Muitas propriedades físicas e químicas podem ser comparadas para diferenciar substâncias quanto ao seu caráter iônico ou molecular. Compostos moleculares são formados unicamente por ligações covalentes entre seus elementos formadores. Por outro lado, quando analisamos uma substância iônica, não há significativo compartilhamento de elétrons, sendo que o número de elétrons recebido deve ser o mesmo que o número de elétrons cedido. Assinale a alternativa que representa o número de elétrons envolvido na formação do óxido de índio.
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- Geografia | 2. Cartografia
Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. Anotei a posição e data: Latitude 49°49' N, Longitude 23°49’ W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que receberia uma carta com a foto de um menino norueguês, segurando a bolinha e a estranha nota.
KLINK. A. Parati: entre dois polos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 (adaptado).
No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é
- Matemática | 07. Sistemas Lineares
(UCS) Misturando-se 200 miligramas de uma substância A e 300 miligramas de uma substância B obtém-se um produto cujo custo é de R$ 4,00 por miligrama. Porém, se forem misturados 300 miligramas da substância A com 200 miligramas da substância B o valor do produto será de R$ 3,00 por miligrama. Qual seria o preço do produto, por miligrama, se ele fosse composto por 250 miligramas de cada uma das substâncias A e B?
- Química | 2.3 Termoquímica
(UEFS)
O valor da entalpia-padrão de combustão, é medido com uma bomba calorimétrica e serve para avaliar a quantidade de calor envolvida na combustão de substâncias orgânicas, a exemplo das apresentadas na tabela, utilizadas como fonte de energia. Um dos problemas ocasionados pelo uso dessas substâncias químicas, como combustível, é a produção do dióxido de carbono, CO2 (g), um gás que contribui para o aumento do efeito estufa.
Com base na análise dessas informações, associadas aos conhecimentos sobre termoquímica, é correto afirmar:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Leia este texto.
“A avó, a cidade e o semáforo”
Quando ouviu dizer que eu ia à cidade, Vovó Ndzima emitiu as maiores suspeitas:
- E vai ficar em casa de quem?
- Fico no hotel, avó.
- Hotel? Mas é casa de quem?
Explicar, como? Ainda assim, ensaiei: de ninguém, ora. A velha fermentou nova desconfiança: uma casa de ninguém?
- Ou melhor, avó: é de quem paga - palavreei, para a tranquilizar.
Porém, só agravei - um lugar de quem paga? E que espíritos guardam uma casa como essa?
A mim me tinha cabido um prêmio do Ministério. Eu tinha sido o melhor professor rural. E o prêmio era visitar a grande cidade. Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho. E franziu a voz:
- E, lá, quem lhe faz o prato?
- Um cozinheiro, avó.
- Como se chama esse cozinheiro?
Ri, sem palavra. Mas, para ela, não havia riso, nem motivo. Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Quem assegurava a pureza da peneira e do pilão? Como podia eu deixar essa tarefa, tão íntima, ficar em mão anônima? Nem pensar, nunca tal se viu, sujeitar-se a um cozinhador de que nem o rosto se conhece.
- Cozinhar não é serviço, meu neto – disse ela. - Cozinhar é um modo de amar os outros.
Ainda tentei desviar-me, ganhar uma distração. Mas as perguntas se somavam, sem fim.
- Lá, aquela gente tira água do poço?
- Ora, avó...
- Quero saber é se tiram todos do mesmo poço...
Poço, fogueira, esteira: o assunto pedia muita explicação. E divaguei, longo e lento. Que aquilo, lá, tudo era de outro fazer. Mas ela não arredou coração. Não ter família, lá na cidade, era coisa que não lhe cabia. A pessoa viaja é para ser esperado, do outro lado a mão de gente que é nossa, com nome e história. Como um laço que pede as duas pontas. Agora, eu dirigir-me para lugar incógnito onde se deslavavam os nomes! Para a avó, um país estrangeiro começa onde já não reconhecemos parente.
- Vai deitar em cama que uma qualquer lençolou?
Na aldeia era simples: todos dormiam despidos, enrolados numa capulana ou numa manta conforme os climas. Mas lá, na cidade, o dormente vai para o sono todo vestido. E isso minha avó achava de mais. Não é nus que somos vulneráveis. Vestidos é que somos visitados pelas valoyi e ficamos à disposição dos seus intentos. Foi quando ela pediu. Eu que levasse uma moça da aldeia para me arrumar os preceitos do viver.
- Avó, nenhuma moça não existe.
Dia seguinte, penetrei na penumbra da cozinha, preparado para breve e sumária despedida, quando deparei com ela, bem sentada no meio do terreiro. Parecia estar entronada, a cadeira bem no centro do universo. Mostrou-me uns papéis.
- São os bilhetes.
- Que bilhetes?
- Eu vou consigo, meu neto.
Foi assim que me vi, acabrunhado, no velho autocarro. Engolíamos poeiras enquanto os alto-falantes espalhavam um roufenho ximandjemandje. A avó Ndzima, gordíssima, esparramada no assento, ia dormindo. No colo enorme, a avó transportava a cangarra com galinhas vivas. Antes de partir, ainda a tentara demover: ao menos fossem pouquitas as aves de criação.
- Poucas como? Se você mesmo disse que lá não semeiam capoeiras.
Quando entramos no hotel, a gerência não autorizou aquela invasão avícola. Todavia, a avó falou tanto e tão alto que lhe abriram alas pelos corredores. Depois de instalados, Ndzima desceu à cozinha. Não me quis como companhia. Demorou tempo de mais. Não poderia estar apenas a entregar os galináceos. Por fim, lá saiu. Vinha de sorriso:
- Pronto, já confirmei sobre o cozinheiro...
- Confirmou o quê, avó?
- Ele é da nossa terra, não há problema. Só falta conhecer quem faz a sua cama.
Aconteceu, depois. Chegado do Ministério, dei pela ausência da avó. Não estava no quarto, nem no hotel. Me urgenciei, aflito, pelas ruas no encalço dela. E deparei com o que viria a repetir-se todas tardes, a vovó Ndzima entre os mendigos, na esquina dos semáforos. Um aperto me minguou o coração: pedinte, a nossa mais-velha?! As luzes do semáforo me chicoteavam o rosto:
- Venha para casa, avó!
- Casa?!
- Para o hotel. Venha.
Passou-se o tempo. Por fim, chegou o dia do regresso à nossa aldeia. Fui ao quarto da vovó para lhe oferecer ajuda para os carregos. Tombou-me o peito ao assomar à porta: ela estava derramada no chão, onde sempre dormira, as tralhas espalhadas sem nenhum propósito de serem embaladas.
- Ainda não fez as malas, avó?
- Vou ficar, meu neto.
O silêncio me atropelou, um riso parvo pincelando-me o rosto.
- Vai ficar, como?
- Não se preocupe. Eu já conheço os cantos disto aqui.
- Vai ficar sozinha?
- Lá, na aldeia, ainda estou mais sozinha.
A sua certeza era tanta que o meu argumento murchou. O autocarro demorou a sair. Quando passamos pela esquina dos semáforos, não tive coragem de olhar para trás.
O verão passou e as chuvadas já não espreitavam os céus quando recebi encomenda de Ndzima. Abri, sôfrego, o envelope. E entre os meus dedos uns dinheiros, velhos e encarquilhados, tombaram no chão da escola. Um bilhete, que ela ditara para que alguém escrevesse, explicava: a avó me pagava uma passagem para que eu a visitasse na cidade. Senti luzes me acendendo o rosto ao ler as últimas linhas da carta: “... agora, neto, durmo aqui perto do semáforo. Faz-me bem aquelas luzinhas, amarelas, vermelhas. Quando fecho os olhos até parece que escuto a fogueira, crepitando em nosso velho quintal...”.
Vocabulário
Ximandjemandje - Dança, ritmo musical.
Capulana - nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco
Valoyi – “deitador da sorte”, curandeiro, feiticeiro.
Incógnito - que ou quem não se conhece, não se sabe quem seja; desconhecido.
Encarquilhados - que estão cheio de rugas, enrugados.
Sôfrego - desejoso e impaciente pela posse ou realização de alguma coisa; insofrido, malsofrido, ansioso.
COUTO, Mia. A avó, a cidade e o semáforo. In: O fio das missangas : contos / Mia Couto. — 1ª ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Releia o trecho a seguir:
“Quando, em casa, anunciei a boa nova, a minha mais-velha não se impressionou com meu orgulho.”
- Matemática | 8.3 Combinação
Uma pizzaria está com uma promoção às quartas feiras em que o cliente que pedir uma pizza de calabresa pode adicionar gratuitamente à pizza até três dentre os seguintes ingredientes: presunto, azeitona, bacon, milho, tomate seco, shimeji.
O número de formas diferentes que uma pessoa pode pedir essa pizza de calabresa levando em consideração a adição (ou não) de acompanhamentos é