(ESPM) ...uma Constituição não é outra coisa que a ata do Pacto Social que fazem entre si os homens, quando se juntam e associam para viver em reunião ou sociedade.
(Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. Citado por Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota in História do Brasil: uma interpretação)
As palavras do Frei Caneca foram proferidas a propósito de crítica ao modelo autocrático-imperial de Pedro I.
Assinale a alternativa que apresente a revolução republicana e separatista que eclodiu no nordeste, ocorrida contra o governo de Pedro I:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 2.1 Palavra e Os Sentidos/Família de Ideias
Texto base: A questão refere-se a um trecho do poema de Cora Coralina – pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nascida na cidade de Goiás – GO (20/8/1889 a 10/4//1985) – , poetisa e contista brasileira. Leia-o e observe-o com atenção. O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes. Fonte: http://www.pensador.info/p/os_melhores_poemas_de_cora_carolina/1/ - 4/11/2009 – adaptado.
Enunciado:
Com um dicionário, escreva o significado das palavras utilizadas no trecho do poema: o saber e a sabedoria. Fique atento aos artigos definidos relacionados.
Para facilitar a atividade, consulte um dicionário
- História - Fundamental | 06. Colonização Espanhola na América
Leia o trecho a seguir
A coroa estipulou que todos os nativos deviam pagar impostos. Como eles não tinham condições de pagar, eles eram obrigados a trabalhar para os colonos que recebiam da Coroa o direito de explorar o trabalho dos nativos em sua propriedade (principalmente domésticos e agrícolas). Por lei, os nativos não podiam ser expulsos da terra, mas eram obrigados a trabalhar nela. Em troca dos trabalhos dos nativos, os colonos deviam garantir a catequese e a defesa.
Disponível em <https://bit.ly/2UJYDGB>. Acesso em 21 jun. 2019
O tipo de relação de trabalho relatado acima foi usado na colonização da América sendo utilizado principalmente pelos
- Biologia | 10.3 Moluscos e Anelídeos
Os moluscos bivalves (ostras e mexilhões) são organismos economicamente importantes como fonte de alimento para o homem, por possuírem alto valor nutritivo. Eles conseguem filtrar grandes volumes de água em poucas horas, daí serem comumente chamados "organismos filtradores", mas, em consequência, podem acumular no seu trato digestivo, altas concentrações de microorganismos e compostos químicos tóxicos, eventualmente presentes na água onde vivem, assim pondo em risco a saúde pública e exercendo grande impacto social e econômico nas áreas de sua criação.
Assinale a afirmação correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Texto base: O senhor das moscas O menino louro deixou-se escorregar ao pé da rocha e avançou rumo à lagoa. Havia tirado o suéter da escola e o carregava agora na mão, mas a camisa cinza estava colada no seu corpo e os cabelos aderiam à sua testa. Em torno dele, um banho de calor: a ampla cicatriz aberta na selva. Avançou com dificuldade por entre trepadeiras e troncos quebrados. Foi quando um pássaro, uma visão de vermelho e amarelo, faiscou, subindo, com um grito de bruxo. Grito que foi ecoado por outro: — Ei! – dizia, — espere um pouco! Os arbustos rasteiros se agitaram, ao lado da escarpa; caiu uma multidão de gotas de chuva, tamborilantes. — Espere um pouco – a voz repetiu. — Fiquei preso. O menino louro parou e puxou as meias com um gesto automático, e a selva, por um instante, fez-se um lugar muito familiar. A voz falou de novo. — Mal posso me mexer com essas trepadeiras. O dono da voz apareceu, retrocedendo por entre os arbustos, deixando os espinhos riscarem um blusão sujo. As rótulas gorduchas dos joelhos também estavam espetadas por espinhos. Ele se abaixou, tirou cuidadosamente os espinhos e se virou. Era mais baixo que o menino louro e muito gordo. Avançou, procurando pôr os pés em lugar seguro e, então, deu uma olhada pelos óculos grossos. — Onde está o homem do megafone? O menino louro balançou a cabeça. — Isto é uma ilha. Pelo menos, acho que é. Há recifes no mar. Talvez não haja nenhum adulto aqui. O menino gordo parecia espantado. — Mas havia aquele piloto. E ele não estava na cabina de passageiros, ficou lá na frente. O menino louro, apertando os olhos, examinava o recife. — Todos aqueles meninos – continuou o gordinho, — entre eles deve haver alguns que escaparam. Deve mesmo, não é? O menino louro começou a andar do modo mais casual possível, rumo à água. Tentava agir normalmente e não parecer desinteressado demais, mas já o menino gordo corria atrás dele. — Não há nenhum adulto aqui? — Acho que não. GOLDING, William. O senhor das moscas. Trad. Geraldo Galvão Ferraz. Rio de Janeiro: O Globo;
São Paulo: Folha de S.Paulo, 2003. p. 9. Fragmento.
Enunciado:
Leia as afirmações a seguir.
I. Na expressão “ampla cicatriz aberta na selva” (§ 1), a palavra sublinhada refere-se a uma clareira aberta pela derrubada de árvores.
II. A fala “— Onde está o homem do megafone?” (§ 8) pertence ao menino louro.
III. Em “deve haver alguns que escaparam” (§ 13), o verbo sublinhado significa “sobreviveram”.
Estão corretas:
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(ESCOLA NAVAL) Sobre o mar e o navio
Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.
Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baías e enseadas.
Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a.C. ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.
As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos. O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a.C.), mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar.
O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram.
Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas, em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação dos ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n’água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.
O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.
CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In: __________. Uma história das Guerras Navais:
o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos.
Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398
Leia o trecho a seguir:
“[...] como fez o comandante naval Temístocles, em 480 a.C. ao atrair as forças persas para a baía de Salamina [...]” (3º parágrafo)
De acordo com a orientação argumentativa do texto, assinale a opção em que o significado discursivo da palavra destacada acima está correto: