Cyberbullying : ofensas e humilhações na Internet Humilhar, constranger, ofender, perseguir, difamar, machucar. Esses são os ingredientes maléficos que compõem o bullying, expressão inglesa aplicada às escolas para definir o comportamento de crianças e adolescentes que têm o dom de infernizar a vida dos seus colegas. Volta e meia, a imprensa noticia casos em que a agressão chega a extremos, terminando na morte da vítima ou do agressor. Ou seja, o que pode parecer uma simples brincadeira de criança, piadinhas de mau gosto ou apelidos pejorativos, na verdade não têm nada de normal ou inconsequente. É um desvio de comportamento em que o agressor pratica abusos morais ou físicos, levando a vítima a se afastar do convívio dos amigos, a desinteressar-se dos estudos, abalando profundamente sua autoestima. [...] O mais grave dessa situação é que a vítima, na maior parte das vezes, não sabendo como reagir, com medo de piorar sua situação, acaba se isolando, sofrendo sozinho, sem pedir ajuda a ninguém. Justamente numa época da vida em que o adolescente está definindo sua personalidade e que a opinião do grupo é fundamental como parâmetro de aceitação e admiração, ele se vê indefeso e profundamente magoado. Este tem sido um desafio para muitos pais e professores que se veem diante de um desvio de comportamento que tantos danos é capaz de causar, sem saberem como evitar que isso aconteça. DUPRAT, Maluh. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/cyberbullying.htm>. Acesso em: 10 jun. 2016. (Fragmento)
Tanto o artigo de opinião quanto a charge abordam a questão do ciberbullying. Ao relacionar os textos anteriores, infere-se o seguinte ponto de vista defendido pelos dois autores: