a uma corrente elétrica, os fragmentos menores se deslocam mais rapidamente em direção ao polo positivo formando um arraste do DNA no núcleo, que fica semelhante à cauda de um cometa. O padrão de arraste do material genético é classificado em escores, como mostrado na figura.

PEDROSO et al. Agrotóxicos: um vilão para o DNA? Genética na Escola, v. 16, n. 1, 2021.

O padrão do escore 3 no teste descrito indica uma alta probabilidade da ocorrência de

No ano de 1985 aconteceu um acidente muito grave em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, perto da aldeia guarani de Sapukai. Choveu muito e as águas pluviais provocaram deslizamentos de terras das encostas da Serra do Mar, destruindo o Laboratório de Radioecologia da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, construída em 1970 num lugar que os índios tupinambás, há mais de 500 anos, chamavam de Itaorna. O prejuízo foi calculado na época em 8 bilhões de cruzeiros. Os engenheiros responsáveis pela construção da usina nuclear não sabiam que o nome dado pelos índios continha informação sobre a estrutura do solo, minado pelas águas da chuva. Só descobriram que Itaorna, em língua tupinambá, quer dizer "pedra podre", depois do acidente.

FREIRE, J. R. B. Disponível em: www.taquiprati.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

Considerando-se a história da ocupação na região de Angra dos Reis mencionada no texto, os fenômenos naturais que a atingiram poderiam ter sido previstos e suas consequências minimizadas se:

(IFSP) Em um laboratório de química, misturou-se 300mL de uma solução de ácido sulfúrico 0,05mol/L com 200mL de hidróxido de sódio 0,1 mol/L. Desse modo, assinale a alternativa que apresenta a equação química que representa esta reação e qual o pH final da mistura, considerando a hidrólise total dos reagentes envolvidos.