Qual é a finalidade da Lei Áurea, promulgada em 13 de maio de 1888?
Na sua opinião, a Lei Áurea influenciou as condições de vida dos escravos depois de promulgada? Explique.
Explique por que a Lei Áurea não foi suficiente para integrar os negros à sociedade e promover a igualdade racial no Brasil.
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- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Analise a imagem que associa, por meio de números, algumas etapas do ciclo da água.
Enunciado:
Cite as etapas representadas na imagem pelos números 1,2 e 3.
- Geografia | 7.2 Conflitos Internacionais
(FGV-SP) Ibrahim Boubacar Keita prestou juramento nesta quarta-feira [4/9] em Bamaco como presidente de Mali para um mandato de cinco anos, em uma cerimônia na qual prometeu garantir a unidade do país, sacudido por 18 meses de crise político-militar.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2013/09/04/interna_mundo,386223/ibrahim-boubacar-keita-presta-juramento-como-novo-presidente-de-mali.shtml
Tendo em vista os eventos que marcaram a crise político militar à qual se refere a reportagem, analise as seguintes afirmações:
I. Fundamentalistas islâmicos suspeitos de ligação com a Al Qaeda deram um Golpe de estado e impuseram suas leis religiosas em todo o território malinês, desencadeando conflitos com a população cristã.
II. Separatistas tuaregues e fundamentalistas islâmicos suspeitos de ligação com a Al Qaeda assumiram o controle sobre o norte do país, desencadeando conflitos que levaram à deposição do presidente eleito.
III. A pedido do governo malinês e com o aval do Conselho de Segurança da ONU, a França interveio no Mali e atacou as forças insurgentes, que recuaram de suas posições.
Está correto o que se afirma em
- História | 1. Colônia
Ideias para adiar o fim do mundo
Quando se completaram quinhentos anos da travessia de Cabral e companhia, recusei um convite para vir a Portugal. Eu disse: “Essa é uma típica festa portuguesa, vocês vão celebrar a invasão do meu canto do mundo. Não vou, não”. Porém, não transformei isso numa rixa e pensei: “Vamos ver o que acontece no futuro”.
[5] Em 2017, ano em que Lisboa foi capital ibero-americana de cultura, ocorreu um ciclo de eventos muito interessante, com performances de teatro, mostra de cinema e palestras. Fui convidado a participar, e, dessa vez, nosso amigo Eduardo Viveiros de Castro faria uma conferência no teatro Maria Matos, chamada “Os involuntários da pátria”. Então, pensei: “Esse assunto me interessa, vou também”. No dia seguinte ao da fala do Eduardo, tive a oportunidade de encontrar muita gente que [10] se interessou pela estreia do documentário Ailton Krenak e o sonho da pedra, dirigido por Marco Altberg. O filme é uma boa introdução ao tema de que quero tratar: como é que, ao longo dos últimos 2 mil ou 3 mil anos, nós construímos a ideia de humanidade? Será que ela não está na base de muitas das escolhas erradas que fizemos, justificando o uso da violência?
A ideia de que os brancos europeus podiam sair colonizando o resto do mundo estava sustentada na [15] premissa de que havia uma humanidade esclarecida que precisava ir ao encontro da humanidade obscurecida, trazendo-a para essa luz incrível. Esse chamado para o seio da civilização sempre foi justificado pela noção de que existe um jeito de estar aqui na Terra, uma certa verdade, ou uma concepção de verdade, que guiou muitas das escolhas feitas em diferentes períodos da história. Agora, no começo do século XXI, algumas colaborações entre pensadores com visões distintas, [20] originadas em diferentes culturas, possibilitam uma crítica dessa ideia. Somos mesmo uma humanidade?
Pensemos nas nossas instituições mais bem consolidadas, como universidades ou organismos multilaterais, que surgiram no século XX: Banco Mundial, Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização das Nações Unidas (ONU), Organização das Nações Unidas para a Educação, [25] a Ciência e a Cultura (Unesco). Quando a gente quis criar uma reserva da biosfera em uma região do Brasil, foi preciso justificar para a Unesco por que era importante que o planeta não fosse devorado pela mineração. Para essa instituição, é como se bastasse manter apenas alguns lugares como amostra grátis da Terra. Se sobrevivermos, vamos brigar pelos pedaços de planeta que a gente não comeu, e os nossos netos ou tataranetos — ou os netos de nossos tataranetos — vão poder [30] passear para ver como era a Terra no passado. Essas agências e instituições foram configuradas e mantidas como estruturas dessa humanidade. E nós legitimamos sua perpetuação, aceitamos suas decisões, que muitas vezes são ruins e nos causam perdas, porque estão a serviço da humanidade que pensamos ser.
Como justificar que somos uma humanidade se mais de 70% estão totalmente alienados do mínimo [35] exercício de ser? A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para viver em favelas e em periferias, para virar mão de obra em centros urbanos. Essas pessoas foram arrancadas de seus coletivos, de seus lugares de origem, e jogadas nesse liquidificador chamado humanidade. Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que compartilhamos.
AILTON KRENAK Adaptado de Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Em Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak questiona o que se convencionou chamar “humanidade”, em especial a partir do século XVI. Esse questionamento deve-se principalmente ao fato de o sentido dessa palavra poder ser associado, na perspectiva de Krenak, à ideia de
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