No cartaz tudo parecia fácil, no entanto, os migrantes nordestinos encontraram na Amazônia
Questões relacionadas
- Geografia - Fundamental | 6.03 América do Sul e os Países Latino-americanos
Terremoto atinge a costa do Panamá Do G1, em São Paulo. 07/01/2015.
Um terremoto de 6,6 graus de magnitude atingiu as águas do Oceano Pacífico, a cerca de 245 quilômetros da cidade de Punta de Burica, no Panamá. Até o momento, não foi emitido alerta de tsunami, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês). O epicentro do tremor, que ocorreu durante a madrugada no horário local, foi a 10 quilômetros de profundidade. Ainda não há relatos de feridos ou danos.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/terremoto-atinge-costa-do-panama.html>. Acesso em 8 jan. 2015.
A ocorrência de um terremoto na costa do Panamá está relacionada
- Química | 2.6 EletroquímicaÁgua sem sal
Disponível em: https://cnpem.br. Acesso em: 22 jul. 2020 (adaptado).
Para viabilizar a dessalinização, uma tensão elétrica de 1,2 volt (V) foi aplicada na célula eletroquímica. Essa tensão é menor do que a transmitida por uma pilha comum (AA), de 1,5 V. Quando os eletrodos se tornam saturados por esses elementos, basta inverter a polaridade e há o processo de retrolavagem. Os pesquisadores pretendem, no futuro, construir um protótipo e operá-lo com um painel de energia solar.
Para garantir uma maior eficiência na produção de água dessalinizada é aconselhável utilizar como eletrodo
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Piaimã
A inteligência do herói estava muito perturbada.
Acordou com os berros da bicharia lá em baixo nas
ruas, disparando entre as malocas temíveis. E aquele
diacho de sagüi-açu (...) não era sagüim não, chamava
[5] elevador e era uma máquina. De-manhãzinha
ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas
sopros roncos esturros não eram nada disso não,
eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e
tudo era máquina. As onças pardas não eram onças
[10] pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés
dodges mármons e eram máquinas. Os tamanduás os
boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram
caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos
relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas
[15] postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era
só máquina! O herói aprendendo calado. De vez em
quando estremecia. Voltava a ficar imóvel escutando
assuntando maquinando numa cisma assombrada.
Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa
[20] de deveras forçuda, Tupã famanado que os filhos da
mandioca chamavam de Máquina, mais cantadeira
que a Mãe-d’água, em bulhas de sarapantar.
Então resolveu ir brincar com a Máquina pra ser
também imperador dos filhos da mandioca. Mas as
[25] três cunhãs deram muitas risadas e falaram que
isso de deuses era gorda mentira antiga, que não
tinha deus não e que com a máquina ninguém não
brinca porque ela mata. A máquina não era deus
não, nem possuía os distintivos femininos de que o
[30] herói gostava tanto. Era feita pelos homens. Se mexia
com eletricidade com fogo com água com vento com
fumo, os homens aproveitando as forças da natureza.
Porém jacaré acreditou? nem o herói!
(...)
Macunaíma passou então uma semana sem comer
[35] nem brincar só maquinando nas brigas sem vitória
dos filhos da mandioca com a Máquina. A Máquina
era que matava os homens porém os homens é que
mandavam na Máquina... Constatou pasmo que os
filhos da mandioca eram donos sem mistério e sem
[40] força da máquina sem mistério sem querer sem fastio,
incapaz de explicar as infelicidades por si. Estava
nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no
terraço dum arranhacéu com os manos, Macunaíma
concluiu:
[45] — Os filhos da mandioca não ganham da máquina
nem ela ganha deles nesta luta. Há empate.
Não concluiu mais nada porque inda não estava
acostumado com discursos porém palpitava pra
ele muito embrulhadamente muito! que a máquina
[50] devia de ser um deus de que os homens não eram
verdadeiramente donos só porque não tinham feito
dela uma Iara explicável mas apenas uma realidade
do mundo. De toda essa embrulhada o pensamento
dele sacou bem clarinha uma luz: os homens é que
[55] eram máquinas e as máquinas é que eram homens.
Macunaíma deu uma grande gargalhada. Percebeu
que estava livre outra vez e teve uma satisfa mãe.
MÁRIO DE ANDRADE Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986.
Algumas situações e atitudes apresentadas no texto contrariam a imagem que tradicionalmente se faz do herói, caracterizando uma espécie de ironia.
A situação do texto que melhor demonstra esse procedimento é:
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
As ciências naturais eram-lhe queridas e familiares; e uma insaciável e religiosa curiosidade do Universo impelira-o a estudar tudo o que divinamente o compõe, desde os insetos até aos astros. Estudos carinhosamente feitos com o coração — porque Fradique sentia pela Natureza, sobretudo pelo animal e pela planta, uma ternura e uma veneração genuinamente budistas. “Amo a Natureza (escrevia-me ele em 1882) por si mesma, toda e individualmente, na graça e na fealdade de cada uma das formas inumeráveis que a enchem; e amo-a ainda como manifestação tangível e múltipla da suprema Unidade, da Realidade intangível, a que cada Religião e cada Filosofia deram um nome diverso e a que eu presto culto sob o nome de VIDA. Em resumo adoro a Vida — de que são igualmente expressões uma rosa e uma chaga, uma constelação e (com horror confesso) o conselheiro Acácio. Adoro a Vida e, portanto, tudo adoro — porque tudo é viver, mesmo morrer. Um cadáver rígido no seu esquife vive tanto como uma águia batendo furiosamente o voo. [...].”.
QUEIROZ, E. de. Correspondência de Fradique Mendes. In: Obras de Eça de Queiroz. Porto: Lello & Irmão Editores, 1966.
O fragmento apresenta um discurso em que tanto o narrador quanto a personagem Fradique, biografada, apresentam considerações sobre Fradique em relação à natureza. O narrador, ao caracterizar Fradique,
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Em uma determinada escola da rede particular da cidade de São Paulo, foram adotadas uma série de medidas para enfrentar a atual crise de falta de água que está ocorrendo na cidade e em todo o estado de São Paulo, além de outras regiões brasileiras. Leia com atenção as medidas descritas a seguir.
I. Toda a lavagem das áreas externas das unidades e rega de plantas passou a ser feita exclusivamente com água de reúso, deixando de ser usada água potável para essas finalidades.
II. Foi realizado um trabalho de conscientização junto às equipes de manutenção e limpeza sobre a necessidade e a importância da utilização de água com economia e responsabilidade, sem desperdícios.
III. Foi implantado um telhado verde em uma das dependências do colégio com a aplicação de solos e vegetação na cobertura.
IV. Nos vasos sanitários, que eram dotados de caixas acopladas, foram colocadas garrafas pet para diminuir o volume de água utilizado em cada descarga.
V. A rede de água das torneiras das pias e válvulas dos sanitários tiveram a vazão reduzida, por meio do fechamento parcial dos registros.
Em relação a essas medidas, podemos afirmar que são úteis para a diminuição do consumo de água: